domingo, julho 18, 2004
Recebi alguns protestos em relação ao post anterior, mesmo de pessoas que eu sei que concordam comigo em relação aos assuntos abordados. Ou seja, tenho que concluir que não me soube expressar adequadamente e porisso aqui ficam algumas clarificações:
1. Eu acho que o erro de Jorge Sampaio não esteve na nomeação de Santana, mas sim no momento em que autorizou Durão Barroso a sair;
2. Eu não considero Jorge Sampaio o "Freitas do Amaral da esquerda". Esta referência apenas está no texto como alusão ao modo como algumas pessoas "de esquerda", supostamente a maioria dos eleitores do actual PR, encaram (injustamente, na minha opinião) a nomeação de Santana em vez da convocação de eleições. Ao contrário de Freitas do Amaral, que actualmente defende de uma forma pública e consistente ideias semelhantes às do Bloco de Esquerda, depois de ter sido o fundador do partido mais à direita da nossa democracia, Jorge Sampaio não alterou as suas convicções - o facto de não ter convocado eleições não foi um acto ideológico, mas apenas o resultado de uma reflexão pessoal sobre qual seria a melhor solução para o país;
3. Embora eu não concorde com a decisão de Sampaio em relação às eleições, dou-lhe o benefício da dúvida: Sampaio escolheu a solução mais difícil em vez da fácil satisfação imediata do seu eleitorado e tenho a certeza de que reflectiu profundamente sobre as consequências da sua escolha. Para além disso, tenho a certeza de que Sampaio estaria naquele momento certamente muito mais bem informado do que eu (e a população em geral) em relação à guerra de clãs que se vivia no interior do PS.
1. Eu acho que o erro de Jorge Sampaio não esteve na nomeação de Santana, mas sim no momento em que autorizou Durão Barroso a sair;
2. Eu não considero Jorge Sampaio o "Freitas do Amaral da esquerda". Esta referência apenas está no texto como alusão ao modo como algumas pessoas "de esquerda", supostamente a maioria dos eleitores do actual PR, encaram (injustamente, na minha opinião) a nomeação de Santana em vez da convocação de eleições. Ao contrário de Freitas do Amaral, que actualmente defende de uma forma pública e consistente ideias semelhantes às do Bloco de Esquerda, depois de ter sido o fundador do partido mais à direita da nossa democracia, Jorge Sampaio não alterou as suas convicções - o facto de não ter convocado eleições não foi um acto ideológico, mas apenas o resultado de uma reflexão pessoal sobre qual seria a melhor solução para o país;
3. Embora eu não concorde com a decisão de Sampaio em relação às eleições, dou-lhe o benefício da dúvida: Sampaio escolheu a solução mais difícil em vez da fácil satisfação imediata do seu eleitorado e tenho a certeza de que reflectiu profundamente sobre as consequências da sua escolha. Para além disso, tenho a certeza de que Sampaio estaria naquele momento certamente muito mais bem informado do que eu (e a população em geral) em relação à guerra de clãs que se vivia no interior do PS.
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