domingo, novembro 14, 2004
É irresistível voltar a escrever sobre o congresso do PSD. Ao ver nas televisões o resumo do dia de ontem, percebi que Santana Lopes protagoniza uma experiência até agora inédita na política portuguesa: penso que é a primeira vez que o primeiro-ministro e líder de um dos maiores partidos está sozinho com as bases, isto é, não tem o apoio da elite intelectual e ideológica do seu próprio partido.
De facto, talvez devido ao facto de ter passado 12 dos últimos 18 anos no poder, o PSD é provavelmente o partido português com uma maior riqueza de figuras relevantes. E se olharmos para este congresso, não vemos lá personalidades como Marcelo Rebelo de Sousa, Cavaco Silva, Pacheco Pereira, Manuela Ferreira Leite, António Borges, Braga de Macedo, Eduardo Catroga, Teresa Gouveia, Miguel Cadilhe, Leonor Beleza, Carlos Tavares, etc. (pelo menos não aparecem nas TVs, o que quer dizer que se estão presentes, estão calados). Marques Mendes apareceu mas estava contra. Isto é, sobraram os Morais Sarmentos (elevado à condição de grande figura do partido...) e o povo. O que não chega para manter um partido no poder.
De facto, talvez devido ao facto de ter passado 12 dos últimos 18 anos no poder, o PSD é provavelmente o partido português com uma maior riqueza de figuras relevantes. E se olharmos para este congresso, não vemos lá personalidades como Marcelo Rebelo de Sousa, Cavaco Silva, Pacheco Pereira, Manuela Ferreira Leite, António Borges, Braga de Macedo, Eduardo Catroga, Teresa Gouveia, Miguel Cadilhe, Leonor Beleza, Carlos Tavares, etc. (pelo menos não aparecem nas TVs, o que quer dizer que se estão presentes, estão calados). Marques Mendes apareceu mas estava contra. Isto é, sobraram os Morais Sarmentos (elevado à condição de grande figura do partido...) e o povo. O que não chega para manter um partido no poder.
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