terça-feira, abril 06, 2004
Depois de uma breve ausência, aqui fica a primeira de uma série de notas:
Infelizmente João Soares confirma-se como candidato à liderança do PS. Quando me lembro do seu comício de encerramento da última campanha para as legislativas, até sinto um fresquinho na espinha... para quem não se lembra, a campanha de JS acabou com os candidatos da coligação PS/PCP de braços dados a gritarem "25 de Abril, Sempre!" (estávamos em Dezembro!). Ora, os lisboetas responderam-lhes à letra... e o que é mais grave é que chegaram ao desespero de preferirem ter um Presidente da Câmara como Santana Lopes a um indivíduo como João Soares! O grito de "25 de Abril Sempre!" naquele momento é menos desesperado do que à partida se poderia pensar: é que a revolução de Abril é precisamente o único ponto de união entre PS e PCP. Se não falassem do 25 de Abril, de que é que poderiam falar? Mesmo em Dezembro e no fim de um mandato no qual deveria haver obras para elogiar e projectos para o futuro para animar o povo, o 25 de Abril teve que ser chamado como elemento de unificação de tão disparatada coligação, o que diz bem da natureza e solidez da mesma... o único cenário ainda mais ridículo seria uma inacreditável (e eleitoralmente imperdoável...) união do PS ao Bloco de Esquerda!
(O quê... o Jorge Coelho já falou nisto?! Ainda bem que estamos numa época de redenção como a páscoa... Valha-nos Deus!)
Infelizmente João Soares confirma-se como candidato à liderança do PS. Quando me lembro do seu comício de encerramento da última campanha para as legislativas, até sinto um fresquinho na espinha... para quem não se lembra, a campanha de JS acabou com os candidatos da coligação PS/PCP de braços dados a gritarem "25 de Abril, Sempre!" (estávamos em Dezembro!). Ora, os lisboetas responderam-lhes à letra... e o que é mais grave é que chegaram ao desespero de preferirem ter um Presidente da Câmara como Santana Lopes a um indivíduo como João Soares! O grito de "25 de Abril Sempre!" naquele momento é menos desesperado do que à partida se poderia pensar: é que a revolução de Abril é precisamente o único ponto de união entre PS e PCP. Se não falassem do 25 de Abril, de que é que poderiam falar? Mesmo em Dezembro e no fim de um mandato no qual deveria haver obras para elogiar e projectos para o futuro para animar o povo, o 25 de Abril teve que ser chamado como elemento de unificação de tão disparatada coligação, o que diz bem da natureza e solidez da mesma... o único cenário ainda mais ridículo seria uma inacreditável (e eleitoralmente imperdoável...) união do PS ao Bloco de Esquerda!
(O quê... o Jorge Coelho já falou nisto?! Ainda bem que estamos numa época de redenção como a páscoa... Valha-nos Deus!)
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