sexta-feira, junho 29, 2007
(no Portugal Diário)
O Ministério da Saúde esclareceu que Correia de Campos se referia a sobras de medicamentos deixados nas farmácias e não a remédios fora de prazo quando quinta-feira aconselhou a entrega dos desperdícios «a pobres».
Esta nota surge depois de a rádio TSF ter noticiado que Correia de Campos aconselhou, numa conferência da Ordem dos Economistas, a entrega «a pobres» de medicamentos fora de prazo, como forma de evitar o desperdício de fármacos. Esta reacção teria surgido na sequência de uma interpelação de um representante da Associação Nacional de Farmácias, que exibiu um saco com medicamentos fora de prazo, no valor de 1.700 euros.
Em declarações à Lusa e à própria TSF, a assessora de imprensa de Correia de Campos esclareceu que o representante da ANF não disse que se tratava de medicamentos fora de prazo, mas sim remédios entregues nas farmácias. O próprio ministro esclareceu, entretanto, à SIC Notícias que nunca se referiu «a medicamente fora de prazo»
Esta discussão surgiu quando foi abordado um estudo realizado em 2005 pela ANF e pela Administração Regional de Saúde do Centro sobre desperdício de medicamentos.
A TSF noticia, igualmente, que o ministro da Saúde referiu que «toda a gente sabe que há desperdício de medicamentos, nomeadamente que por vezes os utentes compram unidades a mais do que necessitam». «Certamente essa Associação [Associação Nacional de Farmácias, a que pertence o participante] tem pobres inscritos. Talvez pudesse facultar esses produtos farmacêuticos para serem utilizados», recomendou o ministro.
Etiquetas: Farmácia, Política de Saúde