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sábado, março 31, 2007


Ghost Busters

Há dias surgiu no Saúde SA este texto:

ANF, poder e ambição desmedida



Caro Eduardo Faustino

Apreciei o seu esforço de tapar o sol (ANF) com a peneira para tentar resguardá-la, sem sucesso porque a dita tem buracos muito grandes.
link LINK

Ao fazê-lo diz simultaneamente duas coisas:

- ANF não tem acesso ao perfil do médico (o que duvido);
- Todos têm acesso (menos os AH e o MS) desde que paguem.

É uma contradição nos próprios termos, depois quem acredita que o Costa Freire não acede á informação se a tiver ali á mão? Ainda por cima valendo ela bom dinheiro?

Vem dizer-nos que a Consiste é competente e que utilizou competências tecnológicas, técnicas e humanas "vis a vis" outros concorrentes. Não se esqueça que:

- O mercado onde actuou é protegido, incidindo sobretudo sobre as próprias farmácias e a informatização do circuito do medicamento;
- Que o fez recorrendo aos muitos milhões de contos dos juros de mora, disponíveis por ser o lobby mais poderoso - não esquecer que nenhum fornecedor ou prestadores médicos o conseguiram - ninguém mais tem uma mina dessas.

Chegou ao ponto de dizer que a Consiste quer ser monopólio "salvaguardando a defesa do interesse público"! Não lembra ao diabo.

Mas o que interessa não é a competência ou incompetência da Consiste. Interessa sim que se trata de alargar o monopólio farmacêutico, visto que ANF já detém as Farmácias-oficina, a maior parte da Distribuição e agora o Software hospitalar onde vai querer entrar na concessão de Farmácias ambulatórias. Pense-se desde logo em dois efeitos:

- No próximo concurso de concessão das farmácias hospitalares vai ter informação privilegiada que será decisiva para a proposta.
- A subida de preços para os hospitais, que já aí está (poder de monopólio a funcionar).

A ANF, assentando no poder imenso de lobby, recolheu muitos milhões de contos do Estado, alargou depois com eles o seu poder à Distribuição, á produção de medicamentos, a laboratórios etc., e quer agora estender a sua "defesa do interesse público" aos hospitais - também quer estender á "prestação de serviços de saúde" (os médicos e enfermeiros que se cuidem). Detém o quase monopólio no software de medicamentos, passará depois a: concessão de farmácias de ambulatório e dos próprios SF (como no Amadora-Sintra) e à extensão á restante logística hospitalar.

Nada temos contra as farmácias, que até funcionam bem, os farmacêuticos e o seu direito de se associarem, como Ordem, Associação e Sindicatos. Temos tudo contra o mais poderoso lobby da saúde, a sua imensa ambição e a evolução recente:

- Actuação como monopolista nas farmácias (cartel);
- Alargamento do poder á distribuição de medicamentos, em posição com grande poder de monopólio;
- Alargamento á informática hospitalar de medicamentos em quase monopólio;
- Começou a produção de medicamentos e também um laboratório de medicamentos;

Sempre utilizando o poder para benefício próprio da clique que tem o poder e para reforço da posição do todo poderoso lobby.

Pergunto: O que aconteceria se fosse a Apifarma a comprar as farmácias, a distribuição, a tomar as novas farmácias hospitalares e a informatização dos medicamentos? Ou se fosse a Ordem dos Médicos?

Seria também um monopólio para "salvaguarda do interesse público" ou já seria demoníaco?
Vida Nova

... que foi muito elogiado por vários comentadores anti-ANF, mas ao qual eu respondi assim:
Vladimiro Jorge Silva said...

