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sexta-feira, dezembro 22, 2006

Com a devida vénia ao Notícias da Aldeia, aqui reproduzo mais um brilhante post...

Porque eles não precisam


“Adquiram os terrenos por minha conta e por minha conta construirei o hospital-asilo, na certeza de que, debaixo das suas telhas, todos os pobres do Concelho, com necessidade de arrimo e tratamento, tenham o seu lugar.”

Foi para tratar dos pobres e acolher os mendigos que o Hospital Visconde de Salreu foi construído e equipado a expensas de Domingos Joaquim da Silva (1854-1936) que foi Visconde de Salreu, título concedido pelo período de uma vida por D. Carlos I, em agradecimento à sua filantropia. Foi um benemérito da Vila e do Concelho, já que a sua maior obra, o hospital, tem valido às necessidades da população do Concelho e mesmo do Distrito.

O encerramento do seu serviço de urgência, preconizado por um troca-tintas qualquer que afirma publicamente que nunca irá a um SAP – entenda-se que terá dinheiro para pagar outros serviços – e que possivelmente desconhecerá onde se situa Salreu, a concretizar-se, deixar-nos-á mais pobres, mais fragilizados, mais dependentes, mais carenciados e doentes.

Concentrar as urgências de uma tão vasta área no hospital de Aveiro, apenas é possível em cabeças que não fazem a mínima ideia da realidade desta região ou, apenas têm em mente liquidar o SNS e passar o negócio para os Espírito Santo, os Melo e outros eminentes salafrários.

Este indivíduo que, não sabe nem lhe interessa, quanto custará a reforma da saúde, tem o poder de destruir o nosso hospital porque nós, povo, lho demos. Este indivíduo que me abstenho de classificar, bem como todos os outros que apenas na política encontraram meio de sustentar a sua vida, estão lá porque nós, povo, lá os pusemos.

Porque aceitamos que qualquer desclassificado nos (des)governe, nos maltrate, nos insulte e nos mande abater como se faz ao gado.

A vigília que hoje à sua porta fazemos é bem intencionada mas, isto não vai lá com velas. Talvez com paus!

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Comments:
Por aqui como por aí.
E que em 2007 não precisemos de nos lembrar do poema de Chico Buarque

"Sei que estás em festa, pá
Fico contente
E enquanto estou ausente
Guarda um cravo para mim"

Fiquemos todos contentes!

Um abraço
Festas Felizes
 
Vlad, Bom Natal
 
É Uma questão de racionalidade...nada que não se faça nos países em que a saúde é mais respeitada. Médicos à la Caerte sós e for no terceiro mundo..
Cumps
 
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