sábado, agosto 19, 2006
Um magnífico texto do maradona:
O meu barbeiro de hoje (mudo frequentemente) constatou a eficácia da manutenção nasal ao admirar-se pela radical ausência de matéria peluda nas minhas narinas. Nas suas próprias palavras "nunca tinha visto uma pessoa com tantos pelos nas orelhas e nenhum nas narinas".
Não lhe esclareci sobre as razões do desvio à norma. Sou muito bom a esconder o meu gosto por tirar macacos e uni-los por entre os dedos em esferas cada vez maiores - tendo inclusive o cuidado (essencial) de manter a humidade em niveis mínimos por forma a que não se perca a plasticiade -, não teria agora jeiteira nenhuma colocar esta arte em cheque com uma inconfidência a um sacana de uma barbeiro.
Sou inclusivamente capaz de passar um jantar inteiro a scannar todo o sistema de fossas e a angariar quantidades inauditas de material sem que a pessoa à minha frente desconfie dos vários montículos (é meu costume separá-los por cores) que vou acumulando por baixo do tampo da mesa.
É uma arte de que me orgulho e tão, como dizer, tão "inborn", que não dá para transmitir. Escusam, portanto, de mandar mails a perguntar como é que é. Chamem-lhe talento, sei lá.
Gosto muito de tirar macacos do nariz...
... é uma actividade que me acompanha desde praticamente sempre; lamento até não existirem scanners destes de agora lá nos idos e esquecidos anos setenta, pois com toda a certeza seria possivel revisitar essas imagens e ver-me no útero de moi mãe já com um indicador a fazer uma visita higiénica a uma das cavidades nasais.O meu barbeiro de hoje (mudo frequentemente) constatou a eficácia da manutenção nasal ao admirar-se pela radical ausência de matéria peluda nas minhas narinas. Nas suas próprias palavras "nunca tinha visto uma pessoa com tantos pelos nas orelhas e nenhum nas narinas".
Não lhe esclareci sobre as razões do desvio à norma. Sou muito bom a esconder o meu gosto por tirar macacos e uni-los por entre os dedos em esferas cada vez maiores - tendo inclusive o cuidado (essencial) de manter a humidade em niveis mínimos por forma a que não se perca a plasticiade -, não teria agora jeiteira nenhuma colocar esta arte em cheque com uma inconfidência a um sacana de uma barbeiro.
Sou inclusivamente capaz de passar um jantar inteiro a scannar todo o sistema de fossas e a angariar quantidades inauditas de material sem que a pessoa à minha frente desconfie dos vários montículos (é meu costume separá-los por cores) que vou acumulando por baixo do tampo da mesa.
É uma arte de que me orgulho e tão, como dizer, tão "inborn", que não dá para transmitir. Escusam, portanto, de mandar mails a perguntar como é que é. Chamem-lhe talento, sei lá.
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