sábado, março 17, 2007
A inevitável resposta que aqui faltava (ao José Matos, naturalmente):
Desta vez foi o BCN, há meses foi o Acto e para os substituir pouco mais que a fugaz Floribella, por 15 mil euros e apenas numa tarde de Fevereiro. Há que reconhecer que é pouco. Aliás, há que reconhecer que é uma miséria, sobretudo se comparado com o passado.
Em Estarreja começa a sentir-se a nostalgia das famílias ricas que empobreceram de repente: as obras acabaram, a actividade cultural banalizou-se e não há qualquer esperança à vista. Restam-nos as recordações da alegria cultural e febre empreendedora de um passado ainda recente, enquanto vamos assistindo à lenta cadência com que chegam as notícias da extinção progressiva da actividade da Câmara Municipal de Estarreja, cada vez mais reduzida a um comité de organização de festas e iluminação de igrejas. Como se o drama do fim da cultura não bastasse, temos ainda que viver com os outros problemas: o parque industrial que ao fim de mais de 5 anos continua sem atar nem desatar, com avanços e recuos, trocas e baldrocas (vejam a notícia das próximas), as toneladas de bosta que impunemente despejam nos nossos campos, as toneladas de areias que impunemente desaparecem de terrenos municipais, a chuva de cinzas que impunemente nos despejam em cima, as toneladas de lixos que impunemente se despejam por terrenos baldios do concelho, as águas do esteiro que impunemente são poluídas, os milhares de peixes que impunemente são mortos, as urgências que vão fechar, a auto-estrada que, para além de passar por onde os estarrejenses nunca quiseram, ainda por cima será paga, as empresas que são desviadas para outros concelhos, as entidades governamentais que nem de graça querem o nosso parque industrial, etc., etc., etc.
Dificilmente o cenário poderia ser mais negro para José Eduardo de Matos.
Alguém sabe se, para além da faraónica e desnecessária nova piscina, a CME tem alguma ideia para tentar inverter o rumo a este caos?
Desta vez foi o BCN, há meses foi o Acto e para os substituir pouco mais que a fugaz Floribella, por 15 mil euros e apenas numa tarde de Fevereiro. Há que reconhecer que é pouco. Aliás, há que reconhecer que é uma miséria, sobretudo se comparado com o passado.
Em Estarreja começa a sentir-se a nostalgia das famílias ricas que empobreceram de repente: as obras acabaram, a actividade cultural banalizou-se e não há qualquer esperança à vista. Restam-nos as recordações da alegria cultural e febre empreendedora de um passado ainda recente, enquanto vamos assistindo à lenta cadência com que chegam as notícias da extinção progressiva da actividade da Câmara Municipal de Estarreja, cada vez mais reduzida a um comité de organização de festas e iluminação de igrejas. Como se o drama do fim da cultura não bastasse, temos ainda que viver com os outros problemas: o parque industrial que ao fim de mais de 5 anos continua sem atar nem desatar, com avanços e recuos, trocas e baldrocas (vejam a notícia das próximas), as toneladas de bosta que impunemente despejam nos nossos campos, as toneladas de areias que impunemente desaparecem de terrenos municipais, a chuva de cinzas que impunemente nos despejam em cima, as toneladas de lixos que impunemente se despejam por terrenos baldios do concelho, as águas do esteiro que impunemente são poluídas, os milhares de peixes que impunemente são mortos, as urgências que vão fechar, a auto-estrada que, para além de passar por onde os estarrejenses nunca quiseram, ainda por cima será paga, as empresas que são desviadas para outros concelhos, as entidades governamentais que nem de graça querem o nosso parque industrial, etc., etc., etc.
Dificilmente o cenário poderia ser mais negro para José Eduardo de Matos.
Alguém sabe se, para além da faraónica e desnecessária nova piscina, a CME tem alguma ideia para tentar inverter o rumo a este caos?
Etiquetas: Política Estarrejense
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