A ANF é provavelmente o único stakeholder do sector da saúde que nada pode fazer sem levantar ondas de choque.
Nesta discussão o Vida Nova utiliza a técnica da amálgama (mistura de verdades com insinuações e interpretações enviezadas dos factos), que embora seja eficaz e produza resultados vistosos sob o ponto de vista argumentativo, é relativamente fácil de desmontar quando analisada ao detalhe:
- Em relação ao acesso à informação e à vantagem competitiva que daí advém, relembremo-nos de que o Ministério da Saúde tem acesso a muito mais informação que a ANF (nem todas as farmácias são associadas da ANF e nem todas as associadas da ANF são clientes da Consiste) e que o MS só não a passa para os seus hospitais se não quiser ou se não se souber organizar;
- Além disso, e independentemente do referido na alínea anterior, a mesma informação está também disponível para quem a quiser comprar, por exemplo através do IMS;
- Também não nos devemos esquecer que a recolha e análise de muita dessa informação faz parte da normal actividade de empresas como as farmácias ou a Consiste;
- Como tantas vezes já foi referido, a ANF financia-se nos 1,5% que cobra aos associados e não nos juros de mora. Aliás, até à chegada de CC, a ANF só cobrou ao Estado os mesmos juros que pagou à banca e não os juros legais, a que teria direito por ordem dos tribunais (há sentenças nesse sentido). Ou seja, esses juros tiveram um saldo nulo para a ANF;
- A inside information que a Consiste terá não será relevante para os concursos a abrir para a concessão das farmácias hospitalares, pois serão os concessionários a pagar ao hospital e não o contrário. Além disso, uma vez que o concurso é aberto a todos e não apenas a associados da ANF, o máximo que poderá acontecer é estes apresentarem propostas que não satisfaçam os hospitais, que deste modo terão sempre a opção de entregar a concessão a qualquer outra entidade...
- Também não é verdade que a ANF produza medicamentos... o LEF já existe há cerca de 15 anos e a única novidade é dos últimos tempos é a preparação de manipulados, pagos pelas farmácias e vendidos ao público a preços fixados pelo Estado. Ou seja, quem eventualmente poderá ser prejudicado são as próprias farmácias individualmente, que terão uma margem de lucro menor que a que teriam se preparassem os manipulados no seu próprio laboratório. Se recorrerem ao LEF, será apenas por uma questão de brio profissional de quem quer apresentar o melhor produto possível aos seus clientes, mesmo que isso seja conseguido à custa de uma diminuição do seu próprio lucro imediato;
- Também não é verdade que as farmácias tenham actuado como um cartel, uma vez que não são estas quem fixa os preços dos medicamentos ou controla a prescrição. Que tipo de monopólio é que pode ser exercido por quem não tem qualquer controlo sobre o preço ou a procura dos bens que vende? (com a nova lei a situação poderá alterar-se, pois dentro de 2 meses as farmácias já poderão fazer descontos).

A única verdade que o Vida Nova refere é de facto a importância estratégica da entrada da Consiste nos hospitais, que inevitavelmente irá conduzir a uma ainda maior afirmação daquela empresa no mercado da informática médica. No entanto, esta é uma realidade normal no mundo dos negócios e seguramente que se a Consiste fosse propriedade do Eng. Belmiro ou de qualquer outro grupo económico respeitável a polémica não existiria. Há uma verdadeira psicose contra a ANF, que faz tremer todos os agentes do sector Saúde!
Já agora, a minha opinião: a Consiste tem um excelente departamento de desenvolvimento de soluções informáticas, mas um péssimo serviço de assistência técnica e manutenção. Se as coisas não melhorarem rapidamente, a ida da Consiste para os hospitais poderá ser verdadeiramente trágica para a ANF.

.... e também assim:
Vladimiro Jorge Silva said...

