quinta-feira, novembro 25, 2004
O Armando Tavares enviou para a redacção do Estarreja Efervescente este texto, que fala sobre o estranho desaparecimento de várias árvores centenárias no local onde está actualmente em construção a rotunda do hospital. Aqui fica o protesto, que também já saiu no Jornal da Ria:
Foi quase o 11 de Setembro
Foi quase um 11 de Setembro. Foi quase em Setembro (raiavam os primeiros dias de Novembro). Foram quase 11. Sete ou oito, não importa saber ao certo. Que foi um atentado ambiental, disso não há duvidas. Seis, sete ou oito, ou até uma só árvore centenária, cortada sem dó nem piedade. Cortadas pelo pé, para depois se arrancar as raízes às entranhas da terra, assim, a sangue frio. Torturar desta forma o ambiente é progredir? Seria necessário tal razia? Não haveria alternativas? Não se pode parar o desenvolvimento, mas prosperar, violando desta forma bruta e cruel um património florestal que já é tão pouco, será louvável? Creio que não. Não estou falar de pequenos arbustos, de silvas muito menos, mas sim de plátanos, essas pequenas árvores centenárias outrora plantadas junto ao nosso rio, que já ninguém se lembra de ver nascer, mas que muitos de nós vimos agora morrer. Como morrem as árvores. De pé.
Se é assim que se limpa Estarreja, prefiro sem hesitar... a sujidade!
Nota: alguém sabe o que aconteceu às ditas árvores? Ou quem é que ficou com a madeira? Aguardam-se respostas na secção de comentários deste blogue VJS.
Foi quase o 11 de Setembro
Foi quase um 11 de Setembro. Foi quase em Setembro (raiavam os primeiros dias de Novembro). Foram quase 11. Sete ou oito, não importa saber ao certo. Que foi um atentado ambiental, disso não há duvidas. Seis, sete ou oito, ou até uma só árvore centenária, cortada sem dó nem piedade. Cortadas pelo pé, para depois se arrancar as raízes às entranhas da terra, assim, a sangue frio. Torturar desta forma o ambiente é progredir? Seria necessário tal razia? Não haveria alternativas? Não se pode parar o desenvolvimento, mas prosperar, violando desta forma bruta e cruel um património florestal que já é tão pouco, será louvável? Creio que não. Não estou falar de pequenos arbustos, de silvas muito menos, mas sim de plátanos, essas pequenas árvores centenárias outrora plantadas junto ao nosso rio, que já ninguém se lembra de ver nascer, mas que muitos de nós vimos agora morrer. Como morrem as árvores. De pé.
Se é assim que se limpa Estarreja, prefiro sem hesitar... a sujidade!
Nota: alguém sabe o que aconteceu às ditas árvores? Ou quem é que ficou com a madeira? Aguardam-se respostas na secção de comentários deste blogue VJS.
Comments:
Enviar um comentário