sábado, setembro 17, 2011
A principal questão do buraco orçamental madeirense não é saber como Jardim conseguiu esconder o bilião, mas sim averiguar quem é que lhe pôs o bilião nas mãos. O que aconteceu a seguir era previsível e absolutamente expectável.
Se estivéssemos no Japão estaríamos neste momento a encontrar o cadáver auto-enforcado do responsável pela entidade reguladora que foi incapaz de detectar o problema (Tribunal de Contas? Banco de Portugal?) Como estamos em Portugal a reacção oficial limitar-se-á ao habitual circo político de um PS que já se esqueceu de que a culpa por tudo o que se passou até há 3 meses é exclusivamente sua e de um PSD que (de uma forma não unânime, reconheça-se) ainda tenta amparar o jogo a Jardim.
Para resolver esta situação só pode existir uma solução: da mesma forma que Portugal abdicou da sua soberania económica para solicitar um programa de ajuda financeira à Troika, a Madeira terá que fazer o mesmo a favor do Continente, perdendo a autonomia enquanto o buraco não for reposto. Porque pior que ter um buraco destes seria dar a Jardim o dinheiro para o tapar!
Se estivéssemos no Japão estaríamos neste momento a encontrar o cadáver auto-enforcado do responsável pela entidade reguladora que foi incapaz de detectar o problema (Tribunal de Contas? Banco de Portugal?) Como estamos em Portugal a reacção oficial limitar-se-á ao habitual circo político de um PS que já se esqueceu de que a culpa por tudo o que se passou até há 3 meses é exclusivamente sua e de um PSD que (de uma forma não unânime, reconheça-se) ainda tenta amparar o jogo a Jardim.
Para resolver esta situação só pode existir uma solução: da mesma forma que Portugal abdicou da sua soberania económica para solicitar um programa de ajuda financeira à Troika, a Madeira terá que fazer o mesmo a favor do Continente, perdendo a autonomia enquanto o buraco não for reposto. Porque pior que ter um buraco destes seria dar a Jardim o dinheiro para o tapar!
Etiquetas: Política Nacional
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