Mais uma pequena nota: a ANF é provavelmente o único lobby português que se assume claramente como um lobby.
A arrogância desta frontalidade tem naturalmente os seus custos. No entanto, não nos devemos esquecer que estamos perante uma empresa privada, que de uma forma legítima e clara luta pelos seus interesses privados, que nem sempre coincidirão com os interesses públicos (embora muitas vezes isso até aconteça).
Porque é que a ANF gera tanta polémica? É fácil: porque é eficaz, porque é boa naquilo que faz e porque dá o peito às balas mesmo nas situações mais difíceis.
Nenhum outro actor do sector da Saúde teria a coragem que João Cordeiro teve quando, em plena crise de mega-contestação social às farmácias, foi ao Prós e Contras e disse, na cara do Ministro da Saúde (que tutela o sector onde JC e as empresas que representa exercem actividade), claramente e sem papas na língua "Eu não confio em si". Porque no fim a questão é tão só e apenas esta: a ANF germinou da ineficiência e incapacidade do Estado, que um grupo de pessoas inteligentes souberem converter em oportunidade de crescimento e sucesso. Em vez de optarem pelo fado do desgraçadinho ou de se dirigirem ao governo de mão estendida, as farmácias organizaram-se, elevaram a qualidade dos seus serviços e ao Estado exigiram apenas aquilo a que teriam direito. E não se pense que o famigerado acordo nasceu apenas por (de)mérito de Costa Freire: ao longo dos anos o acordo foi denunciado por sucessivos ministros da Saúde, foi ignorado por vários governantes (Alberto João Jardim chegou a estar 3 anos sem pagar um cêntimo) e actualmente nem sequer há qualquer acordo. A ANF travou árduas batalhas jurídicas para chegar onde está hoje. Foram os tribunais e não os políticos quem obrigou o Estado a pagar as suas dívidas!
Por muito confortável que seja acreditar-se que a "culpa" é de Costa Freire, os factos mostram o contrário: a "culpa" é da enorme inteligência de João Cordeiro, que planeia e gere a ANF como muito poucas empresas o fazem em Portugal.

(mais uma vez ressalvo que, com muita pena minha, não sou proprietário de qualquer farmácia nem tenho qualquer ligação, formal ou informal à ANF)

... paralelamente o Eduardo Faustino escreveu isto:
Eduardo Faustino said...

Caro Vida-Nova,

Vamos aos factos, é claro que defendo aquilo em que acredito... em relação a JC/CF não precisam que eu os defenda, se bem que discorde que alguém a coberto do anonimato os crucifique e os adjective com base em argumentos muitos dos quais na minha opinião falaciosos e não verdadeiros.

Na minha existência e na análise da história, já vi muitas vezes esse filme:

Na idade média eram os Judeus e as Bruxas, no tempo do Estado Novo eram os comunistas, no PREC eram os reaccionários fascistas sociais-fascistas capitalistas. Hoje parece que sãos os Lobistas Corporartivistas dos Farmacêuticos e a clic da ANF JC/CF ... O que faz falta é agitar a malta...

Em relação ao relacionamento dos associados com a ANF a suas afirmações, onde mais uma vez se denota uma certa superioridade intelectual e moral em relação ao QI dos 2 700 proprietários, não me merecem qualquer comentário... A sua arrogância fala por si...

Da minha parte digo que só sou sócio porque quero... se amanhã decidir sair... é uma decisão que me diz exclusivamente respeito...e pela qual posso dar a cara.


Questão do monopólio vou dar alguns exemplos:

Qual o sistema farmacêutico onde existe mais monopólio?

Noruega sistema completamente liberalizado total de Farmácias = 559:

Farmácias pertencentes a cadeia 1 Alliance apoteke = 121 => 21,64%

Farmácias pertencentes a cadeia 2 Apoteke 1 = 217 => 38,81%

Farmácias pertencentes a cadeia 3 Vitusapotec = 123 => 22,0%

Farmácias parcialmente detidas por cadeias = 83 => 14,85%

Farmácias detidas por farmacêuticos independentes = 16 => 2,86%

Portugal sistema regulado com acesso por concurso publico total de Farmácias 2762:

Farmácias pertencentes a Farmacêuticos independentes cerca de 2700.

