terça-feira, agosto 29, 2006
Um blogger que se preze deve ter opiniões sobre tudo. Assim, aqui fica o que eu penso sobre o Caso Mateus:
- Tudo começou com uma chico-espertice do Lixa, que inscreveu Mateus como porteiro do clube e não como futebolista profissional, quando era esta a realidade;
- Segui-se uma chico-espertice do Gil Vicente, que mesmo sabendo da situação, decidiu contratar Mateus para reforçar a sua equipa ainda durante a época 2005/2006;
- A FPF (ou a Liga?) não autorizou a inscrição, pois há uma regra (provavelmente criada para prevenir situações exactamente como esta...) que não permite que um jogador amador possa ser inscrito como profissional na mesma época;
- Perante a queixa do Gil Vicente, a FPF (ou a Liga?) escreveu uma carta (cujo conteúdo integral foi divulgado ontem pela imprensa desportiva) em que se considerava incompetente para julgar o caso, pois este era matéria de direito civil e informava que o Gil Vicente, caso se sentisse prejudicado, deveria recorrer aos tribunais administrativos normais;
- O Gil Vicente recorreu ao Tribunal Administrativo de Braga, que o mandou dar uma volta;
- Depois da nega bracarense, o Gil Vicente tratou de mudar a residência de Mateus e apresentou o mesmo caso ao Tribunal Administrativo do Porto;
- No Porto os juízes foram mais simpáticos e deram razões aos barcelenses. A FPF (ou a Liga?) foi obrigada a aceitar a inscrição do jogador Mateus;
- Mateus fez 4 jogos pelo Gil Vicente, até que o Tribunal de Braga soube do esquema e voltou a decidir em desfavor do Gil. O angolano não pôde jogar mais, pois a FPF (ou a Liga?) voltou a proibi-lo.
Ou seja, embora tenham existido claros actos de tentativa de dar a volta ao sistema por parte do Gil Vicente, a verdade é que o clube só recorreu aos tribunais civis porque a FPF (ou a Liga?) a isso o incentivou. Assim, é completamente imoral que os mesmos que empurraram o Gil Vicente para os tribunais civis sejam agora quem o condena por isso...
Em relação ao Belenenses e Leixões são dois ridículos exemplos de oportunismo de clubes que depois de terem perdido nos relvados procuram agora ganhar na secretaria algo a que não têm o menor direito moral.
Por outro lado, gostava de saber como é que toda a gente acha muito normal a proibição dos clubes de futebol recorrerem aos tribunais "normais" para resolverem questões desportivas. Eu sei que esta é uma regra do jogo, conhecida à partida. Mas é tão ilegítima que até fere a vista...
- Tudo começou com uma chico-espertice do Lixa, que inscreveu Mateus como porteiro do clube e não como futebolista profissional, quando era esta a realidade;
- Segui-se uma chico-espertice do Gil Vicente, que mesmo sabendo da situação, decidiu contratar Mateus para reforçar a sua equipa ainda durante a época 2005/2006;
- A FPF (ou a Liga?) não autorizou a inscrição, pois há uma regra (provavelmente criada para prevenir situações exactamente como esta...) que não permite que um jogador amador possa ser inscrito como profissional na mesma época;
- Perante a queixa do Gil Vicente, a FPF (ou a Liga?) escreveu uma carta (cujo conteúdo integral foi divulgado ontem pela imprensa desportiva) em que se considerava incompetente para julgar o caso, pois este era matéria de direito civil e informava que o Gil Vicente, caso se sentisse prejudicado, deveria recorrer aos tribunais administrativos normais;
- O Gil Vicente recorreu ao Tribunal Administrativo de Braga, que o mandou dar uma volta;
- Depois da nega bracarense, o Gil Vicente tratou de mudar a residência de Mateus e apresentou o mesmo caso ao Tribunal Administrativo do Porto;
- No Porto os juízes foram mais simpáticos e deram razões aos barcelenses. A FPF (ou a Liga?) foi obrigada a aceitar a inscrição do jogador Mateus;
- Mateus fez 4 jogos pelo Gil Vicente, até que o Tribunal de Braga soube do esquema e voltou a decidir em desfavor do Gil. O angolano não pôde jogar mais, pois a FPF (ou a Liga?) voltou a proibi-lo.
Ou seja, embora tenham existido claros actos de tentativa de dar a volta ao sistema por parte do Gil Vicente, a verdade é que o clube só recorreu aos tribunais civis porque a FPF (ou a Liga?) a isso o incentivou. Assim, é completamente imoral que os mesmos que empurraram o Gil Vicente para os tribunais civis sejam agora quem o condena por isso...
Em relação ao Belenenses e Leixões são dois ridículos exemplos de oportunismo de clubes que depois de terem perdido nos relvados procuram agora ganhar na secretaria algo a que não têm o menor direito moral.
Por outro lado, gostava de saber como é que toda a gente acha muito normal a proibição dos clubes de futebol recorrerem aos tribunais "normais" para resolverem questões desportivas. Eu sei que esta é uma regra do jogo, conhecida à partida. Mas é tão ilegítima que até fere a vista...
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