quinta-feira, setembro 21, 2006
O post anterior foi actualizado com a resposta do José Matos às minhas opiniões.
Entretanto, o Notícias de Aldeia publicou mais algumas interessantes considerações sobre o problema ambiental de Canelas, que me parecem bastante pertinentes e têm a ver com a posição da Simria nesta matéria:
Os responsáveis da SIMria rejeitaram que a contaminação de que foi alvo o nosso esteiro se tenha devido a uma descarga de emergência.
Estarão no seu direito de se defender. Agora os argumentos apresentados são realmente dignos da imbecilidade de quem estará habituado a fazer o seu negócio de qualquer forma ou jeito, na impunidade que a falta de autoridade do estado e o alheamento das populações permitem.
A saber: "Não há evidências de ter sido uma descarga de emergência, nem houve registo de telefonema ou de alguma testemunha que tenha visto uma descarga", e “ainda não foi contactado pelas entidades oficiais sobre o ocorrido.”
Simplificando: Como ninguém viu, como não há testemunhas, não houve qualquer acidente ou descarga!
Pergunto eu: Porque razão estiveram as carrinhas da assistência durante os dois dias anteriores à ocorrência, junto da estação elevatória de Canelas? Só vieram estacionar?
De onde veio a elevada concentração da matéria orgânica que provocou a mortandade?
Porque motivo andaram na manhã de sábado a tentar construir um muro de pedras que escondesse a boca da conduta de descarga do Ribeiro?
Porque se apressa agora a admitir o prolongamento da conduta para fora da comporta?
Entretanto, o Notícias de Aldeia publicou mais algumas interessantes considerações sobre o problema ambiental de Canelas, que me parecem bastante pertinentes e têm a ver com a posição da Simria nesta matéria:
Artistas
Os responsáveis da SIMria rejeitaram que a contaminação de que foi alvo o nosso esteiro se tenha devido a uma descarga de emergência.
Estarão no seu direito de se defender. Agora os argumentos apresentados são realmente dignos da imbecilidade de quem estará habituado a fazer o seu negócio de qualquer forma ou jeito, na impunidade que a falta de autoridade do estado e o alheamento das populações permitem.
A saber: "Não há evidências de ter sido uma descarga de emergência, nem houve registo de telefonema ou de alguma testemunha que tenha visto uma descarga", e “ainda não foi contactado pelas entidades oficiais sobre o ocorrido.”
Simplificando: Como ninguém viu, como não há testemunhas, não houve qualquer acidente ou descarga!
Pergunto eu: Porque razão estiveram as carrinhas da assistência durante os dois dias anteriores à ocorrência, junto da estação elevatória de Canelas? Só vieram estacionar?
De onde veio a elevada concentração da matéria orgânica que provocou a mortandade?
Porque motivo andaram na manhã de sábado a tentar construir um muro de pedras que escondesse a boca da conduta de descarga do Ribeiro?
Porque se apressa agora a admitir o prolongamento da conduta para fora da comporta?
Vangloria-se de ainda não ter sido contactado pelas entidades oficiais, numa desenvergonhada alusão ao facto do estado não mexer uma palha quando se trata de se auto justiçar ou aos que de si dependem. Tivesse sido um cidadão comum a não pagar uma mera multa de estacionamento e já teria à porta a polícia para lhe penhorar o veículo.
Não saberá este senhor que não somos todos idiotas?
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