Como se pode ver a concentração monopolista em que 3 cadeias concentram quase 97% das farmácias;

Ora uma dessas cadeias é a pertence ao grupo Celésio que tem um total de farmácias na Europa de 2100 farmácias:
Analisados os relatórios de contas pode-se calcular o valor do VN da Farmácia média Celésio= 1 555 000 € Margem bruta = 36,05 % do VN Margem de Lucro= 8,46% do VN.
Em relação a Portugal os últimos valores conhecidos anda sem o abaixamento de 6% dos preços e da Margem das Farmácias eram os seguintes: n = 2700 Farmácias
Farmácia Média VN = 1250 000 € Margem Bruta = 24,58% do VN
Margem de Lucro= 6,8 % do VN

Em relação ao modelo condicionado de Farmácia que existe em Portugal, que define A FARMÁCIA É UM ESTABELECIMENTO DE SAÚDE PRIVADO DE INTERESSE PÚBLICO e que o meu amigo quer fazer crer a ideia peregrina que é único a nível Europeu ou mundial, só lhe vou transcrever os factos.

Senão vejamos em relação á propriedade exclusiva de Farmacêuticos:

Países da EU em que a propriedade de farmácias é exclusiva de farmacêuticos:

EU de 15 = Alemanha, Áustria, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Itália, Luxemburgo

EU de 25: Alemanha, Áustria, Dinamarca, Chipre, Eslovénia, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Itália, Letónia, Luxemburgo

Países da EU em que as Farmácias são do estado:
Suécia

Países da EU em que a propriedade de farmácias NÂO é exclusiva de farmacêuticos:

EU de 15 Bélgica, , Holanda, Irlanda, Reino Unido,


EU de 25 Bélgica, Eslováquia, Estónia, Holanda, Irlanda, Lituânia, Malta, Polónia, Reino Unido, República Checa, Portugal.

Países da EU onde se mantém condicionalismos de carácter geográfico, demográfico ou político em relação à abertura de novas farmácias:

Áustria, Bélgica, Dinamarca, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letónia, Luxemburgo, Malta, Polónia, PORTUGAL, Reino Unido, Suécia

Certamente não achará que os governos desses países mantêm esse modelo e esses condicionamentos para defender o interesse unico e exclusivo do Cartel dos Farmacêuticos é obvio que o fazem para defender o interesse Publico.

Factos são factos não percepções gratuitas da realidade.

Em relação ao modelo americano de saúde de preços de medicamentos e de farmácias só o meu amigo é que acha o máximo;

Eu pessoalmente acho que qualquer modelo europeu é infinitamente superior em relação à eficiência é obvio que o modelo Português è claramente mais eficiente na relação custo benefício.

Já que parece que só os cérebros dos pensadores americanos é atingiram o Nirvana do conhecimento, permita-me que lhe faça também a transcrição de um autor americano em relação à concorrência:

«Numa concorrência saudável, as melhorias nos processos e
métodos aumentam de forma constante. A inovação leva a
novas e melhores abordagens, que se difundem amplamente e
com rapidez. Os prestadores menos competitivos sofrem
reestruturações ou são excluídos do mercado. O valor ajustado
do preço cai e o mercado expande-se. Esta é a trajectória
comum a todas as actividades económicas: software,
comunicações móveis, banca e muitas outras.
A Saúde não poderia ser mais diferente.»

Autor Michael Porter In Using Competition to Reform Healthcare

... e o NM acrescentou isto:

NM said...

Caro vida nova,

Já percebi a sua posição, não vale a pena rebater pois o Eduardofaustino e o Vladimiro já deram todas as explicações possíveis.

No entanto tomo a liberdade de lhe transcrever um pequeno excerto de um artigo do nejm, para mostrar ao seu amigo professor universitário.


