quinta-feira, junho 15, 2006
Em princípio este blogue estará (ainda mais) inactivo nos próximos 15 dias. Que quando a actividade recomeçar seja para falar da forma como vamos vencer a final do Mundial...
terça-feira, junho 13, 2006
Na Agência Financeira:
As emissões do canal francês M6, disponíveis na TV Cabo e na Cabovisão, estão a ser interrompidas sempre que começa um jogo do Campeonato do Mundo de Futebl.
As emissões do canal francês M6, disponíveis na TV Cabo e na Cabovisão, estão a ser interrompidas sempre que começa um jogo do Campeonato do Mundo de Futebl.
É que o canal francês partilha os direitos de transmissão para 31 jogos com a TF1 em França. O mesmo acontece com a RTL, na Cabovisão, mas o número de jogos que este canal alemão emite é mais reduzido.
É oficial: depois do Mundial deixarei de ser assinante da SportTV (cuja assinatura aumentou mais de 3% este ano).As operadoras explicaram ao «Público» que têm de salvaguardar os direitos de transmissão para Portugal, que pertencem à Sport TV e à SIC, que são os únicos canais onde legalmente se podem apreciar as partidas.
segunda-feira, junho 12, 2006
Com a devida vénia ao Record, cá fica (cliquem na imagem para aumentar). Gosto particularmente e partilho do mau feitio subjacente ao "Greece, where are you?"...
Este é o post número 701 do Estarreja Efervescente e já o devia ter escrito há vários dias. Sobre que é que vai ser? Acho que é demasiado óbvio e previsível... aqui fica a minha opinião/análise cientificamente fundamentada sobre o que já sucedeu até agora no Mundial:
1. A forma como Scolari se viu obrigado a recorrer aos media para conseguir falar com Cristiano Ronaldo resultou moderadamente no primeiro jogo, tirando aquela despropositada entradazita de pitons à frente num lance inofensivo a meio-campo...
2. O fabuloso instinto de sobrevivência do Felipão: tal como aconteceu a partir do segundo jogo do Euro 2004, Scolari não teve qualquer pudor em abdicar dos seus dogmas para salvar o couro. Ontem isso foi evidente quando Deco, Maniche e Costinha começaram (e bem, pois estão fora de forma) o jogo no banco;
3. A fantástica forma de Luís Figo, que quase com 34 anos continua a ser o melhor e mais influente jogador da selecção. Curiosamente a queda da chamada "geração de ouro" (Rui Costa, Baía, Couto, João Pinto, etc.) acabou por ser benéfica para Figo, que deixou de se preocupar com amiguismos e jogos de influência e agora parece centrar todas as suas energias naquilo que melhor sabe: jogar futebol. E não nos esqueçamos da forma como Figo "comeu" um dos defesas angolanos em velocidade, no lance do golo...
4. A defesa de Portugal parece estar a começar a atinar. Embora o adversário fosse fraquinho, não se viram as habituais boncas (que haviam surgido, por exemplo, nos jogos com Cabo Verde ou o Luxemburgo), embora o Ricardo Carvalho esteja uma sombra do que já foi;
5. O principal problema da equipa acaba por estar no meio-campo defensivo: Petit não é um jogador de selecção, Maniche e Costinha estão sem ritmo e Tiago está fora de forma...
6. No ataque as coisas estão bem melhor: Figo está ao nível dos velhos tempos, Cristiano Ronaldo mesmo a jogar mal quase que marcava dois golos (e a equipa parou de jogar com a sua saída), Simão surgiu a jogar bem e Pauleta está em grande forma.
Em suma, ao contrário do que eu há dias previa, até acredito que Portugal tem algumas hipóteses. De qualquer modo, ainda é cedo...
PS - A exibição de Robben no Holanda-Sérvia e Montenegro foi simplesmente fantástica. Tal como tinha sucedido com Crespo e Drogba, mais uma vez um jogador do Chelsea foi decisivo...
1. A forma como Scolari se viu obrigado a recorrer aos media para conseguir falar com Cristiano Ronaldo resultou moderadamente no primeiro jogo, tirando aquela despropositada entradazita de pitons à frente num lance inofensivo a meio-campo...
2. O fabuloso instinto de sobrevivência do Felipão: tal como aconteceu a partir do segundo jogo do Euro 2004, Scolari não teve qualquer pudor em abdicar dos seus dogmas para salvar o couro. Ontem isso foi evidente quando Deco, Maniche e Costinha começaram (e bem, pois estão fora de forma) o jogo no banco;
3. A fantástica forma de Luís Figo, que quase com 34 anos continua a ser o melhor e mais influente jogador da selecção. Curiosamente a queda da chamada "geração de ouro" (Rui Costa, Baía, Couto, João Pinto, etc.) acabou por ser benéfica para Figo, que deixou de se preocupar com amiguismos e jogos de influência e agora parece centrar todas as suas energias naquilo que melhor sabe: jogar futebol. E não nos esqueçamos da forma como Figo "comeu" um dos defesas angolanos em velocidade, no lance do golo...
