sexta-feira, junho 15, 2007
Mesmo sem tempo para escrever é irresistível responder aos últimos dois textos do José Matos, pois são bons retratos da inacção e total incapacidade política do PSD de Estarreja.
- Comecemos pela fábula da raposa: com este texto o José Matos pretende dizer que há males que acontecem ao município relativamente aos quais a Câmara deve lavar as suas mãos. Não é verdade. Se o problema das raposas existisse no concelho de Estarreja, a Câmara deveria lutar politicamente para que fossem tomadas medidas de protecção da raposa no seu habitat natural e deveria também promover a construção de vedações que impedissem, quer as raposas de sair e causar danos à população, quer a população de entrar desordenadamente e causar danos às raposas. Ou seja, mesmo no cenário traçado pelo José Matos, a Câmara teria responsabilidades relativamente às quais não poderia encolher os ombros da mesma forma que faz em tudo o resto. É que há assuntos que só se podem resolver politicamente. E a Câmara Municipal de Estarreja e o seu Presidente da Câmara são as principais instituições políticas do concelho. E é para eles que temos o direito de nos virar nos momentos de aflição ou quando as coisas correm mal. E eles não têm o direito de nos ignorar e assobiar para o lado;
- Em relação ao texto sobre o HVS, continuo siderado pela ginástica (contraditória) das palavras do José Matos: é com a maior ansiedade que aguardo a divulgação pública do modo como vai funcionar esse anunciado novo paradigma nos serviços públicos de Saúde, que consegue simultaneamente prestar serviços médicos durante 24 horas e manter o SU do HVS fechado.
- Comecemos pela fábula da raposa: com este texto o José Matos pretende dizer que há males que acontecem ao município relativamente aos quais a Câmara deve lavar as suas mãos. Não é verdade. Se o problema das raposas existisse no concelho de Estarreja, a Câmara deveria lutar politicamente para que fossem tomadas medidas de protecção da raposa no seu habitat natural e deveria também promover a construção de vedações que impedissem, quer as raposas de sair e causar danos à população, quer a população de entrar desordenadamente e causar danos às raposas. Ou seja, mesmo no cenário traçado pelo José Matos, a Câmara teria responsabilidades relativamente às quais não poderia encolher os ombros da mesma forma que faz em tudo o resto. É que há assuntos que só se podem resolver politicamente. E a Câmara Municipal de Estarreja e o seu Presidente da Câmara são as principais instituições políticas do concelho. E é para eles que temos o direito de nos virar nos momentos de aflição ou quando as coisas correm mal. E eles não têm o direito de nos ignorar e assobiar para o lado;
- Em relação ao texto sobre o HVS, continuo siderado pela ginástica (contraditória) das palavras do José Matos: é com a maior ansiedade que aguardo a divulgação pública do modo como vai funcionar esse anunciado novo paradigma nos serviços públicos de Saúde, que consegue simultaneamente prestar serviços médicos durante 24 horas e manter o SU do HVS fechado.
Etiquetas: Política de Saúde, Política Estarrejense
Comments:
A fábula do José Matos (do Terra Nostra) é linda e fácil de perceber (tão fácil que até o José 'adeus-ó-vai-te embora' Cláudio a percebeu). Só que como o Matos não é o La fontaine, a narrativa está mal montada.
Falta lá dizer que as galinhas, no caso, eram da Câmara. Falta dizer também que se desconfia que o cão, das duas uma: ou ajudou a comer as galinhas ou foi fazendo que estava a dormir. Falta também dizer que o cão é muito manhoso.
Um outro bicho, chegado ao dito cão, disse-me que isto não está para brincadeiras. E li num jornal que já anda um 'Poirot' em campo.
Já que o Matos introduziu o tema 'galinhas', pode ser que brevemente haja frango no churrasco.
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Falta lá dizer que as galinhas, no caso, eram da Câmara. Falta dizer também que se desconfia que o cão, das duas uma: ou ajudou a comer as galinhas ou foi fazendo que estava a dormir. Falta também dizer que o cão é muito manhoso.
Um outro bicho, chegado ao dito cão, disse-me que isto não está para brincadeiras. E li num jornal que já anda um 'Poirot' em campo.
Já que o Matos introduziu o tema 'galinhas', pode ser que brevemente haja frango no churrasco.