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terça-feira, abril 28, 2009

Vatican Press Release:

"Be all Women informed that lying in bed, naked, entangled with somebody and screaming: *Oh my God* *Oh my God* *Oh my God* WILL NOT be considered PRAYING"


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sexta-feira, abril 24, 2009

A mais recente das minhas desculpas para não escrever neste blogue pode ser consultada aqui:



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quarta-feira, abril 15, 2009

A primeira obra do futuro presidente da Câmara de Estarreja, Fernando Mendonça, que mesmo sem nunca ter exercido o cargo já tem mais para mostrar do que José Eduardo de Matos após 100, perdão, 8 anos de solidão

Comunicado do PS de Estarreja:

Ideia defendida pelo PS Estarreja em Setembro passado

adoptada agora pelo Governo

ESTARREJA VAI TER UM NOVO HOSPITAL,

APESAR DA TOTAL FALTA DE VISÃO POLÍTICA

DO ACTUAL PRESIDENTE DA CÂMARA

O Partido Socialista de Estarreja não podia estar mais satisfeito com a decisão do Governo em construir um novo hospital em Estarreja.

Este processo nasceu da posição assumida pelo PS local em Setembro último, que entendia que os 2 milhões de euros que o Governo pretendia investir na construção de uma Unidade de Cuidados Continuados no Hospital Visconde de Salreu, deveriam ser aproveitados para a construção de um hospital novo, construído de raiz, para o efeito, na Teixugueira, num terreno que pertence ao município de Estarreja, localizado por trás do quartel dos Bombeiros e aproveitando parte das instalações novas, mas desocupadas, do Centro de Saúde de Estarreja.

Quando o PS Estarreja apresentou a ideia, baseada num estudo que nos foi dado a conhecer pela Administração do HVS, liderada pelo Dr. Rui Crisóstomo, o PSD considerou que a ideia não tinha “qualquer viabilidade” e o CDS, por seu turno, considerou a proposta “irrealista”.

Entre Setembro e o dia de hoje, muito foi feito pela deputada da Assembleia da República e Presidente da Comissão Política Concelhia, Marisa Macedo, que liderou o processo. Foi, aliás, a ela própria que o CDS (parceiro da coligação que governa Estarreja) prometeu na edição de 19.09.2009, do Jornal de Estarreja, “um voto de louvor, bem como a atribuição de uma medalha de mérito municipal concelhia pelos bons ofícios praticados”, caso “conseguisse o hospital para Estarreja”.

Ao longo deste tempo de intensa luta para convencer o Governo a alterar a sua decisão de construir um “paralelepípedo” por cima do actual hospital, assente em pilares, onde se pretendia gastar 2 milhões de euros, com todos os prejuízos inerentes não só à estética, como à continuidade da prestação de cuidados de saúde pelo hospital, o Presidente da Câmara de Estarreja, José Eduardo de Matos, nunca se colocou ao lado do PS, defendendo que o que interessava era que viessem os 2 milhões de euros. Para cúmulo, defendeu ainda, em Fevereiro último, o “Hospital Ria Norte”, a ser localizado em Ovar, juntando-se assim à pretensão do presidente da Câmara daquela cidade vareira, o que teria por consequência o encerramento definitivo do Hospital Visconde de Salreu e a dependência dos estarrejenses face a Ovar, para terem acesso aos cuidados de saúde!

Mais uma vez, Estarreja vai ter uma obra digna desse nome, porque as pessoas do PS que exercem cargos políticos não desistem perante as adversidades e lutam até ao fim pelas ideias em que acreditam, com clareza e determinação, apesar da total falta de visão e de sentido político do actual Presidente da Câmara de Estarreja, que se contenta sempre com muito pouco, sem qualquer capacidade de liderança e de luta.

É por isso que Estarreja definha, sem rumo e estratégia de futuro, como está, aliás, à vista de todos.

Neste grande objectivo que agora se concretiza, o PS Estarreja enaltece o trabalho e o empenho do ex-presidente do Conselho de Administração do HVS, Rui Crisóstomo; do Candidato à Câmara Municipal de Estarreja pelo Partido Socialista, Fernando Mendonça; do Deputado na Assembleia da República e Presidente da Federação distrital de Aveiro do PS, Afonso Candal; e, naturalmente, da Deputada à Assembleia da Republica e Presidente do PS Estarreja, Marisa Macedo.