4. A defesa de Portugal parece estar a começar a atinar. Embora o adversário fosse fraquinho, não se viram as habituais boncas (que haviam surgido, por exemplo, nos jogos com Cabo Verde ou o Luxemburgo), embora o Ricardo Carvalho esteja uma sombra do que já foi;
5. O principal problema da equipa acaba por estar no meio-campo defensivo: Petit não é um jogador de selecção, Maniche e Costinha estão sem ritmo e Tiago está fora de forma...
6. No ataque as coisas estão bem melhor: Figo está ao nível dos velhos tempos, Cristiano Ronaldo mesmo a jogar mal quase que marcava dois golos (e a equipa parou de jogar com a sua saída), Simão surgiu a jogar bem e Pauleta está em grande forma.
Em suma, ao contrário do que eu há dias previa, até acredito que Portugal tem algumas hipóteses. De qualquer modo, ainda é cedo...
PS - A exibição de Robben no Holanda-Sérvia e Montenegro foi simplesmente fantástica. Tal como tinha sucedido com Crespo e Drogba, mais uma vez um jogador do Chelsea foi decisivo...
quarta-feira, junho 07, 2006
Deixo-vos também um excelente texto do Jorge Peliteiro, sobre o tema do costume:
Nota: antes da nova lei, no concelho de Estarreja, que tem 28.182 habitantes, existiam condições populacionais para a instalação de 2 novas farmácias. Com as alterações introduzidas por Correia de Campos (digo isto apenas com base no que foi anunciado publicamente), poderão abrir 3 farmácias. No entanto, com a interpretação que é possível fazer do pouco que se sabe da nova lei, as novas farmácias poderão ficar localizadas nos centros urbanos de Estarreja ou Avanca e não nas zonas do concelho onde a cobertura farmacêutica é menor. Por outro lado, como diz o Peliteiro, se continuarmos a depender do Estado (que já nos "deve" duas farmácias), de nada valerá a nova lei.
De qualquer modo, é notável como um governo anuncia com pompa e circunstância uma medida que é apenas um acto administrativo que já poderia ter sido tomado há anos. Por outro lado, não bate a bota com a perdigota: se apenas vão abrir 300 farmácias quando as medidas anunciadas fazem prever a abertura de muitas mais, a que se devem as restrições?
Ainda há quem ache que a ANF perdeu o embate com o governo?
Em Portugal não faltam leis bem intencionadas. A sua aplicação é que é mais difícil. Fazem-se leis e depois não são cumpridas nem por quem as faz.
Um bom exemplo é o das Farmácias. A legislação actual determina que «A capitação por cada uma das farmácias que ficam a existir no concelho não será inferior a 4000 habitantes, devidamente actualizado pelo último recenseamento eleitoral, multiplicado pelo factor 1,2.». Ora, pelas minhas contas, e na vizinhança, há actualmente um défice de 6 Farmácias na Maia, 9 em Gaia, 6 em Matosinhos, 2 em Barcelos, 4 em Famalicão, 3 em Braga e 6 em Guimarães! Ou seja, pela amostra, em Portugal haverá neste momento, com a actual legislação em vigor, um défice de perto de 300 Farmácias!
Curiosamente, Correia de Campos, não abriu um único concurso para instalação de novas Farmácias. Nem um!
No entanto, com aparato e circunstância, Sócrates anunciou ao país uma revolução que passava pela abertura de 300 novas Farmácias. Como é fácil enganar todo o mundo; até Marques Mendes aplaudiu. Se a instalação de novas Farmácias continuar a ser iniciativa do Estado, essas tais 300 abrirão lá para...
Um bom exemplo é o das Farmácias. A legislação actual determina que «A capitação por cada uma das farmácias que ficam a existir no concelho não será inferior a 4000 habitantes, devidamente actualizado pelo último recenseamento eleitoral, multiplicado pelo factor 1,2.». Ora, pelas minhas contas, e na vizinhança, há actualmente um défice de 6 Farmácias na Maia, 9 em Gaia, 6 em Matosinhos, 2 em Barcelos, 4 em Famalicão, 3 em Braga e 6 em Guimarães! Ou seja, pela amostra, em Portugal haverá neste momento, com a actual legislação em vigor, um défice de perto de 300 Farmácias!
