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segunda-feira, outubro 30, 2006

Correia de Campos prometeu a criação de 100 USFs até ao fim do ano. Recebeu 117 candidaturas e apenas há 17 em funcionamento. Incapaz de assumir o fracasso, vem agora dizer que o seu objectivo era a obtenção de 100 candidaturas!!! Confrontado com as suas próprias declarações, assobiou para o ar e, mais uma vez, meteu os pés pelas mãos... Este Ministro é a maior fraude do governo PS: nada do que anuncia corresponde ao que realmente faz, é incapaz de assumir um erro ou o falhanço das suas medidas, intoxica a comunicação social com ideias avulsas e múltiplas intervenções, responde com violência quando é confrontado com os seus erros... se Correia de Campos tivesse pertencido ao governo de Santana Lopes (e este ainda fosse PM), estaria neste momento a ser frito em azeite pela comunicação social. De qualquer modo, é nítido o movimento interno no PS de isolamento do Ministro, cuja contagem decrescente provavelmente já começou e só espera pelo melhor momento político para a inevitável remodelação (Carnaval? Páscoa? Depois de uma vitória do Benfica?... qualquer momento serve!). Aqui fica a notícia do DN de sexta-feira (obtida a partir do Boticário):

Ministro entra em contradição sobre reforma dos centros de saúde
O ministro da Saúde afirmou ontem, no Parlamento, que a sua "meta secreta eram 30" unidades de saúde familiar (USF) criadas até ao final do ano, o que contradiz aquilo que foi repetido pela tutela desde que a reforma dos centros de saúde foi anunciada - "abrir cem USF".

Durante o debate sobre o Orçamento do Estado para 2007, Correia de Campos foi questionado pela deputada do CDS/PP Teresa Caeiro sobre o cumprimento desta medida, já que até agora apenas estão em funcionamento 17 USF. Na resposta, o ministro disse: "O número cem corresponde ao número de candidaturas que aspirávamos ter. E recebemos 117. Nunca disse que podíamos abrir cem este ano. Temos 17 a funcionar, há 24 com data marcada até Dezembro. Teremos, por isso, 41 até ao final do ano. Devíamos estar orgulhosos."

Em Agosto, numa visita ao Centro de Saúde de Sobreda, Correia de Campos foi taxativo: "A nossa meta é abrir cem unidades de saúde familiar até ao final do ano." Foi uma das várias vezes em que esta intenção foi repetida pelo ministério. A pedido de Teresa Caeiro, as notícias a comprová-lo foram distribuídas durante o debate pelos deputados. Confrontado com fotocópias das suas afirmações, o ministro voltou a recuar. "Veremos, faltam dois meses até ao final do ano, ainda temos tempo para mostrar a veracidade ou inveracidade das promessas feitas."

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