sexta-feira, setembro 22, 2006
No Diário de Aveiro, sobre o eventual fecho da urgência do HVS:
Estarreja mobiliza-se contra fecho das Urgências
O presidente da Câmara de Estarreja não aceita o encerramento das Urgências do Hospital Visconde Salreu (HVS), lembrando a existência de um complexo industrial no concelho.José Eduardo Matos lamenta que as «condições-base» apresentadas em Março pela tutela à autarquia tenham agora sido modificadas. Na altura, relembra o autarca social-democrata, o Governo alegava questões de ordem populacional e a situação específica de cada região para decidir sobre o encerramento de serviços. Era o caso do «turismo na Figueira da Foz» ou a existência de complexos industriais, como é o caso de Estarreja, referiu o autarca do PSD.José Eduardo Matos acredita que a «onda de encerramentos» não atingirá as Urgências do HVS, confiando que haverá no Ministério da Saúde capacidade para perceber que «faz todo o sentido» que aquela valência hospitalar se mantenha em funcionamento.O presidente da Câmara já transmitiu a «opinião do município» à tutela, prometendo desempenhar um «papel activo» na defesa daquele serviço.José Eduardo Matos lembra, de resto, que no anterior Governo estava em curso a realização de estudos relativos à possível ampliação do hospital e ao reforço da capacidade de resposta do centro de saúde. «As razões que levaram a essas decisões não estão hoje abaladas», afirmou.A Comissão Política Concelhia de Estarreja do PS também já se pronunciou contra o possível encerramento das Urgências. Marisa Macedo, líder concelhia dos socialistas, diz «compreender a política do Governo», destinada a «introduzir profundas mudanças no Sistema Nacional de Saúde com o objectivo de gastar menos e tornar os serviços prestados ao cidadão mais eficientes».No entanto, a dirigente local do PS lembra que o HVS serve populações pertencentes a vários concelhos, nomeadamente Estarreja, Murtosa e parte de Aveiro (São Jacinto), Albergaria (Branca) e Oliveira de Azeméis (Pinheiro da Bemposta e Loureiro).«O funcionamento das Urgências em Estarreja permite não só acudir mais depressa a toda esta população, como evita maior concentração no Hospital de Aveiro», argumenta Marisa Macedo, acrescentando que as estradas de acesso a Aveiro são habitualmente «congestionadas».Por outro lado, declara a socialista, existe em Estarreja uma indústria química que comporta «riscos acrescidos», surgindo o HVS «na primeira linha de actuação em caso de acidente».«Os profissionais do HVS são os únicos que estão preparados para ocorrer a este tipo de acidentes, uma vez que recebem formação contínua no âmbito de um protocolo celebrado com as indústrias químicas», adverte.«No âmbito deste protocolo, as indústrias auxiliam anualmente o hospital através de equipamentos e obras. Este ano, por exemplo, a verba doada destinava-se a ser aplicada em investimento precisamente no serviço de urgência, embora até há data esse dinheiro não tenha sido usado nessa finalidade, mas noutra», adiciona.Marisa Macedo alerta ainda para a «situação financeira calamitosa» a que a actual administração, nomeada pelo Governo de Durão Barroso, conduziu o HVS, o que poderá ter contribuído para a possibilidade de encerrar as Urgências.Para a presidente do PS/Estarreja, é necessário, para ultrapassar a situação, um «poder político local forte, com ideias, determinado e disposto a lutar pelos interesses» locais. «O que para o PS não é o mesmo que mandar cartas para os ministérios e ficar sentado à espera», salienta.Matos Almeida, da CDU, diz que o fecho das Urgências seria «criminoso». «Se isto vier a acontecer, muita gente vai morrer sem assistência médica», avisa, acusando o Governo de «não se preocupar absolutamente nada com as pessoas» e de estar «ao serviço dos grandes grupos que querem fazer da saúde um negócio».O relatório preliminar da «Actualização da Rede de Serviços de Urgência do Serviço Nacional de Saúde» coloca como hipótese o encerramento, no distrito de Aveiro, das Urgências de Espinho, Ovar, Estarreja, Anadia e S. João da Madeira. Esta lista, segundo a Administração Regional de Saúde do Centro, «poderá conhecer ou não alterações».
