sábado, setembro 03, 2005
Quando escrevo um texto neste blogue, um dos meus objectivos (nem sempre conseguido, eu sei) é evitar escrever o óbvio. Pela simples razão de que isto é um blogue e não o telejornal da TVI e ainda porque não me sinto com vocação para o estilo professoral de Marcelo Rebelo de Sousa a explicar (à maneira dele...) a política ao povinho. Postas as cartas em cima da mesa, serve o presente preâmbulo para justificar o detalhe desnecessário do texto que se segue:
Meu caro José Matos: os nomes que constituem as listas candidatas às próximas autárquicas não são meros pormenores desnecessários e sem qualquer importância no futuro de Estarreja. Aliás, antes pelo contrário: saber que no PSD se está a assistir a uma debandada geral de pessoas de reconhecido mérito e que algumas das principais figuras do partido foram compulsiva ou voluntariamente afastadas das listas é motivo de preocupação para qualquer um, independentemente do resultado das próximas eleições. Os sinais de desgaste e talvez até afastamento de vozes críticas são bem o espelho da desorientação e embriaguez de poder de José Eduardo de Matos, que ao fim de 3 anos e meio de governação está com a vitalidade e energia de quem parece ocupar o cargo há mais de 30 anos. Por outro lado, são os eleitos nas várias listas que vão representar o concelho nas reuniões de vereação e da Assembleia Municipal e está nas mãos de todos esses deputados o papel de tampão (no sentido químico da palavra) a eventuais erros ou excessos da Câmara Municipal, como já aconteceu por diversas vezes no passado.
Quanto à falta de listas independentes, sinceramente não concordo contigo: as listas do PS e PSD estão recheadas de pessoas sem filiação partidária e isso não faz delas menos independentes. Até porque mesmo os independentes estarão certamente dependentes da lista de que fazem parte...
Penso que nesta fase de pré-campanha eleitoral autárquica o que interessa analisar é a forma como decorreu o mandato até aqui: como se portou a oposição, porque falhou José Eduardo de Matos, porque sairam Carlos Tavares, José Cláudio Vital, Armando Correia ou José Fernando Correia, etc. Essas são as questões do momento. A análise das propostas fica para quando se divulgarem os programas eleitorais dos candidatos.
Meu caro José Matos: os nomes que constituem as listas candidatas às próximas autárquicas não são meros pormenores desnecessários e sem qualquer importância no futuro de Estarreja. Aliás, antes pelo contrário: saber que no PSD se está a assistir a uma debandada geral de pessoas de reconhecido mérito e que algumas das principais figuras do partido foram compulsiva ou voluntariamente afastadas das listas é motivo de preocupação para qualquer um, independentemente do resultado das próximas eleições. Os sinais de desgaste e talvez até afastamento de vozes críticas são bem o espelho da desorientação e embriaguez de poder de José Eduardo de Matos, que ao fim de 3 anos e meio de governação está com a vitalidade e energia de quem parece ocupar o cargo há mais de 30 anos. Por outro lado, são os eleitos nas várias listas que vão representar o concelho nas reuniões de vereação e da Assembleia Municipal e está nas mãos de todos esses deputados o papel de tampão (no sentido químico da palavra) a eventuais erros ou excessos da Câmara Municipal, como já aconteceu por diversas vezes no passado.
Quanto à falta de listas independentes, sinceramente não concordo contigo: as listas do PS e PSD estão recheadas de pessoas sem filiação partidária e isso não faz delas menos independentes. Até porque mesmo os independentes estarão certamente dependentes da lista de que fazem parte...
Penso que nesta fase de pré-campanha eleitoral autárquica o que interessa analisar é a forma como decorreu o mandato até aqui: como se portou a oposição, porque falhou José Eduardo de Matos, porque sairam Carlos Tavares, José Cláudio Vital, Armando Correia ou José Fernando Correia, etc. Essas são as questões do momento. A análise das propostas fica para quando se divulgarem os programas eleitorais dos candidatos.
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