segunda-feira, maio 29, 2006
Atrevo-me a fazer alguns "copy-pastes" a partir das caixas de comentários do Saúde, SA a propósito da questão da nova lei das farmácias.
Começo por recordar a entrevista (aliás, a declaração de guerra) de Correia de Campos ao Expresso (citada pelo Eduardo Faustino):
EXPRESSO - Esta semana foi à Assembleia da República denunciar o cartel das farmácias...
CORREIA DE CAMPOS - Fui fazer um apelo a todos os grupos parlamentares para que ajudem a clarificar uma situação preocupante: a de um monopólio de venda que reage ferozmente contra uma pequeníssima partilha do seu volume de vendas (7% dos medicamentos não sujeitos a receita médica) e controla 55% do mercado grossista.
EXP. - Tem alguma proposta em concreto para combater o cartel?
C.C. - Não é ao Ministério da Saúde que incumbe essa luta. Mas tenho, naturalmente, um plano B.
EXP. - Qual é?
C.C. - Peço desculpa, mas não o vou divulgar. Se chegarmos a um ponto de ruptura em que as farmácias deixem de fornecer medicamentos comparticipados aos cidadãos, entraremos num plano B.
EXP. - Vai denunciar o protocolo com a ANF?
C.C. - Sim, até ao fim do primeiro semestre de 2006. Não é surpresa para ninguém, já o fizemos da outra vez. Mas teremos outro protocolo a propor. A ANF e as farmácias são nossos parceiros e têm uma acção muito meritória em muitos aspectos.
EXP. - A sua ideia é que a ANF deixe de ser intermediária do Estado no pagamento às farmácias?
C.C. - Sim, sim, claro.
EXP. - Mais uma guerra com João Cordeiro!
C.C. - Não é guerra nenhuma. É um protocolo denunciado e substituído por uma intermediação bancária (através de um concurso nacional). Em vez de as farmácias receberem ao 45º dia do dr. Cordeiro, e descontarem 1,5%, passarão a receber ao 45º dia de um banco.
Começo por recordar a entrevista (aliás, a declaração de guerra) de Correia de Campos ao Expresso (citada pelo Eduardo Faustino):
EXPRESSO - Esta semana foi à Assembleia da República denunciar o cartel das farmácias...
CORREIA DE CAMPOS - Fui fazer um apelo a todos os grupos parlamentares para que ajudem a clarificar uma situação preocupante: a de um monopólio de venda que reage ferozmente contra uma pequeníssima partilha do seu volume de vendas (7% dos medicamentos não sujeitos a receita médica) e controla 55% do mercado grossista.
EXP. - Tem alguma proposta em concreto para combater o cartel?
C.C. - Não é ao Ministério da Saúde que incumbe essa luta. Mas tenho, naturalmente, um plano B.
EXP. - Qual é?
C.C. - Peço desculpa, mas não o vou divulgar. Se chegarmos a um ponto de ruptura em que as farmácias deixem de fornecer medicamentos comparticipados aos cidadãos, entraremos num plano B.
EXP. - Vai denunciar o protocolo com a ANF?
C.C. - Sim, até ao fim do primeiro semestre de 2006. Não é surpresa para ninguém, já o fizemos da outra vez. Mas teremos outro protocolo a propor. A ANF e as farmácias são nossos parceiros e têm uma acção muito meritória em muitos aspectos.
EXP. - A sua ideia é que a ANF deixe de ser intermediária do Estado no pagamento às farmácias?
C.C. - Sim, sim, claro.
EXP. - Mais uma guerra com João Cordeiro!
C.C. - Não é guerra nenhuma. É um protocolo denunciado e substituído por uma intermediação bancária (através de um concurso nacional). Em vez de as farmácias receberem ao 45º dia do dr. Cordeiro, e descontarem 1,5%, passarão a receber ao 45º dia de um banco.
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