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quarta-feira, julho 12, 2006

Ainda sobre a cabeçada do Zidane, e agora um pouco mais a sério (mas sem exagerar...):
Será criticável o facto de um indivíduo que já ganhou tudo o que havia para ganhar, que aos 34 anos levou uma selecção perfeitamente medíocre à final do Campeonado do Mundo e que naquele próprio jogo acabara de marcar o melhor penalty da história dos mundiais (queria ver o Panenka ter coragem de rematar devagarinho ao ângulo superior direito da baliza - nem dois guarda-redes a apanhavam!) e que mesmo assim espera pelos 110 minutos para espetar calma e fulminantemente uma cabeçada bem assente no meio do diafragma do idiota que lhe estava a azucrinar o juízo e a insultar a família? Zidane não perdeu a cabeça - aliás, antes pelo contrário: como era o último jogo da sua carreira, sabia que não seria castigado. E como só faltavam 10 minutos para o fim e o cansaço imperava, a sua eventual expulsão dificilmente seria relevante. Assim, Zidane fez o que tinha a fazer: aproximou-se calmamente de Materazzi e aplicou-lhe aquilo que ele possivelmente até mereceria. Quem não se sente não é filho de boa gente.
Para Materazzi as coisas nem sequer foram assim tão más, pois um jogador destinado ao anonimato futebolístico eterno ficará para a história do futebol como o "gajo que apanhou a cabeçada do Zidane". Pode ter doído, mas se calhar até compensou...

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Comments:
Uma análise curioso...
cumps
 
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