quinta-feira, janeiro 25, 2007
Não resisto a publicitar mais um brilhante texto do meu amigo Peliteiro, sempre em grande forma:
Acessibilidade?
A melhoria da acessibilidade aos medicamentos faz parte do programa deste Governo, foi proclamada e prometida até à exaustão.
Da venda de medicamentos não sujeitos a receita médica em parafarmácia e do alargamento do número de medicamentos desclassificados a esta categoria (e consequentemente descomparticipados) já aqui discorremos longamente.
Também já aqui afirmei que os anúncios do Ministério da Saúde não mais seriam aqui abordados (o que quase me retirou toda a matéria passível de ser escrita) já que geralmente não representavam mais que poeira, dando a ideia de uma dinâmica, que de facto não existe.
Surge, no entanto, agora esta notícia: «As gasolineiras e os supermercados vão ter medicamentos à venda. Correia de Campos, não desistiu do objectivo de ter medicamentos à venda neste tipo de lojas (...) sem aconselhamento especializado no acto da compra.».
Nem acredito que seja possível; muito provavelmente será mais da mesma poeira.
Mas se não for, se for mesmo uma intenção do Ministro da Saúde, estamos perante uma medida descaradamente lesiva para a Saúde Pública e para as carteiras dos cidadãos.
Explico sucintamente porquê: Se a intenção política é aumentar a acessibilidade dos medicamentos, em primeiro lugar o que se deveria fazer... era abrir mais Farmácias!
Este Governo não abriu nem uma Farmácia!
É portanto mentira o pretexto da acessibilidade. O que se pretende é exactamente o contrário, fomentar a automedicação - sem encargos para o Estado - e dificultar o acesso aos cuidados médicos e farmacêuticos.
Grandes sacanas!
Depois disto não, de facto, mais nada a dizer. Correia de Campos faz tudo menos autorizar a abertura de novas farmácias. Daqui a um ano será mais fácil comprar um medicamento que um maço de tabaco. Aliás, por este andar até aqueles indivíduos que passeiam pelas bancadas dos estádios de futebol com tabuleiros cheios de chocolates, tremoços e pevides vão passar a incluir caixas de Aspirina no cardápio...
Da venda de medicamentos não sujeitos a receita médica em parafarmácia e do alargamento do número de medicamentos desclassificados a esta categoria (e consequentemente descomparticipados) já aqui discorremos longamente.
Também já aqui afirmei que os anúncios do Ministério da Saúde não mais seriam aqui abordados (o que quase me retirou toda a matéria passível de ser escrita) já que geralmente não representavam mais que poeira, dando a ideia de uma dinâmica, que de facto não existe.
Surge, no entanto, agora esta notícia: «As gasolineiras e os supermercados vão ter medicamentos à venda. Correia de Campos, não desistiu do objectivo de ter medicamentos à venda neste tipo de lojas (...) sem aconselhamento especializado no acto da compra.».
Nem acredito que seja possível; muito provavelmente será mais da mesma poeira.
Mas se não for, se for mesmo uma intenção do Ministro da Saúde, estamos perante uma medida descaradamente lesiva para a Saúde Pública e para as carteiras dos cidadãos.
Explico sucintamente porquê: Se a intenção política é aumentar a acessibilidade dos medicamentos, em primeiro lugar o que se deveria fazer... era abrir mais Farmácias!
Este Governo não abriu nem uma Farmácia!
É portanto mentira o pretexto da acessibilidade. O que se pretende é exactamente o contrário, fomentar a automedicação - sem encargos para o Estado - e dificultar o acesso aos cuidados médicos e farmacêuticos.
Grandes sacanas!
Depois disto não, de facto, mais nada a dizer. Correia de Campos faz tudo menos autorizar a abertura de novas farmácias. Daqui a um ano será mais fácil comprar um medicamento que um maço de tabaco. Aliás, por este andar até aqueles indivíduos que passeiam pelas bancadas dos estádios de futebol com tabuleiros cheios de chocolates, tremoços e pevides vão passar a incluir caixas de Aspirina no cardápio...
Etiquetas: Política de Saúde
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