O Efervescente

Em directo de um congresso médico: uma portuguesa acabou de atender o telemóvel enquanto decorria uma conferencia. Três nórdicas ofereceram-lhe um olhar chocado e assassino. Um pouco mais ao lado, outro português divulgava o episódio na net (mas sem que ninguém visse).

Quando recebemos um mail da Autoridade Tributária cheio de palavras como "fatura" ou "efetiva" percebemos que somos governados por um bando de azeiteiros que só nos quer sacar dinheiro.

Obama vai ganhar. Porque é o melhor, porque é protegido pelas elites intelectuais, culturais e artísticas, porque ganhou o Nobel, porque sabe falar, porque tem charme e sobretudo porque soube ser pragmático na hora de governar: Guantánamo continua aberta, as tropas ainda não regressaram, o desemprego bate diariamente mínimos históricos, a economia cresce apesar da maior crise dos últimos 80 anos e Bin Laden está morto. Melhor era difícil. Aliás, era impossível.
No entanto, Romney está muito longe de ser o pateta mórmon que por aí se pinta. É um político com garra, que sabe o que diz e que também daria um excelente presidente, apesar dos Todd Akins que o rodeiam.
Comparar a escolha Romney/Obama com a escolha Passos/Tozé é patético. Para os americanos, escolher é fácil - como diz o povo, eles que nos mostrem o seu caixote do lixo.