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quarta-feira, dezembro 05, 2007

O terceiro pensamento da viagem vai para Paulo Bento e o difícil momento profissional que atravessa.
Em primeiro lugar, há que reconhecer que isto lhe faz bem. Bento teve um início de carreira abençoado, caiu no goto dos jornalistas e dos adeptos e nunca passou por uma verdadeira situação de adversidade: um bom treinador também precisa de ganhar algum calo para poder enfrentar um futuro que por vezes pode vir a ser menos sorridente.
Depois, as razões pelas quais eu gosto de Paulo Bento: em primeiro lugar porque o actual treinador do Sporting era um dos jogadores mais inteligentes do campeonato português. Embora ocupando funções de "carregador de piano" a meio campo, Bento sempre foi uma espécie de Petit com inteligência e um jogador que fez uma carreira bastante abaixo das suas reais possibilidades.
Em segundo lugar, a frontalidade: Bento fala como um homem, não foge dos problemas e é de uma honestidade intelectual à prova de bala. Não tem medo de ninguém, não passa a mão pelo pêlo de jogadores que fizeram asneira, não tem meninos queridos ou favoritismos.
Em terceiro lugar, a capacidade de gestão: ainda hoje utilizo como mantra pessoal uma das frases de Bento - não criar problemas, não fugir dos problemas e ter coragem para resolver os problemas.
De um modo simples, directo e ultra-focado, Paulo Bento é um dos melhores gestores que eu conheço. E é por isso que está condenado ao sucesso, hoje ou amanhã, mais cedo ou mais tarde. Espero sinceramente que o atinja ao serviço do Sporting e que a mentalidade pequeno-burguesa de alguns não leve à perda daquele que neste momento é o verdadeiro grande activo desportivo do clube: o treinador Paulo Bento.

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