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sábado, junho 11, 2005

José António Saraiva

Já há alguns anos que tinha por ele um odiozinho de estimação. Sempre o achei medíocre nas opiniões, mau na qualidade de escrita, curto na compreensão do fenómeno político e sobretudo extremamente presunçoso na forma como opina (apesar de toda a opinião escrita ter o seu quê de presunção). Mas a entrevista que esta semana enche uma enormidade de páginas da "Única" foi longe de mais: para além de confirmar tudo o que atrás escrevi, nota-se um fenómeno de culto do líder incompatível com o tipo de jornalismo que se espera do Expresso. Poder-se-á dizer que JAS tem pelo menos o mérito de ter conduzido o Expresso à influência e estatuto que este jornal hoje tem. Na minha opinião estas conquistas foram conseguidas apesar de JAS e não à custa de JAS. Porque é impossível que um indivíduo que dá uma entrevista daquelas ao próprio jornal que dirige não seja tudo o que eu atrás escrevi. E se calhar muito mais.

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