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terça-feira, julho 05, 2011

Há cerca de 3 anos as agências de rating foram incapazes de identificar e prevenir a crise do subprime ou de classificar adequadamente Bernard Madoff. Criaram um problema gigantesco em todo o mundo, que teve como consequência intervenções estatais agressivas para acalmar os mercados. Devido a esta sequência de acontecimentos, as dívidas soberanas ficaram expostas aos ataques especulativos. A UE preferiu surfar a onda do moralismo paternalista e deixou cair a Grécia e a Irlanda, beneficiando igualmente do efeito de crescimento sobre as economias da Europa central. Dar uma lição aos aldrabõezecos gregos e aos especuladores irlandeses parecia uma boa ideia para os arautos dos bons costumes do centro e norte do velho continente e por isso nada como deixar seguir a marinha.
Contudo, o problema veio a seguir: Portugal ficou vulnerável e também caiu (o que por si só seria igual ao litro), expondo a Espanha (o que já é um problema gravíssimo). E, como se isso não bastasse, a Grécia entrou novamente em pré-default, apesar da "ajuda" internacional.
A situação é gravíssima e agora já não se sabe se o BCE tem capacidade (mesmo que queira) de a controlar. Como se isso não bastasse, os causadores do problema (leia-se os especuladores americanos que controlam as agências de rating e tudo fazem para manter o euro em banho-maria) voltaram à carga, agravando o problema que eles próprios criaram (vejam a notícia do Público). Como diria Diogo Freitas do Amaral, é preciso topete...!

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