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sexta-feira, janeiro 04, 2008

Um pouco ao ralenti, cá fica o comunicado do PS-Estarreja sobre uma das muitas polémicas que nos últimos dias têm marcado a agenda política estarrejense:

O NEGÓCIO DA ÁRVORE

1. O Partido Socialista manifestou, em devido tempo, a sua discordância pelo facto da Câmara de Estarreja ter gasto 36 mil e 300 euros numa árvore de Natal, numa época em que não paga o que deve a tempo e horas, designadamente às colectividades e fornecedores. Não se trata de ser contra a árvore de Natal. O que aqui está em causa é o facto de se gastar esta quantia exorbitante num bem que qualquer pessoa vê que não tem, nem de perto, esse valor.

2. Além das evidências, o PS tem escutado os rumores e recebeu mesmo uma comunicação de um munícipe de Beduído, no qual eram denunciados factos no mínimo duvidosos, associados à aquisição da árvore e ao subsídio pago pela Câmara à SEMA.

3. Face a isto, o PS, através da sua líder da bancada na Assembleia Municipal, na última sessão desse órgão, confrontou o Presidente da Câmara, questionando-o se era, ou não, verdade que a Câmara deu esse subsídio à SEMA (Associação Comercial e Empresarial) não só para a aquisição da árvore, mas também para que esta pagasse a dívida que tem perante um fornecedor. E questionou igualmente se esse fornecedor era, ou não, um ex-líder da JSD local.

4. Face a essas perguntas, o Sr. Presidente da Câmara enredou-se numa argumentação que é mais própria de quem está comprometido, do que de quem não tem medo de esclarecer. Acrescente-se ainda que o secretário da mesa da Assembleia Municipal, eleito pelo PSD, é um dos dirigentes máximos da SEMA, que também ouviu e nada disse.

5. Assim, ficamos todos com a sensação que os rumores que correm em Estarreja, são verdadeiros, já que o senhor presidente e o dirigente da SEMA, perante tais acusações, não as negaram.

6. Assim, julgamos pertinente que sejam dados esclarecimentos sobre se o subsídio de 36 mil e 300 euros que a Câmara deu à SEMA, associação que é representada por um membro do PSD, foi, ou não, para pagar uma dívida de milhares de contos desta associação a um ex-líder da JSD.

7. Que a árvore veio com ferrugem, é um facto. Que aquilo que por ela foi pago é um verdadeiro insulto à inteligência dos estarrejenses, é outra evidência que ninguém pode negar, nem mesmo com a justificação "esfarrapada" de que o preço inclui a montagem durante cinco anos!

Um subsídio de mais de 7 mil contos a uma Associação Empresarial, dado por uma Câmara que não cumpre outros compromissos, aliado aos rumores sobre a finalidade desse subsídio, fazem desta história, já de si muito mal esclarecida, um imenso mar de dúvidas.

Um enfeite de Natal que não vale 1/10 daquilo que por ele foi pago, é, de certeza, um belo negócio para alguém!

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