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quinta-feira, setembro 22, 2005

Desonestidade intelectual

Não há outra forma de descrever este post do José Matos.
Todos sabem que de facto se gastou mais dinheiro em Estarreja nos últimos quatro anos do que nos anteriores. Isso é inquestionável e nunca ninguém o pôs em causa. E ao contrário do que o argumentário do PSD tenta fazer passar, a oposição nunca afirmou o contrário: o PSD criou um argumento que a oposição não utiliza e defende-se dele, tentando projectar uma imagem de partido sério que se bate contra os que tentam enganar o povo.
O que a oposição diz e sempre disse é que se há dinheiro para gastar é porque alguém o conseguiu. E esse alguém não foi o Dr. José Eduardo de Matos, que se limitou a gerir (mal e lentamente) os fundos conquistados no tempo do PS, para já não falar nas oportunidades perdidas: o anterior Presidente da Câmara de Estarreja, em Fevereiro de 2002, disse em plena Assembleia Municipal extraordinária que tinha garantias do financiamento do Parque Industrial e que estaria disposto a colaborar com o novo executivo, explicando o que se deveria fazer. José Eduardo de Matos recusou orgulhosamente. E esse orgulho custou mais de 1 milhão de contos a Estarreja.
O que o José Matos deveria comparar era a o valor do investimento conseguido pelo PS com o investimento conseguido pelo PSD/CDS, para já não falar no investimento perdido pelos partidos da coligação.
O investimento do concelho de Estarreja pode ser comparado com um carro que circulava a alta velocidade e cada vez mais depressa, que em 16 de Dezembro de 2001 foi obrigado a travar a fundo. E tal como para qualquer carro que circule nessas condições, em que a distância de travagem necessária para que o carro se imobilize completamente é considerável, o investimento em Estarreja ainda aguentou 4 anos e vai durar ainda mais 1 ou 2.
A questão que todos colocam é o que é que vai acontecer ao concelho quando o cinema, a biblioteca, a praça do município, etc. estiverem finalmente concluídos... nesse caso (se JEM continuar), restarão as rotundas, os portões, as bateiras e o porco no espeto.
Porque a avaliar pelo que se passou até agora não haverá dinheiro nem dinâmica para mais nada.

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