PS - Há que dar os parabéns a Marisa Macedo e Fernando Mendonça por esta importantíssima vitória política e pessoal, contra tudo e contra todos. Estarreja deve ser o único caso de um concelho que recebe um hospital contra a vontade do seu Presidente de Câmara. Talvez isto tenha sido possível por se saber que José Eduardo está de saída. De qualquer modo, não deixa de ser um feito politicamente notável.

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terça-feira, abril 07, 2009

"A ANF aproveita a oportunidade para confirmar que, desde que a iniciativa arrancou, os doentes portugueses já pouparam 101 milhares de euros e o Serviço Nacional de Saúde 86 milhares de euros, totalizando a poupança 187 milhares de euros em apenas 5 dias"
(comunicado da ANF)
"O bastonário da Ordem dos Médicos afirmou, esta terça-feira, que a troca de medicamentos prescritos pelo médicos por genéricos é uma «guerra económica» que envolve o monopólio das farmácias, os fabricantes dos medicamentos e o Governo."
(IOL Diário)

A primeira nota verdadeiramente original a registar neste debate é a opção da ANF pela palavra "milhares" em detrimento de "mil" - se dissermos a frase muito depressa ou se lermos a notícia na diagonal, facilmente o número ganhará mais 3 zeros e estaremos já a discutir milhões :)
Depois de uma reacção inicial um pouco trapalhona, Pedro Nunes afinou o diapasão e centrou a discussão no ponto que mais interessa à OM (e, paradoxalmente, também à própria ANF): esta é de facto, tão só e apenas, uma guerra económica (claro que há também aqui um problemazito de soberania perante um caso de desobediência civil a uma lei da nação, mas isso agora não interessa nada).
Não gosto de medicamentos genéricos. Acho-os muito mais uma operação comercial do que ciência e, como tal, considero que a respectiva utilização é uma questão meramente administrativa e, como tal, menor e essencialmente dependente dos humores dos legisladores e administradores de serviços de saúde.
De facto, em termos técnicos todos sabemos que a bioequivalência entre dois medicamentos é determinada com base em dois parâmetros farmacocinéticos: a área sob a curva concentração-tempo (AUC) e a concentração plasmática máxima. Considera-se que existe bioequivalência quando o intervalo de confiança a 90% da razão entre o genérico e o medicamento de referência para a AUC e para a Cmax estão dentro de um intervalo 80 a 125%. Este critério é usado praticamente em todo o mundo e não há verdadeiramente quem o conteste sob o ponto de vista técnico.
Aliás, este limite de 80 a 125% é o mesmo a que o fabricante da molécula original deve obedecer, por comparação com o medicamento usado nos ensaios clínicos. Ou seja, na prática mesmo os medicamentos originais são na realidade "genéricos" dos que foram utilizados em ensaios clínicos.
Em Portugal e no resto do mundo a forma como circulam os genéricos é uma autêntica bandalheira: há princípios activos para os quais existem mais de 150 apresentações diferentes, há marcas de genéricos que subcontratam o fabrico a várias fábricas diferentes (em Portugal e no estrangeiro), há genéricos feitos na mesma fábrica que medicamentos de marca e comercializados pelas mesmas empresas que fabricam os originais (e que desse modo concorrem contra si próprias), há genéricos feitos sabe-se lá como na Índia, etc.
Hoje em dia a típica empresa de genéricos consiste num escritório, com um computador em cima da mesa, onde um indivíduo de meia idade, óculos e cabelo grisalho faz meia dúzia de telefonemas a pedir orçamentos a diferentes fábricas para produzir as AIMs que adquiriu a alguém. Os medicamentos são fabricados por quem der o melhor preço e depois são os delegados de propaganda médica quem no terreno trava as batalhas pela prescrição. E é aqui que está o busílis da questão: como as margens são bastante grandes, entra-se numa luta pelo controlo do ponto de decisão entre as diferentes marcas - com a interessante nuance de que os bónus dados aos farmacêuticos são bastante mais caros que os oferecidos aos médicos... :)
E desta forma se compreendem todas as posições tornadas públicas recentemente: a ANF procura verticalizar o sector antes de lançar a sua linha de genéricos; a OM tenta segurar o que pode; o governo em ano de eleições e de crise não pode nem chatear os médicos, nem pôr os utentes a pagar mais; a indústria não gosta de perder o controlo da situação.
Da minha parte estou-me nas tintas: estamos no ano de dois milhares e nove e já deveríamos ter maturidade suficiente para reduzir isto tudo ao essencial - prescrição por DCI, tal como nos hospitais e na maioria dos países civilizados. Não é decente a existência de barreiras administrativas ao consumo de medicamentos mais baratos!

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