quarta-feira, julho 14, 2004
O José Cláudio Vital tem promovido uma curiosa votação sobre as vantagens e desvantagens de se ter Santana Lopes no governo (ou na liderança do PSD?). Aqui fica o meu contributo:
Vantagens
As únicas que conheço são-no apenas para o próprio, para o seu séquito de assessores e para o seu partido enquanto organização que luta por vitórias eleitorais. Quer se queira, quer não, Santana Lopes é um ganhador de eleições profissional. É populista e por isso é popular. Apesar de não saber o que fazer com as vitórias eleitorais, Santana está disposto a submeter-se todos os sacrifícios para garantir o seu sucesso, mesmo que esse venha acompanhado de inevitáveis consequências nefastas na (falta de) qualidade com que exerce os cargos que tem ocupado, desde a Secretaria de Estado da Cultura (!!!!) à presidência do Sporting ou da Câmara de Lisboa...
Desvantagens
Há um post no Serra-a-Velha que fala por si. Mas é sempre engraçado recordar alguns dos maiores flops da carreira de Santana:
- Falar dos concertos de Chopin para violino como sendo as suas músicas favoritas, quando se sabe que Chopin nunca escreveu para violino. Quando disse esta frase, Santana era Secretário de Estado da Cultura...
- O romance com Christiane Torloni e a respectiva roupa suja lavada em público;
- As previsões astrológicas (Durão Barroso chegou a chamar-lhe "Zandinga") em que dizia que estava escrito que um dia iria ser líder do PSD;
- A presidência do Sporting;
- O acesso aéreo que iria ligar as esplanadas da Figueira da Foz à praia (obra nunca realizada);
- A promessa de um estádio de 30 mil lugares para a Figueira da Foz (obra nunca realizada);
- A promessa de transformação do aeródromo da Figueira num aeroporto com voos regulares (obra nunca realizada);
- A promessa de transformação da "margem sul" da Figueira numa zona "tipo Docas" (obra nunca realizada);
- O anúncio público de abandono da política, com pedido de audiência ao Presidente da República;
- A promessa implícita de candidatura à Câmara Municipal de Coimbra;
- O casino no Parque Meyer;
- O casino no Jardim do Tabaco;
- O túnel do Marquês;
... e as desvantagens de se ter um primeiro ministro capaz de tudo isto são, obviamente, óbvias.
É completamente absurdo que alguém com este currículo chegue um dia a primeiro-ministro de um país civilizado, mesmo que sem eleições (nem sequer no próprio partido...). Aliás, estou convencido que se Durão pedisse ao partido, de uma forma não condicionada como esta, que indicasse um sucessor para o seu lugar, os militantes do PSD nunca elegeriam Santana Lopes.
Oportunamente falarei do PSD, de Durão Barroso, de Jorge Sampaio e do Ninho de Vespas, perdão, do PS actual.
Vantagens
As únicas que conheço são-no apenas para o próprio, para o seu séquito de assessores e para o seu partido enquanto organização que luta por vitórias eleitorais. Quer se queira, quer não, Santana Lopes é um ganhador de eleições profissional. É populista e por isso é popular. Apesar de não saber o que fazer com as vitórias eleitorais, Santana está disposto a submeter-se todos os sacrifícios para garantir o seu sucesso, mesmo que esse venha acompanhado de inevitáveis consequências nefastas na (falta de) qualidade com que exerce os cargos que tem ocupado, desde a Secretaria de Estado da Cultura (!!!!) à presidência do Sporting ou da Câmara de Lisboa...
Desvantagens
Há um post no Serra-a-Velha que fala por si. Mas é sempre engraçado recordar alguns dos maiores flops da carreira de Santana:
- Falar dos concertos de Chopin para violino como sendo as suas músicas favoritas, quando se sabe que Chopin nunca escreveu para violino. Quando disse esta frase, Santana era Secretário de Estado da Cultura...
- O romance com Christiane Torloni e a respectiva roupa suja lavada em público;
- As previsões astrológicas (Durão Barroso chegou a chamar-lhe "Zandinga") em que dizia que estava escrito que um dia iria ser líder do PSD;
- A presidência do Sporting;
- O acesso aéreo que iria ligar as esplanadas da Figueira da Foz à praia (obra nunca realizada);
- A promessa de um estádio de 30 mil lugares para a Figueira da Foz (obra nunca realizada);
- A promessa de transformação do aeródromo da Figueira num aeroporto com voos regulares (obra nunca realizada);
- A promessa de transformação da "margem sul" da Figueira numa zona "tipo Docas" (obra nunca realizada);
- O anúncio público de abandono da política, com pedido de audiência ao Presidente da República;
- A promessa implícita de candidatura à Câmara Municipal de Coimbra;
- O casino no Parque Meyer;
- O casino no Jardim do Tabaco;
- O túnel do Marquês;
... e as desvantagens de se ter um primeiro ministro capaz de tudo isto são, obviamente, óbvias.
É completamente absurdo que alguém com este currículo chegue um dia a primeiro-ministro de um país civilizado, mesmo que sem eleições (nem sequer no próprio partido...). Aliás, estou convencido que se Durão pedisse ao partido, de uma forma não condicionada como esta, que indicasse um sucessor para o seu lugar, os militantes do PSD nunca elegeriam Santana Lopes.
Oportunamente falarei do PSD, de Durão Barroso, de Jorge Sampaio e do Ninho de Vespas, perdão, do PS actual.
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