Estarreja mobiliza-se contra fecho das Urgências
O presidente da Câmara de Estarreja não aceita o encerramento das Urgências do Hospital Visconde Salreu (HVS), lembrando a existência de um complexo industrial no concelho.José Eduardo Matos lamenta que as «condições-base» apresentadas em Março pela tutela à autarquia tenham agora sido modificadas. Na altura, relembra o autarca social-democrata, o Governo alegava questões de ordem populacional e a situação específica de cada região para decidir sobre o encerramento de serviços. Era o caso do «turismo na Figueira da Foz» ou a existência de complexos industriais, como é o caso de Estarreja, referiu o autarca do PSD.José Eduardo Matos acredita que a «onda de encerramentos» não atingirá as Urgências do HVS, confiando que haverá no Ministério da Saúde capacidade para perceber que «faz todo o sentido» que aquela valência hospitalar se mantenha em funcionamento.O presidente da Câmara já transmitiu a «opinião do município» à tutela, prometendo desempenhar um «papel activo» na defesa daquele serviço.José Eduardo Matos lembra, de resto, que no anterior Governo estava em curso a realização de estudos relativos à possível ampliação do hospital e ao reforço da capacidade de resposta do centro de saúde. «As razões que levaram a essas decisões não estão hoje abaladas», afirmou.A Comissão Política Concelhia de Estarreja do PS também já se pronunciou contra o possível encerramento das Urgências. Marisa Macedo, líder concelhia dos socialistas, diz «compreender a política do Governo», destinada a «introduzir profundas mudanças no Sistema Nacional de Saúde com o objectivo de gastar menos e tornar os serviços prestados ao cidadão mais eficientes».No entanto, a dirigente local do PS lembra que o HVS serve populações pertencentes a vários concelhos, nomeadamente Estarreja, Murtosa e parte de Aveiro (São Jacinto), Albergaria (Branca) e Oliveira de Azeméis (Pinheiro da Bemposta e Loureiro).«O funcionamento das Urgências em Estarreja permite não só acudir mais depressa a toda esta população, como evita maior concentração no Hospital de Aveiro», argumenta Marisa Macedo, acrescentando que as estradas de acesso a Aveiro são habitualmente «congestionadas».Por outro lado, declara a socialista, existe em Estarreja uma indústria química que comporta «riscos acrescidos», surgindo o HVS «na primeira linha de actuação em caso de acidente».«Os profissionais do HVS são os únicos que estão preparados para ocorrer a este tipo de acidentes, uma vez que recebem formação contínua no âmbito de um protocolo celebrado com as indústrias químicas», adverte.«No âmbito deste protocolo, as indústrias auxiliam anualmente o hospital através de equipamentos e obras. Este ano, por exemplo, a verba doada destinava-se a ser aplicada em investimento precisamente no serviço de urgência, embora até há data esse dinheiro não tenha sido usado nessa finalidade, mas noutra», adiciona.Marisa Macedo alerta ainda para a «situação financeira calamitosa» a que a actual administração, nomeada pelo Governo de Durão Barroso, conduziu o HVS, o que poderá ter contribuído para a possibilidade de encerrar as Urgências.Para a presidente do PS/Estarreja, é necessário, para ultrapassar a situação, um «poder político local forte, com ideias, determinado e disposto a lutar pelos interesses» locais. «O que para o PS não é o mesmo que mandar cartas para os ministérios e ficar sentado à espera», salienta.Matos Almeida, da CDU, diz que o fecho das Urgências seria «criminoso». «Se isto vier a acontecer, muita gente vai morrer sem assistência médica», avisa, acusando o Governo de «não se preocupar absolutamente nada com as pessoas» e de estar «ao serviço dos grandes grupos que querem fazer da saúde um negócio».O relatório preliminar da «Actualização da Rede de Serviços de Urgência do Serviço Nacional de Saúde» coloca como hipótese o encerramento, no distrito de Aveiro, das Urgências de Espinho, Ovar, Estarreja, Anadia e S. João da Madeira. Esta lista, segundo a Administração Regional de Saúde do Centro, «poderá conhecer ou não alterações».
Comments:
já nem é só a questão das fábricas, mas agora que Estarreja passou a Cidade vai perdendo as poucas valias que tem?
Mas de que vale sermos Cidade se nem um serviço de urgências vamos ter. è ridiculo.
Mas de que vale sermos Cidade se nem um serviço de urgências vamos ter. è ridiculo.
O sr. Zé Matos (que apesar de ter oferecido espaço no seu blog ainda não publicou lá os meus comentários...) volta à carga com a sua cegueira política e habitual sectarismo, lendo e transcrevendo parte de uma notícia, com o objectivo desonesto de desvirtuar e de lançar confusão:
Quem tem um pingo de honestidade intelectual teria lido duas coisas:
- Que há quem lute com convicção po aquilo em que acredita (seja contra a trampa em Canelas, seja contra o fecho da urgência do Hospital) e, para isso, apresenta argumentos sérios e válidos e, sobretudo, não tem medo.
