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segunda-feira, novembro 24, 2008

A Ordem dos Farmacêuticos está a ferro e fogo. Surgiu na semana passada um blogue (juro que não tenho nada a ver com ele!) que começou por divulgar parte da carta de demissão do ex-Secretário-Geral da OF e no qual se instalou um duro debate sobre o estado da profissão.
A actual Direcção Nacional da OF actua repetidamente de forma ilegal (decidindo sempre sem quórum), não tem legitimidade política (até a bastonária já se demitiu...) e, vá lá saber-se porquê, decidiu afundar-se com o navio.
Elisabete Faria, agarrada ao lugar como uma lapa, auto-intitula-se bastonária da OF sem o ser, acumula intervenções mediáticas absolutamente desastrosas, perde todas as discussões em que se envolve (veja-se o triste exemplo da insólita "guerra" com os enfermeiros por causa das injecções, em que a OF surge no inesperado papel de defensora do Ministério da Saúde...) e reduziu o papel social da OF a uma perspectiva assistencialista, paternalista e economicista (no pior sentido) absolutamente irrelevante.
Esta DN da OF não percebe nada de política, é um desastre mediático e resume o papel da OF na sociedade a acções filantrópicas avulsas e à venda (a peso de ouro) de acções de formação patéticas.
Mais do que preocuparem-se com o facto de deverem ou não haver eleições, o que os farmacêuticos neste momento devem é reflectir sobre como é que foi possível chegar a este ponto.

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