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terça-feira, agosto 22, 2006

O Voz de Estarreja deste mês contém vários artigos extremamente interessantes, dos quais se destaca naturalmente o que abaixo se reproduz:

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GOVERNO PREVÊ INVESTIMENTOS EM ESTARREJA

O Ministro da Economia Manuel Pinho, tem vindo a dar sinais claros, em várias intervenções públicas, de que o Governo liderado por José Sócrates colocou Estarreja na rota dos grandes investimentos a realizar em Portugal nos próximos anos.

O Ministro da Economia Manuel Pinho, tem vindo a dar sinais claros, em várias intervenções públicas, de que o Governo liderado por José Sócrates colocou Estarreja na rota dos grandes investimentos a realizar em Portugal nos próximos anos.
Ainda no passado mês de Julho, enquanto militante do PS, num encontro realizado na cidade do Porto, Manuel Pinho afirmou essa intenção ao referir-se a Estarreja como um dos pólos de investimento nas áreas da petroquímica, logística e energia. O membro do Governo afirmou mesmo que «os grandes investimentos previstos» neste, como noutros sectores - caso dos investimentos no turismo levado a cabo pela Unicer em Vidago, da industria do papel em Setúbal e na Figueira da Foz e da industria do móvel, que pode muito bem acontecer, igualmente, em Estarreja com o construção da fábrica da Ikea acabarão por compensar o recente «encerramento da fábrica de automóveis da Azambuja», salientando que já nesta fase «o investimento recuperou os índices de 2002».
Sintoma da importância que esses investimentos no sector petroquímico podem vir a assumir em Estarreja é o facto de Manuel Pinho considerar que Portugal será, a nível europeu e a curto prazo, «quinto ou sexto na petroquímica».
A 27 de Julho de 2006, em declarações proferidas na Conferência de Imprensa de apresentação do Projecto da REPSOL (um investimento de cerca de 600 milhões de euros em Sines), Manuel Pinho voltou a referir-se ao «investimento na criação de nova capacidade em gerar riqueza e emprego para o nosso País», adiantando que os «projectos de investimento começarão a ter um efeito indirecto positivo na economia dentro de 6 meses a um ano, durante o período de construção, e vão ter um efeito directo muito mais positivo sobre o crescimento dentro de 2 ou 3 anos». E é aí que surge de novo o nome de Estarreja: «Alguns destes novos projectos são na área da refinaria, da petroquímica e da química. As excepcionais condições logísticas do nosso país permitem criar um forte cluster, com base em Sines e Estarreja.»
Estas declarações vêm, aliás, na sequência de uma entrevista concedida ao semanário Expresso de 8 de Julho último, onde o governante destacou, novamente, os grandes sectores de investimento previstos para Portugal, com destaque para a petroquímica. À pergunta do jornalista acerca dos motivos do interesse neste sector, Manuel Pinho referiu a importância «logística», destacando Sines, para terminar de forma sintomática: «Não podemos esquecer Estarreja que também está a merecer a atenção dos investidores».
Noutra peça daquele mesmo jornal, onde é feita uma análise detalhada ao volume de investimentos previstos para Portugal, pode confirmar-se essa tendência: «Entre a nova vaga de investimentos que o Governo apoiou (..) o Ministério da Economia e da Inovação ainda guarda o trunfo da dinamização do pólo petroquímico em Sines e em Estarreja».

A badalada construção da fábrica da Ikea em Portugal e a presença de Estarreja como um dos três locais onde a multinacional sueca pretende investir, para além de outros rumores de investimentos previstos, são sinais evidentes do interesse do Governo por Estarreja. A presença de Manuel Pinho na comitiva que se deslocou à Polónia é reveladora quanto a isso mesmo. A própria presença do nome de Estarreja na “short-list” não terá surgido por mero acaso, nem os rumores do eventual investimento da Suzlon (ver peça à parte).

Factos que vêem dar razão à política encetada pelo anterior executivo camarário do PS, liderado por Vladimiro Silva, que teve a ideia de lançar mão de um parque industrial moderno e capaz, fazendo uso da localização geográfica de Estarreja e das excepcionais condições de acessibilidade de que está dotada.
Recorde-se que o Parque Industrial foi mesmo uma das suas principais bandeiras. O filme que perspectivava o Parque Industrial de Estarreja, mandado realizar por Vladimiro Silva em 1997 para as cerimónias de comemoração dos “20 anos de poder local”, é bem demonstrativo da estratégia seguida e das ideias da Câmara de então, que começam agora a dar os primeiros frutos.
Tudo isto numa altura em que o processo de concretização de obras do Parque Industrial está a demorar muito mais tempo do que o que seria desejável.

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Estarreja pode receber investimento
de vulto no âmbito da energia eólica

O sexto fabricante mundial de aerogeradores pode vir a instalar-se em Estarreja, adiantou o “Jornal de Notícias” numa das suas edições do mês passado. A notícia da instalação em Portugal de um consórcio do qual faz parte a empresa indiana Suzlon, remonta a Março do corrente ano, mas só há bem pouco tempo é que se tornou público que Estarreja está na lista dos potenciais alvos da empresa, juntamente com Leiria e Vagos.
O investimento directo previsto ascende aos 47 milhões de euros, a que acresce cerca de 15,6 milhões de investimento indirecto, que vão criar 1266 empregos, dos quais 842 são postos de trabalho directos. A área a ocupar será de aproximadamente 75 mil m2, podendo, nos futuros projectos de expansão, ascender aos 180 mil.
A Suzlon pretende instalar em Portugal o seu centro industrial de turbinas eólicas para o mercado europeu, mas para isso é necessário primeiro que o consórcio Ventonorte, onde a Suzlon está integrada, vença o concurso para atribuição de até 1000 MW de potência eólica lançado pelo Estado português, ao qual concorrem também a EDP, a Iberdrola e a Galp Energia.

Empresa afirma ter já «contratos condicionais» com as autarquias
Em Março último, o “Diário Económico” noticiava que o presidente do consórcio, Miguel Antoñanzas, justificou a escolha de Estarreja, Vagos e Leiria pelo facto destas três localidades «terem parques industriais desenvolvidos, com infra-estruturas e mão-de-obra qualificada, com a proximidade dos futuros parques eólicos e do porto de Aveiro». A mesma notícia dava conta que o consórcio «afirma ter estabelecido contratos condicionais com os municípios de Vagos, Estarreja e Leiria para a localização das duas fábricas, esclarecendo que a localização exacta será determinada durante o período da negociação com o júri».
A fábrica em Portugal, a acontecer, será construída dentro de aproximadamente um ano, devendo estar operacional em Agosto de 2008.

Quem faz parte do Consórcio
O Consórcio Ventonorte, concorrente ao concurso e do qual faz parte a Suzlon (com 4%), é liderado em 64% pela Eufer (junção da italiana Enel e da espanhola Unión Fenosa), integrando ainda a empresa alemã WDP (27%) e o mais antigo promotor eólico português, a Enervento (5%).
A empresa indiana Suzlon anunciou ainda segundo o JN a intenção de concorrer à atribuição de licenças para centrais de biomassa lançada pelo Governo português.
A Suzlon tem actualmente seis fábricas na Índia e está a construir outras duas, na China e nos Estados Unidos


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Comments:
É óbvia a necessidade de criação de emprego e riqueza no concelho mas, não a qualquer preço e de industria química, creio que já temos que chegue.
Cpts
 
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