Curiosamente, Correia de Campos, não abriu um único concurso para instalação de novas Farmácias. Nem um!
No entanto, com aparato e circunstância, Sócrates anunciou ao país uma revolução que passava pela abertura de 300 novas Farmácias. Como é fácil enganar todo o mundo; até Marques Mendes aplaudiu. Se a instalação de novas Farmácias continuar a ser iniciativa do Estado, essas tais 300 abrirão lá para...
Nota: antes da nova lei, no concelho de Estarreja, que tem 28.182 habitantes, existiam condições populacionais para a instalação de 2 novas farmácias. Com as alterações introduzidas por Correia de Campos (digo isto apenas com base no que foi anunciado publicamente), poderão abrir 3 farmácias. No entanto, com a interpretação que é possível fazer do pouco que se sabe da nova lei, as novas farmácias poderão ficar localizadas nos centros urbanos de Estarreja ou Avanca e não nas zonas do concelho onde a cobertura farmacêutica é menor. Por outro lado, como diz o Peliteiro, se continuarmos a depender do Estado (que já nos "deve" duas farmácias), de nada valerá a nova lei.
De qualquer modo, é notável como um governo anuncia com pompa e circunstância uma medida que é apenas um acto administrativo que já poderia ter sido tomado há anos. Por outro lado, não bate a bota com a perdigota: se apenas vão abrir 300 farmácias quando as medidas anunciadas fazem prever a abertura de muitas mais, a que se devem as restrições?
Ainda há quem ache que a ANF perdeu o embate com o governo?
E, já agora, mais uma da mesma fonte...
Entretanto, e enquanto não há tempo para escritos mais alongados, cá ficam algumas imagens que chegaram à caixa de correio do Estarreja Efervescente. O sugestivo título do mail era "Only in Turkey"...
terça-feira, junho 06, 2006
O Estarreja Efervescente foi ontem citado no Público a propósito do anúncio do traçado definitivo da A29. Em breve voltarei a este tema.
sábado, junho 03, 2006
Entretanto, li esta no Primeiro de Janeiro:
A IKEA divulgou ontem que até Agosto irá escolher entre Paços de Ferreira, Paredes e Estarreja o melhor local para instalar a sua unidade fabril em Portugal. A «short-list» surge após várias negociações e visitas aos terrenos disponíveis nos vários municípios candidatos.
Paços de Ferreira, Paredes ou Estarreja. Um destes concelhos receberá a fábrica Swedwood que o grupo IKEA pretende instalar em Portugal. Num comunicado divulgado ontem, a empresa sueca líder mundial do mercado de distribuição de móveis e artigos de decoração para o lar, assegurou que em meados do próximo mês de Agosto irá divulgar a localização definitiva do complexo de produção industrial com uma superfície de 250 mil metros quadrados e que dará emprego directo a 225 pessoas. Até lá, a empresa vai estudar mais aturadamente as três possibilidades.
A «short-list» do grupo IKEA surge após cerca de meio ano de contactos, negociações e análises de alternativas. O JANEIRO sabe que a multinacional recebeu propostas por parte de vários municípios, tendo inclusivamente feito deslocar-se ao terreno alguns dos seus elementos. Nesses concelhos, as autarquias mostraram nomeadamente os espaços que tinham disponíveis para a instalação da fábrica. Recorde-se que recentemente, em declarações ao nosso jornal, o presidente da Câmara de Paços de Ferreira mostrava-se optimista porque acreditava na qualidade das ideias que havia apresentado, bem como na dos terrenos. No entanto, Pedro Pinto alertou desde logo que a autarquia não estava disposta a ceder espaços gratuitos. Ontem, ouvido pelo JANEIRO, Pedro Pinto reagiu à notícia sobre a integração do seu município na «short-list» com uma simples frase: “Continuamos na corrida”, apesar de reconhecer em paralelo que “cada vez será mais difícil”. O edil social-democrata adiantou que Paços de Ferreira apresentou uma proposta que foi evoluindo e sendo melhorada com o passar do tempo e declarou que irá “aguardar serenamente” pela revelação do concelho vencedor.
Já o presidente da Câmara de Paredes lembrou que os concelhos em negociações com a IKEA têm um “acordo de confidencialidade sobre a matéria” firmado com a multinacional no que concerne por exemplo à divulgação das propostas exibidas. No entanto, Celso Ferreira permitiu-se avançar que Paredes apresentou duas propostas para a localização da fábrica. “Fomos informados que estão interessados num dos lugares”, complementou, escusando-se a revelar mais pormenores. O autarca aproveitou ainda para registar a “satisfação” do concelho por ter ficado nas três possibilidades de locais para instalação do complexo.
