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sábado, junho 21, 2008

Uma magnífica iniciativa da Secção Regional de Coimbra da Ordem dos Farmacêuticos:

No Diário de Coimbra:

Mais de 800 farmacêuticos já aderiram ao seguro de responsabilidade profissional contrata A Secção Regional de Coimbra da Ordem dos Farmacêuticos (OF) contratou para os seus membros um seguro de responsabilidade civil profissional, oferecendo-lhes uma protecção de que até agora não dispunham em caso de erro e eventuais danos para o doente. Até agora já aderiram mais de 800 farmacêuticos a este seguro, dos cerca de 1.200 que podem por ele ser cobertos na região.«O farmacêutico que lida com doentes, seja nas farmácias hospitalares, nas farmácias de oficina ou nos serviços de análises clínicas estão sujeitos a erros profissionais que podem causar danos aos doentes, por exemplo, a troca acidental de um medicamento», explica Francisco Batel Marques, presidente da Secção Regional de Coimbra da OF. Este seguro, criado em meados de Maio através de protocolo com uma mutualista que se dedica exclusivamente à protecção de profissionais de saúde, cobre até 50 mil euros por profissional e não custa nada aos farmacêuticos. «É completamente gratuito, os farmacêuticos só têm de aderir, já que o custo está incluído no valor das quotas que pagam à Ordem», frisou o responsável.A Secção de Coimbra da OF tem cerca de dois mil membros, mas nem todos beneficiam com este seguro de responsabilidade civil profissional. De fora ficam os que mão lidam com doentes – investigadores ou docentes, por exemplo – e outros cujo vínculo profissional responsabiliza não a eles mas a entidade para a qual trabalham. «A Ordem, com entidade reguladora da profissão, não tinha coberto esta necessidade importante dos seus membros», repara Batel Marques, desconhecendo se outras secções regionais tomaram ou não medidas idênticas. Além das consequências para o profissional – a indemnização, por exemplo -, o especialista sublinha eventuais prejuízos para o utente, que podem, assim, ser minimizados. Este seguro, apresentado ontem publicamente, surge, segundo o presidente da Secção, como uma medida preventiva e não devido a um número crescente de queixas sobre os farmacêuticos. Com a liberalização da propriedade das farmácias, os novos donos «podem não estar interessados em abranger todos os profissionais com seguro de responsabilidade civil», sendo este seguro uma alternativa gratuita para qualquer farmacêutico inscrito na Ordem. Batel Marques explica que «todas as farmácias de oficina sócias da Associação Nacional de Farmácias têm um seguro, no entanto fica ao critério dos proprietários a associação ou não a esta entidade». Farmacêuticos hospitalares estavam desprotegidosUma das grandes preocupações da Secção Regional de Coimbra da Ordem dos Farmacêuticos foi proteger os farmacêuticos hospitalares. Segundo Batel Marques, estes profissionais fazem hoje «cedência de medicamentos para uso em ambulatório e não tinham, até aqui, qualquer cobertura a nível de seguros». O maior número de medicamentos disponível no mercado e as reacções que estes podem provocar, por um lado, e a cada vez maior informação e exigência dos utentes, por outro, fazem com que, a par das boas práticas e do rigor profissional, a OF se preocupe com a segurança dos profissionais. Ontem à noite, a Secção de Coimbra da OF realizou na sua sede um painel de debate subordinado a este tema da responsabilidade civil profissional dos farmacêuticos.

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