sexta-feira, outubro 20, 2006
Em resposta ao José Matos (já estava com saudades destas sessões de parada e resposta na blogosfera!)...
Talvez por já não ser deputado municipal, verifico que de facto tenho andado a leste: então a Parquesta nunca chegou a ser constituída?!!!
É da minha frágil memória ou a sua criação não foi feita numa cerimónia pública apadrinhada pelo então Ministro da Economia Carlos Tavares? E este acto não foi envolto em polémica pois José Eduardo de Matos forçou ilegalmente a sua inclusão na ordem de trabalhos de uma reunião de Câmara extraordinária, o que fez com que os vereadores do PS daquela época se tivessem inclusive recusado a participar na votação e pactuar com aquela ilegalidade? Confesso que não esperava por este argumento!!!
Quanto à diabolização da APIParques (que eu nunca neguei e mantenho), verifico que ela foi inteiramente justificada, tão nulas foram as suas intervenções em Estarreja...
Em relação às ALEs não aceito o argumento do José Matos ("a verdade é que ninguém percebeu o que podia correr mal na altura"), pois na intervenção que eu tentei proferir na AM de 27/9/2004 e neste mesmo blogue (a 28/9/2004) podia ler-se, entre outras coisas, isto:
(...) o conjunto de benefícios que as ALE têm para oferecer não pode, de modo algum, ser algo de exclusivo para um grupo de empresas ou cidadãos. O Estado não tem legitimidade para tratar diferentes empresas e pessoas de forma diversa, apenas porque a uns saiu a lotaria geográfica de calharem numa ALE e a outros a desgraça de serem proprietários de uma empresa que já existia antes das ALE, ou então que está localizada fora de uma das novas áreas abençoadas. Este tipo de discriminações é absolutamente insustentável e fere gravemente os princípios da livre concorrência e igualdade de oportunidades entre as empresas. É absolutamente perverso que o Estado exija ser proprietário do nosso parque industrial para que as empresas que nele se instalem não sejam submetidas a um qualquer massacre burocrático.(...)
...ou seja, estas não são propriamente palavras de alguém que não previsse que as ALE iriam ser um flop!
Talvez por já não ser deputado municipal, verifico que de facto tenho andado a leste: então a Parquesta nunca chegou a ser constituída?!!!
É da minha frágil memória ou a sua criação não foi feita numa cerimónia pública apadrinhada pelo então Ministro da Economia Carlos Tavares? E este acto não foi envolto em polémica pois José Eduardo de Matos forçou ilegalmente a sua inclusão na ordem de trabalhos de uma reunião de Câmara extraordinária, o que fez com que os vereadores do PS daquela época se tivessem inclusive recusado a participar na votação e pactuar com aquela ilegalidade? Confesso que não esperava por este argumento!!!
Quanto à diabolização da APIParques (que eu nunca neguei e mantenho), verifico que ela foi inteiramente justificada, tão nulas foram as suas intervenções em Estarreja...
Em relação às ALEs não aceito o argumento do José Matos ("a verdade é que ninguém percebeu o que podia correr mal na altura"), pois na intervenção que eu tentei proferir na AM de 27/9/2004 e neste mesmo blogue (a 28/9/2004) podia ler-se, entre outras coisas, isto:
(...) o conjunto de benefícios que as ALE têm para oferecer não pode, de modo algum, ser algo de exclusivo para um grupo de empresas ou cidadãos. O Estado não tem legitimidade para tratar diferentes empresas e pessoas de forma diversa, apenas porque a uns saiu a lotaria geográfica de calharem numa ALE e a outros a desgraça de serem proprietários de uma empresa que já existia antes das ALE, ou então que está localizada fora de uma das novas áreas abençoadas. Este tipo de discriminações é absolutamente insustentável e fere gravemente os princípios da livre concorrência e igualdade de oportunidades entre as empresas. É absolutamente perverso que o Estado exija ser proprietário do nosso parque industrial para que as empresas que nele se instalem não sejam submetidas a um qualquer massacre burocrático.(...)
...ou seja, estas não são propriamente palavras de alguém que não previsse que as ALE iriam ser um flop!
Etiquetas: Política Estarrejense
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