terça-feira, setembro 14, 2004
Ainda a Polémica do Parque Eco-Empresarial
O Rodolfo Soares teve a amabilidade de deixar na secção de comentários deste blogue dois textos (este e este) em que considerava que os meus posts (este e este) sobre a constituição da Parquesta, SA eram produto de um julgamento superficial dos factos e também de alguma precipitação. Obviamente, sinto que devo clarificar algumas coisas:
- Tal como eu digo no primeiro dos textos, as opiniões que aqui escrevi foram baseadas apenas na notícia divulgada pelo site da Câmara Municipal de Estarreja e pelos órgãos de comunicação social locais. É óbvio que não conheço o acordo parassocial da Parquesta, mas apenas o que um dos seus signatários (a CME) diz publicamente sobre ele;
- Pelos motivos referidos na alínea anterior, esta discussão é apenas conceptual e ideológica. Não concordo com a ideia da CME não mandar no Parque Eco-Empresarial em que tanto se empenhou e não acho que este princípio deva ser violado por eventuais regras de funcionamento das ALE. Por muito boa que seja a API-Parques (eu até dei um exemplo em que implicitamente a comparei a um dos melhores pilotos de fórmula 1 de sempre...), isso não muda a minha opinião sobre o grau de confiança que se pode ter numa empresa pertencente ao sector empresarial do estado. A história recente mostra-nos que a propriedade deste tipo de empresas é algo de extremamente instável, que pode mudar em poucos meses ou anos... por vezes, basta que falte uma décima para cumprir os limites do défice e tudo muda da noite para o dia. É inconcebível sujeitar o desenvolvimento económico de um concelho a estes sortilégios!
- As dúvidas que aqui coloquei são apenas uma ínfima parte de tudo o que tem forçosamente que ser esclarecido pela CME. Espero sinceramente que na próxima Assembleia Municipal todos os aspectos deste estranho negócio sejam devidamente explicados.
PS - recebi esta tarde uma considerável pilha de documentos relativos à próxima sessão da Assembleia Municipal, que ainda nem sequer tive tempo de abrir. Só verifiquei a data em que se espera que tudo possa ser esclarecido: 27/9/2004. Entretanto, à medida que souber de mais coisas, darei notícias.
O Rodolfo Soares teve a amabilidade de deixar na secção de comentários deste blogue dois textos (este e este) em que considerava que os meus posts (este e este) sobre a constituição da Parquesta, SA eram produto de um julgamento superficial dos factos e também de alguma precipitação. Obviamente, sinto que devo clarificar algumas coisas:
- Tal como eu digo no primeiro dos textos, as opiniões que aqui escrevi foram baseadas apenas na notícia divulgada pelo site da Câmara Municipal de Estarreja e pelos órgãos de comunicação social locais. É óbvio que não conheço o acordo parassocial da Parquesta, mas apenas o que um dos seus signatários (a CME) diz publicamente sobre ele;
- Pelos motivos referidos na alínea anterior, esta discussão é apenas conceptual e ideológica. Não concordo com a ideia da CME não mandar no Parque Eco-Empresarial em que tanto se empenhou e não acho que este princípio deva ser violado por eventuais regras de funcionamento das ALE. Por muito boa que seja a API-Parques (eu até dei um exemplo em que implicitamente a comparei a um dos melhores pilotos de fórmula 1 de sempre...), isso não muda a minha opinião sobre o grau de confiança que se pode ter numa empresa pertencente ao sector empresarial do estado. A história recente mostra-nos que a propriedade deste tipo de empresas é algo de extremamente instável, que pode mudar em poucos meses ou anos... por vezes, basta que falte uma décima para cumprir os limites do défice e tudo muda da noite para o dia. É inconcebível sujeitar o desenvolvimento económico de um concelho a estes sortilégios!
- As dúvidas que aqui coloquei são apenas uma ínfima parte de tudo o que tem forçosamente que ser esclarecido pela CME. Espero sinceramente que na próxima Assembleia Municipal todos os aspectos deste estranho negócio sejam devidamente explicados.
PS - recebi esta tarde uma considerável pilha de documentos relativos à próxima sessão da Assembleia Municipal, que ainda nem sequer tive tempo de abrir. Só verifiquei a data em que se espera que tudo possa ser esclarecido: 27/9/2004. Entretanto, à medida que souber de mais coisas, darei notícias.
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