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sexta-feira, agosto 26, 2005

O John Fast é um leitor do Estarreja Efervescente particularmente bem informado do que se passa no Ministério da Saúde. Aqui ficam pequenos excertos de alguns dos mails que ele me enviou:

"Sócrates fez 4 promessas: 1. preço mais baixo; 2. melhor acesso; 3. a mesma segurança que nas farmácias; 4. emprego para os jovens farmacêuticos. Duas já caíram (3 e 4). Uma das outras duas também irá cair porque quem “vende” acesso (lojas de conveniência) pratica preços mais altos e quem “vende” preço restringe o acesso (porque massifica). Neste caso, presume-se que não irão dizer que a culpa é da ANF. Pelo contrário, Sócrates corre o risco de precisar da ANF para lhe dar uma mãozinha na implementação da medida – veja-se o namoro da associação dos gasolineiros, da Galp, dos grandes comerciantes, da associação dos restaurantes... -, criando uma rede que garanta o acesso (e que faça com que os portugueses cheguem à conclusão que o preço nas farmácias é baixo...). "

"Na mesma entrevista do cartel, ao Jornal da Noite da SIC, o seu amigo “incendiário” introduziu um segmento novo: também as perfumarias irão vender medicamentos. Ele fala com conhecimento de causa ou informação directa ou o que se quiser chamar, porque é tio da Raquel Barreiros Faria, uma das donas das cadeias Perfumes & Companhia e 5ª Essência. 2. Entretanto, como não conseguiu que a Comissão Técnica do Medicamento (do Infarmed) fizesse a lista como ele queria, vem agora dizer que não é precisa lista – “saem” das farmácias todos os medicamentos não sujeitos a prescrição médica e sem comparticipação. "

"O Correio da Manhã fala hoje num alegado interesse do ministro no negócio de perfumarias (coisas de família). O Jornal de Notícias diz que o ministro deitou para o lixo o relatório técnico da Comissão de Avaliação do Medicamento porque com o número de medicamentos definido pela Comissão os comerciantes interessados deixavam de o estar. São coisas que ajudam a compreender."

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