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quarta-feira, janeiro 11, 2012

A principal vantagem da existência de João Galamba é que nos permite conhecer todas as posições políticas e o seu contrário de uma forma quase instantânea, como se de um Kama-sutra político de bolso se tratasse. Este facto, por si só, não constituiria qualquer novidade no nosso panorama político, não fosse a curiosidade do envolvido ter aparentemente noção da tortuosidade e inconsistência dos seus argumentos. E daí que, a par desta universalidade de posições sobre a política financeira do governo, Galamba se tenha convertido também numa espécie de Shakira do argumentário blogosférico, capaz dos mais improváveis contorcionismos para sustentar e arguir uma coerência que apenas se vislumbraria com estes esclarecimentos. É neste último contexto que surgiram primeiro estes textos (aqui e aqui), na altura para fugir ao destapar de careca público e paternalista de Carlos Costa e que anteontem surgiu mais esta pérola, escrita mais uma vez em socorro da pata que poucas horas antes havia regressado à poça.
O lado divertido de João Galamba é que de facto há poucos políticos tão auto-suficientes e que possam assumir sozinhos as posições iniciais, as respectivas explicações e os desmentidos que delas decorrem. Consta que o próprio Legendary Tiger Man estará preocupado com este inesperado despertar da concorrência no mercado das "one man bands".
PS - o mesmo Galamba que há cerca de um mês clamava contra a austeridade excessiva e a folga do défice é agora quem defende que o negócio dos fundos de pensões é ruinoso para o Estado e por isso vai motivar novas medidas de austeridade... além das que em Dezembro não seriam necessárias.

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