- E que não é mentira nenhuma que a situação financeira do hospital, graças a esta gestão, é caótica. Também não é mentira que, a continuar assim não será só a urgência que corre riscos de fechar. E também não é mentira que o senhor que lá está é do mesmo partido do sr. Zé Matos e o sr. Zé Matos estrebucha sempre que vê um dos seus ser atacado por incompetência.
E como tem estrebuchado ultimamente o sr. Zé Matos...!
Por isso, sr. Zé Matos, leia com atenção. A gestão calamitosa que o HVS vive actualmente (fale, por exemplo, com alguns funcionários...), o processo em curso na Inspecção Geral de Saúde sobre essa mesma gestão, a fama que vai granjeando os senhores administradores... são coisas a mais para quem quer ter moral para argumentar contra o fecho da urgência. E é pena que ande assim, impunemente, gente incompetente a dar cabo do que é nosso. O Governo, de facto, já os devia ter posto na rua.
Por isso, sr. Zé Matos. de vez em quando, quando os seus tutores falam consigo, devia olhar de soslaio para certas matérias que lhe tentam inculcar na mente.
Dá-me ideia, e não me leve a mal, que estão a abusar muito da sua ingenuidade...
Quem tem um pingo de honestidade intelectual teria lido duas coisas:
- Que há quem lute com convicção po aquilo em que acredita (seja contra a trampa em Canelas, seja contra o fecho da urgência do Hospital) e, para isso, apresenta argumentos sérios e válidos e, sobretudo, não tem medo.
- E que não é mentira nenhuma que a situação financeira do hospital, graças a esta gestão, é caótica. Também não é mentira que, a continuar assim não será só a urgência que corre riscos de fechar. E também não é mentira que o senhor que lá está é do mesmo partido do sr. Zé Matos e o sr. Zé Matos estrebucha sempre que vê um dos seus ser atacado por incompetência.
E como tem estrebuchado ultimamente o sr. Zé Matos...!
Por isso, sr. Zé Matos, leia com atenção. A gestão calamitosa que o HVS vive actualmente (fale, por exemplo, com alguns funcionários...), o processo em curso na Inspecção Geral de Saúde sobre essa mesma gestão, a fama que vai granjeando os senhores administradores... são coisas a mais para quem quer ter moral para argumentar contra o fecho da urgência. E é pena que ande assim, impunemente, gente incompetente a dar cabo do que é nosso. O Governo, de facto, já os devia ter posto na rua.
Por isso, sr. Zé Matos. de vez em quando, quando os seus tutores falam consigo, devia olhar de soslaio para certas matérias que lhe tentam inculcar na mente.
Dá-me ideia, e não me leve a mal, que estão a abusar muito da sua ingenuidade...
Caro Amigo
Realmente o meu amigo não sabe o que se passa no HVS. Está mal informado, mas se na próxima Quarta for à Assembleia Municipal terá hipótese de ficar melhor informado, pois o assunto vai ser lá discutido.
Mas se realmente a administração é assim tão má porque razão é que o governo a deixou terminar o mandato ao contrário do que aconteceu noutros hospitais?
Será que o governo também está cego? Então o governo não vê que a administração é má como o meu amigo diz?
Mas mais, o PS local pediu várias vezes que a mesma fosse substituida e veja lá bem. Não é que o governo não seguiu os conselhos do PS? Como é que é possível? Será que o meu amigo me consegue explicar isto?
É que a diferença entre o meu amigo e o governo, é que o governo sabe o que se passa no HVS. O meu amigo não. Por isso fala do que não sabe.
Quanto ao fecho das urgências por questões financeiras só mesmo quem não sabe o que se passa para falar disso. Se fosse essa razão então muitos hospitais fechavam as urgências. É que não deve haver um único neste país que não tenha passivo acumulado.
Quanto aos comentários já lhe expliquei isso noutra caixa. Escreva-me, não é publicar no blogue dos outros para eu depois meter no meu.
Um abraço
Zé Matos
Realmente o meu amigo não sabe o que se passa no HVS. Está mal informado, mas se na próxima Quarta for à Assembleia Municipal terá hipótese de ficar melhor informado, pois o assunto vai ser lá discutido.
Mas se realmente a administração é assim tão má porque razão é que o governo a deixou terminar o mandato ao contrário do que aconteceu noutros hospitais?
