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terça-feira, junho 21, 2011

Sempre gostei de Pedro Passos Coelho, da sua frontalidade e da forma como deu o exemplo aos jovens da geração seguinte à sua, mostrando que era possível a um rapaz quase imberbe "sacar" uma artista pop já um pouco a pender para o entradote (aquilo a que nos países anglo-saxónicos se designa por "cougar").
Apreciei particularmente o distanciamento (relativo e prudente, é certo) que a JSD por si liderada cultivou relativamente a Cavaco, sobretudo porque ocorreu numa altura em que teria sido muito mais fácil surfar a onda.
Fiquei a gostar mais dele quando abandonou a política para concluir o curso universitário e tentou estabelecer uma carreira profissional antes de regressar e também gostei de o ver casado com uma guineense.
Adoro o facto dele ser um suburbano de Massamá.
Simpatizo igualmente com a forma naif como faz política e comete erros de palmatória, fazendo com que a determinada altura os seus pés se assemelhem a um verdadeiro queijo suíço.
Gostei muito de o ver propor um governo em que os principais papéis estão reservados a indivíduos fora do star system politicamente correcto e estou particularmente encantado com a forma como o PSD cavaquista-marcelista-santanista-barrosista se tenta posicionar de alguma forma atrás dele, mas sempre a "correr atrás do prejuízo" e aparentemente sem qualquer capacidade de o influenciar.
É por isso com ternura que vejo o caso "Nobre" e a manifestação de carácter que foi enfrentar um suicídio escrutinário atrás de um dos maiores erros de casting da história democrática portuguesa.
Ao contrário do que muitos possam pensar, este episódio não enfraqueceu o novo PM - antes pelo contrário: permitiu mostrar um líder que honra a sua palavra e que tem apenas uma face. Muito provavelmente esta manifestação de confiança e fiabilidade da parte do novo PM de Portugal fez mais pela credibilidade nacional (nomeadamente junto à troika) que qualquer outra iniciativa anteriormente feita ou a exibição panfletária de indicadores económicos parcelares e segmentados (a troika não é parva).
Nos últimos dois dias as pessoas ficaram a saber que quando PPC diz que vai fazer uma coisa, vai mesmo fazê-la até ao fim e no limite das suas possibilidades. E neste momento é desta credibilidade que o país precisa.

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Comments:
Ena! ;)
 
E como poderás verificar quando sair a lista dos Secretários de Estado, novos directores do que quer que seja, etc., este post não foi um ataque ao bife! :)
 
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