segunda-feira, fevereiro 12, 2007
Nota à Imprensa
1 – O Partido Socialista de Estarreja congratula-se pelo facto do “SIM” ter ganho no referendo sobre a Interrupção Voluntária da Gravidez, porque significa que mais nenhuma mulher vai ser condenada por, numa situação extrema, até às 10 semanas de gravidez, recorrer à prática do aborto.
2 – No entanto, agora que vai deixar de ser crime, queremos contribuir para que as mulheres de Estarreja recorram cada vez menos ao aborto porque, para além do elevado sofrimento que lhes causa, tanto a nível físico com psíquico, todos somos a favor da vida.
3 – Assim, o Partido Socialista de Estarreja criou um grupo constituído por três pessoas, que pretende atender e acompanhar qualquer mulher do município que coloque a hipótese de abortar, para a tentar ajudar a encontrar alternativas, que lhe permita encarar a gravidez, mas respeitando sempre a sua mais profunda vontade, que agora, por força do resultado do referendo, terá suporte legal.
4 – O grupo é composto por Arlindo Cunha, médico; por Lucinda Godinho, enfermeira e por Marisa Macedo, advogada, a quem as estarrejenses podem recorrer e a quem é garantida total confidencialidade.
5 – O PS-Estarreja espera com esta iniciativa – lançada após o referendo para não ser conotada com qualquer tentativa demagógica em período de campanha – desempenhar um concreto papel de respeito pela mulher e pela sua decisão que deverá ser tomada na plena posse de todos os elementos que a levem a optar pelo aborto apenas em última instância.Etiquetas: Política de Saúde, Política Estarrejense