Será que o governo também está cego? Então o governo não vê que a administração é má como o meu amigo diz?
Mas mais, o PS local pediu várias vezes que a mesma fosse substituida e veja lá bem. Não é que o governo não seguiu os conselhos do PS? Como é que é possível? Será que o meu amigo me consegue explicar isto?
É que a diferença entre o meu amigo e o governo, é que o governo sabe o que se passa no HVS. O meu amigo não. Por isso fala do que não sabe.
Quanto ao fecho das urgências por questões financeiras só mesmo quem não sabe o que se passa para falar disso. Se fosse essa razão então muitos hospitais fechavam as urgências. É que não deve haver um único neste país que não tenha passivo acumulado.
Quanto aos comentários já lhe expliquei isso noutra caixa. Escreva-me, não é publicar no blogue dos outros para eu depois meter no meu.
Um abraço
Zé Matos
Sr. Zé Matos: não se arme em burocrata e não queira dar o dito por não dito.
Se tem palavra... publique.
A não ser que a sua palavra seja como os conhecimentos que alega ter, ou como a argumentação de soleira que demonstra: nulidades absolutas.
O sr. lá vai vociferando que eu nada sei... que o sr. é que sabe... enfim, ridículo demais para se perder mais tempo consigo.
Também lhe digo que não tenho por hábito assistir a Assembleias Municipais. Mas dizem-me também, que o sr. Matos é pródigo em fazer lá, aquilo em que cá já deu provas de ser realmente muito bom: estar calado.
Se tem palavra... publique.
A não ser que a sua palavra seja como os conhecimentos que alega ter, ou como a argumentação de soleira que demonstra: nulidades absolutas.
O sr. lá vai vociferando que eu nada sei... que o sr. é que sabe... enfim, ridículo demais para se perder mais tempo consigo.
Também lhe digo que não tenho por hábito assistir a Assembleias Municipais. Mas dizem-me também, que o sr. Matos é pródigo em fazer lá, aquilo em que cá já deu provas de ser realmente muito bom: estar calado.
Caro Amigo
O que disse sobre os seus comentários está escrito. Qualquer um pode ler. Só o meu amigo é que não lê bem. Escreva-me que eu publico. Foi isso que eu sempre disse e está escrito é só ler.
Também estou cansado do meu amigo e já perdi mesmo muito tempo consigo. Repete sempre a mesma coisa e nunca responde às perguntas que eu faço. É pena.
Quanto às assembleias é pena que sendo o meu amigo um cidadão tão empenhado não apareça lá. É mesmo pena. Por isso, é que também não sabe o que se passa lá, pois senão não dizia o que diz.
Por último. Eu gosto muito de conversar, mas é com gente que dá cara e não se esconde atrás de um nome falso para caluniar os outros e dizer o que bem lhe apetece sem ter que assumir nada.
É pena que tenha optado por esse caminho, pois mostra que coragem e frontalidade política não é seu forte. E é isso que nos separa completamente. É que eu dou a cara e o meu amigo não. De mim também não houve calúnias, o mesmo já não posso dizer de si.
Percebo o seu ódio contra quem governa, mas a vida democrática é assim.
Um abraço
Zé Matos
O que disse sobre os seus comentários está escrito. Qualquer um pode ler. Só o meu amigo é que não lê bem. Escreva-me que eu publico. Foi isso que eu sempre disse e está escrito é só ler.
Também estou cansado do meu amigo e já perdi mesmo muito tempo consigo. Repete sempre a mesma coisa e nunca responde às perguntas que eu faço. É pena.
Quanto às assembleias é pena que sendo o meu amigo um cidadão tão empenhado não apareça lá. É mesmo pena. Por isso, é que também não sabe o que se passa lá, pois senão não dizia o que diz.
Por último. Eu gosto muito de conversar, mas é com gente que dá cara e não se esconde atrás de um nome falso para caluniar os outros e dizer o que bem lhe apetece sem ter que assumir nada.
É pena que tenha optado por esse caminho, pois mostra que coragem e frontalidade política não é seu forte. E é isso que nos separa completamente. É que eu dou a cara e o meu amigo não. De mim também não houve calúnias, o mesmo já não posso dizer de si.
Percebo o seu ódio contra quem governa, mas a vida democrática é assim.
Um abraço
Zé Matos
Sr. Zé Matos, peço-lhe um favorzinho... Nunca revele o produto que fuma, pois pode haver uma criancinha aqui ou acolá que leia este blog. Obrigado
Enviar um comentário