O JANEIRO tentou obter uma reacção por parte da Câmara de Estarreja, mas tal não foi possível.
Plano de investimento
No comunicado emitido ontem, a multinacional sueca dá um sinal claro de que continua a avançar no seu plano de investimento integrado de 450 milhões de euros a executar até 2010 no País. O projecto prevê ainda a criação de 1.650 postos-de-trabalho directos e qualificados. Saliente-se ainda que no que respeita à instalação da unidade fabril Swedwood na zona Norte, cerca de 90 por cento da sua produção será destinada à exportação. A IKEA vai ainda construir em Portugal três novas lojas e dois centros comerciais agregados às futuras lojas de Matosinhos e de Lisboa. Numa segunda fase, até 2015, abrirá duas novas lojas, um investimento de 100 milhões de euros que criará mais 1000 novos empregos.
A IKEA divulgou ontem que até Agosto irá escolher entre Paços de Ferreira, Paredes e Estarreja o melhor local para instalar a sua unidade fabril em Portugal. A «short-list» surge após várias negociações e visitas aos terrenos disponíveis nos vários municípios candidatos.
Paços de Ferreira, Paredes ou Estarreja. Um destes concelhos receberá a fábrica Swedwood que o grupo IKEA pretende instalar em Portugal. Num comunicado divulgado ontem, a empresa sueca líder mundial do mercado de distribuição de móveis e artigos de decoração para o lar, assegurou que em meados do próximo mês de Agosto irá divulgar a localização definitiva do complexo de produção industrial com uma superfície de 250 mil metros quadrados e que dará emprego directo a 225 pessoas. Até lá, a empresa vai estudar mais aturadamente as três possibilidades.
A «short-list» do grupo IKEA surge após cerca de meio ano de contactos, negociações e análises de alternativas. O JANEIRO sabe que a multinacional recebeu propostas por parte de vários municípios, tendo inclusivamente feito deslocar-se ao terreno alguns dos seus elementos. Nesses concelhos, as autarquias mostraram nomeadamente os espaços que tinham disponíveis para a instalação da fábrica. Recorde-se que recentemente, em declarações ao nosso jornal, o presidente da Câmara de Paços de Ferreira mostrava-se optimista porque acreditava na qualidade das ideias que havia apresentado, bem como na dos terrenos. No entanto, Pedro Pinto alertou desde logo que a autarquia não estava disposta a ceder espaços gratuitos. Ontem, ouvido pelo JANEIRO, Pedro Pinto reagiu à notícia sobre a integração do seu município na «short-list» com uma simples frase: “Continuamos na corrida”, apesar de reconhecer em paralelo que “cada vez será mais difícil”. O edil social-democrata adiantou que Paços de Ferreira apresentou uma proposta que foi evoluindo e sendo melhorada com o passar do tempo e declarou que irá “aguardar serenamente” pela revelação do concelho vencedor.
Já o presidente da Câmara de Paredes lembrou que os concelhos em negociações com a IKEA têm um “acordo de confidencialidade sobre a matéria” firmado com a multinacional no que concerne por exemplo à divulgação das propostas exibidas. No entanto, Celso Ferreira permitiu-se avançar que Paredes apresentou duas propostas para a localização da fábrica. “Fomos informados que estão interessados num dos lugares”, complementou, escusando-se a revelar mais pormenores. O autarca aproveitou ainda para registar a “satisfação” do concelho por ter ficado nas três possibilidades de locais para instalação do complexo.
O JANEIRO tentou obter uma reacção por parte da Câmara de Estarreja, mas tal não foi possível.
Plano de investimento
No comunicado emitido ontem, a multinacional sueca dá um sinal claro de que continua a avançar no seu plano de investimento integrado de 450 milhões de euros a executar até 2010 no País. O projecto prevê ainda a criação de 1.650 postos-de-trabalho directos e qualificados. Saliente-se ainda que no que respeita à instalação da unidade fabril Swedwood na zona Norte, cerca de 90 por cento da sua produção será destinada à exportação. A IKEA vai ainda construir em Portugal três novas lojas e dois centros comerciais agregados às futuras lojas de Matosinhos e de Lisboa. Numa segunda fase, até 2015, abrirá duas novas lojas, um investimento de 100 milhões de euros que criará mais 1000 novos empregos.
Mais uma vez, uma tentativa de retomar a actividade bloguística. No entanto, enquanto não tivermos assuntos realmente importantes para discutir (leia-se Mundial de 2006), dificilmente conseguirei manter a pedalada. Entretanto irei publicando outras coisas...
