segunda-feira, janeiro 23, 2006
Como se pode ver no post anterior, falhei as minhas previsões. Isto aconteceu porque:
- A queda de Cavaco em relação às sondagens (e durante a própria noite eleitoral!) foi muito superior ao que eu esperava e quase provocava uma segunda volta (0,6%...). Se a campanha tivesse mais 2 ou 3 dias, seria impossível a vitória à primeira... no entanto Cavaco ganhou, e ganhou com um grande avanço: a sua legitimidade não sai beliscada e isso é um problema quer para Sócrates, quer para Marques Mendes;
- Mário Soares teve mais votos do que eu pensava, o que mostra a capacidade da máquina do PS. De qualquer modo, a surpresa seria total se Soares chegasse aos 15%, o que não aconteceu;
- Mais uma vez sobrevalorizei os pequenos partidos. Infelizmente, a tendência central (ou bipolarizadora) parece ser irresistível e homens como Jerónimo, Louçã ou Portas têm muito mais adeptos que votantes...
Da noite eleitoral ficam duas notas negativas: Ana Gomes e principalmente José Sócrates. A primeira conseguiu a proeza de culpabilizar Alegre pela vitória de Cavaco e o segundo teve a atitude mais infantil e baixa de qualquer Primeiro-Ministro nos últimos tempos: a forma como cortou a palavra a Alegre ficará para a história das eleições em Portugal e é um sintoma de um mau perder muito preocupante. Aliás, a atitude de Sócrates mostra bem qual foi a única coisa que lhe correu verdadeiramente mal nestas eleições: Manuel Alegre.
- A queda de Cavaco em relação às sondagens (e durante a própria noite eleitoral!) foi muito superior ao que eu esperava e quase provocava uma segunda volta (0,6%...). Se a campanha tivesse mais 2 ou 3 dias, seria impossível a vitória à primeira... no entanto Cavaco ganhou, e ganhou com um grande avanço: a sua legitimidade não sai beliscada e isso é um problema quer para Sócrates, quer para Marques Mendes;
- Mário Soares teve mais votos do que eu pensava, o que mostra a capacidade da máquina do PS. De qualquer modo, a surpresa seria total se Soares chegasse aos 15%, o que não aconteceu;
- Mais uma vez sobrevalorizei os pequenos partidos. Infelizmente, a tendência central (ou bipolarizadora) parece ser irresistível e homens como Jerónimo, Louçã ou Portas têm muito mais adeptos que votantes...
Da noite eleitoral ficam duas notas negativas: Ana Gomes e principalmente José Sócrates. A primeira conseguiu a proeza de culpabilizar Alegre pela vitória de Cavaco e o segundo teve a atitude mais infantil e baixa de qualquer Primeiro-Ministro nos últimos tempos: a forma como cortou a palavra a Alegre ficará para a história das eleições em Portugal e é um sintoma de um mau perder muito preocupante. Aliás, a atitude de Sócrates mostra bem qual foi a única coisa que lhe correu verdadeiramente mal nestas eleições: Manuel Alegre.
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