"The recent acquisition by the pharmacy chain
CVS of MinuteClinic, a chain of in-store clinics
founded in Minnesota, has put this model of primary
care delivery back in the spotlight.
.............................
The operational model is equally
well constructed. The originators
based their design on the
McDonald’s hamburger chain, in
which customers select items from
a limited menu. The services listed
are highly standardized interventions
and require no physician
evaluation. Diagnoses are made
by using a simple binary test (such
as for a streptococcal throat infection)
or by applying a rigid,
protocol-based decision rule. In
some cases, no diagnosis is required
(such as for a hepatitis vaccination).
In addition, the conditions
treated and therapies offered
require no or minimal follow-up
(for instance, clinics offer diabetes
screening but not treatment),
and decisions can be guided by
highly specified protocols.

New England Journal of Medicine
22 de Fevereiro de 2007

Se quiserem ler o artigo todo é só seguir o link:
http://content.nejm.org/cgi/reprint/356/8/765.pdf


Se calhar é isto que querem que aconteça cá, com essa história da concorrência (esta citação do Michael Porter, no comentário do Eduardo diz tudo). Criar verdadeiros Mcdonald's (como já alguém aqui referiu) da saúde.

No entanto, o clímax atingiu-se aqui:
hospitalepe said...

Este debate não configura , naturalmente, uma disputa do tipo Benfica Sporting. Tem sido essencialmente um debate esclarecedor relativamente a alguns argumentos caracterizadores da ANF como um poderoso cartel da área do medicamento. Não é por acaso que um núcleo de farmacêuticos têm, desde início, desenvolvido uma campanha inteligente, concertada, bem representada, a favor da sua corporação neste blogue. Tudo se precipitou recentemente a partir da compra da CPCHS pela CONSISTE. Uma onda de indignação percorreu quase todos os comentadores não farmacêuticos da SaudeSA. "Já chega de bater no ceguinho", parece ser o lema dos "revoltosos". Foi o fim da propaganda subtil levada a cabo pelo núcleo farmacêutico. Quebrado o verniz, daqui em diante, nada será como dantes. Vamos ver qual será o futuro da CONSISTE nos hospitais face a uma concorrência mais agressiva do que está habituada a defrontar. Conta com a experiência do Costa Freire que, de há muito, sabe como estas coisas se fazem.

Não há, de facto, mais nada a dizer. A necessidade de encontrar fantasmas faz com que os procuremos em toda a parte.

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Comments:
Já agora falta acrescentar um comentário censurado pelo Xavier no Saúde SA. Questionar os fantasmas instituídos nem sempre é bem aceite, e permite o recurso a tácticas de outrora... chamada censura, exame prévio ou coisa qualquer.


"Enfim, existem casos patológicos de inveja que já devem ser considerados crónicos, e sem qualquer hipótese de melhoria, apesar das evidências.

A ANF também deve ser culpada:
- da crise das finanças públicas
- do Manuel Pinho ser ministro da economia
- do Bush ser o que é
- da morte de Saddam
- do túnel do Terreiro do Paço
- da previsível saturação do aeroporto da Portela
- da existência do Valentim Loureiro
- da crise da Independente
- do empate em Belgrado
- etc

Pelo menos a situação actual dos hospitais não deve culpa da ANF, porque há mais de 30 anos que existem AH … aliás, o decano dos AH é hoje ministro, e por isso mesmo tem cuidado dos seus alunos, reestruturou a carreira, entregou-lhes os conselhos de administração e finalmente abriu mais concursos, acabando com a precaridade … Mais ainda, é devido à eficiência e bom funcionamento dos hospitais que se tornou desnecessário privatizar a saúde e vender o SNS aos bocados … Ainda bem que a ANF ainda está fora dos hospitais, porque poderia estragar aquilo que verdadeiramente funciona neste país!!!

Há comentadores no SaúdeSA que não perdoam a si mesmos terem ido para a ENSP em vez de terem ido para uma Faculdade de Farmácia… "
 
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