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sexta-feira, setembro 30, 2005

A Máquina

A forma como a máquina de propaganda ao serviço da Câmara Municipal de Estarreja funciona é de facto brilhante e muito difícil de combater. Veja-se a forma como no site da CME se noticia a inauguração, a 10 dias das eleições, de uma capela mortuária em Fermelã. Quem lê as notícias e vê as imagens quase que fica com vontade de começar já a usar as novas instalações!
Aqui ficam o texto e as fotos, pois aos links poucos vão:
A nova Casa Mortuária de Fermelã foi inaugurada no Dia do Padroeiro da Freguesia, S. Miguel. Velho anseio da população, a obra é o “produto de três longos anos de trabalho”, disse o Presidente da Junta, Sílvio Marques, durante a cerimónia de inauguração. Da responsabilidade da Junta, o novo edifício custou cerca de 50 mil euros.A Paróquia cedeu o terreno à Junta e a Câmara Municipal de Estarreja elaborou o projecto. O trabalho em parceria resultou “numa das melhores Capelas Mortuárias do País”, considera o Pároco da Freguesia, Franklin do Couto e Pacheco. A ausência de um espaço próprio para as cerimónias fúnebres obrigava “a remediar” havendo agora “um local digno para os vivos e para os mortos”, disse. Localizada junto ao cemitério e à Igreja Paroquial, a Casa Mortuária é “uma obra que se adapta às necessidades da Freguesia, representa um esforço de melhoria de condições e é um factor de dignidade da comunidade”, afirmou o Presidente da Câmara Municipal de Estarreja, José Eduardo de Matos. A Câmara vai proceder ao arranjo do espaço envolvente com a criação de estacionamento, passeios e iluminação de forma a haver um “integral aproveitamento do terreno que se encontrava ao abandono”, bem no centro da Freguesia, e que ficará com um “aspecto urbano, desenvolvido e moderno”, adiantou o Autarca.A população da Freguesia assistiu em força à inauguração. Para Manuel Dias Figueiredo a Casa Mortuária “tem as condições desejáveis, era uma necessidade”. Após a visita às novas instalações, Américo Gomes atesta que o “dinheiro foi bem empregue. Está bonita”. Natural de Fermelã e emigrante no Canadá, Virgínia Aguiar sente-se “feliz por todos pois esta era uma obra muito desejada”.




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