quinta-feira, maio 19, 2005
Numa coisa o Jose Matos tem razao. Em alguns aspectos, a seccao de comentarios deste blogue tem-se revelado um autentico circo. Nao dos irmaos Cardinali, mas romano, dada a violencia despropositada (e provavelmente comprometida - se calhar e o que acontece quando se poe sal em algumas feridas...) de alguns dos comentadores. A melhor defesa nao e sempre o ataque. E mesmo que os comentadores entrem em disputas entre si, nao me parece adequado que arrastem outras pessoas para a lama em que vivem atolados.
Gostaria de fazer um ponto da situacao, para que nao se perca o rumo a discussao:
- O "caso Mariazinha": a lei permite e ate obriga a que o Presidente da Camara actue como juiz em casos que envolvem pessoas com as quais tem um mau relacionamento publicamente assumido. O bom senso minimo mandaria que neste caso Jose Eduardo de Matos se salvaguardasse, limitando-se a aplicar o parecer tecnico do departamento juridico da CME. Se o fizesse, ninguem o poderia acusar de nada. A partir do momento em que toma a decisao de aplicar uma sancao mais grave que a proposta pelos juristas da CME (se este facto se confirmar), ha que apresentar justificacoes. Especialmente em casos particularmente sensiveis, como o da D. Mariazinha, com quem o Dr. Jose Eduardo tem as relacoes que se conhecem. Por isso, e ate que as coisas se esclarecam, a discussao continua em aberto...
- O "caso do(a) jornalista": trata-se de um concurso publico que esta a decorrer, do qual o Jose Matos (precipitadamente) revelou alguns pormenores. A vantagem dos concursos publicos e que eles sao isso mesmo: publicos. E portanto os resultados serao divulgados para toda a gente. Nesse momento sera possivel esclarecer enventuais duvidas. A unica questao que me parece ser legitimo levantar sobre este concurso e a da sua necessidade: a 6 meses das eleicoes e num tempo de vacas magras, a contratacao de um jornalista (que normalmente e alguem cuja funcao e divulgar o trabalho da camara) para o quadro da CME tambem revela alguma falta de bom senso. E quem acaba por sofrer com isso e naturalmente o vencedor do concurso, cujo merito e posto em causa pela precipitacao e polemica em torno da sua contratacao.
PS - Apesar de ja ter ouvido boatos sobre os casos "Mariazinha" e "jornalista" ha algum tempo, tinha decidido que nao havia de ser eu a traze-los para a discussao na blogosfera. No entanto, os multiplos comentarios anonimos e os textos (assinados) do Jose Matos tornaram este temas inevitaveis...
Gostaria de fazer um ponto da situacao, para que nao se perca o rumo a discussao:
- O "caso Mariazinha": a lei permite e ate obriga a que o Presidente da Camara actue como juiz em casos que envolvem pessoas com as quais tem um mau relacionamento publicamente assumido. O bom senso minimo mandaria que neste caso Jose Eduardo de Matos se salvaguardasse, limitando-se a aplicar o parecer tecnico do departamento juridico da CME. Se o fizesse, ninguem o poderia acusar de nada. A partir do momento em que toma a decisao de aplicar uma sancao mais grave que a proposta pelos juristas da CME (se este facto se confirmar), ha que apresentar justificacoes. Especialmente em casos particularmente sensiveis, como o da D. Mariazinha, com quem o Dr. Jose Eduardo tem as relacoes que se conhecem. Por isso, e ate que as coisas se esclarecam, a discussao continua em aberto...
- O "caso do(a) jornalista": trata-se de um concurso publico que esta a decorrer, do qual o Jose Matos (precipitadamente) revelou alguns pormenores. A vantagem dos concursos publicos e que eles sao isso mesmo: publicos. E portanto os resultados serao divulgados para toda a gente. Nesse momento sera possivel esclarecer enventuais duvidas. A unica questao que me parece ser legitimo levantar sobre este concurso e a da sua necessidade: a 6 meses das eleicoes e num tempo de vacas magras, a contratacao de um jornalista (que normalmente e alguem cuja funcao e divulgar o trabalho da camara) para o quadro da CME tambem revela alguma falta de bom senso. E quem acaba por sofrer com isso e naturalmente o vencedor do concurso, cujo merito e posto em causa pela precipitacao e polemica em torno da sua contratacao.
PS - Apesar de ja ter ouvido boatos sobre os casos "Mariazinha" e "jornalista" ha algum tempo, tinha decidido que nao havia de ser eu a traze-los para a discussao na blogosfera. No entanto, os multiplos comentarios anonimos e os textos (assinados) do Jose Matos tornaram este temas inevitaveis...
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