quinta-feira, março 19, 2009
Como todos sabem, isto aconteceu mesmo:
De acordo com Marisa Macedo, que preside à comissão política do Partido Socialista (PS) de Estarreja, “os assaltantes abriram a caixa do computador e retiraram o disco com as informações do partido, deixando ficar tudo o resto, desde o próprio computador, teclado, rato, altifalantes, impressora, fax, televisão e demais objectos que se encontravam no interior da sede”.
Segundo aquela dirigente, “o objecto furtado continha todos os dados dos militantes do PS e informações do partido, não tendo qualquer valor material”.
As autoridades deslocaram-se ao local para recolherem vestígios, segundo a mesma fonte.
A blogosfera reagiu ao acontecimento num tom misto entre o blasé e a desculpabilização preventiva (vejam os nossos amigos 99% e Zé Matos), tratando o assunto com a dignidade noticiosa dos eventos relatados pelo saudoso Jornal do Incrível.
O acontecimento é de facto insólito - um ladrão suficientemente expedito para roubar um disco duro também seria certamente capaz de copiar o respectivo conteúdo para uma pen e dessa forma, muito mais fácil, rápida e discreta, poderia aceder ao seu conteúdo sem que ninguém o soubesse.
Ou seja, o principal aspecto curioso deste roubo é que se tratou de alguém que quis que se soubesse que o disco duro (e a respectiva informação lá contida) estava agora na sua posse.
Isto é, o ladrão não procurou informação (pois poderia obtê-la mais facilmente de outra forma) ou hardware (cujo valor comercial é quase nulo), mas sim transmitir deliberadamente uma mensagem à sociedade: quem se inscreve no PS de Estarreja não pode fazê-lo em segredo, pois as coisas descobrem-se.
E isto, meus amigos, é uma mensagem política. Da pior espécie.
Autoridades foram recolher vestígios
16.03.2009 - 15h54 Lusa
O PS de Estarreja anunciou hoje que a sua sede foi assaltada, tendo sido furtados o disco duro do computador onde se encontravam informações do partido.De acordo com Marisa Macedo, que preside à comissão política do Partido Socialista (PS) de Estarreja, “os assaltantes abriram a caixa do computador e retiraram o disco com as informações do partido, deixando ficar tudo o resto, desde o próprio computador, teclado, rato, altifalantes, impressora, fax, televisão e demais objectos que se encontravam no interior da sede”.
Segundo aquela dirigente, “o objecto furtado continha todos os dados dos militantes do PS e informações do partido, não tendo qualquer valor material”.
As autoridades deslocaram-se ao local para recolherem vestígios, segundo a mesma fonte.
A blogosfera reagiu ao acontecimento num tom misto entre o blasé e a desculpabilização preventiva (vejam os nossos amigos 99% e Zé Matos), tratando o assunto com a dignidade noticiosa dos eventos relatados pelo saudoso Jornal do Incrível.
O acontecimento é de facto insólito - um ladrão suficientemente expedito para roubar um disco duro também seria certamente capaz de copiar o respectivo conteúdo para uma pen e dessa forma, muito mais fácil, rápida e discreta, poderia aceder ao seu conteúdo sem que ninguém o soubesse.
Ou seja, o principal aspecto curioso deste roubo é que se tratou de alguém que quis que se soubesse que o disco duro (e a respectiva informação lá contida) estava agora na sua posse.
Isto é, o ladrão não procurou informação (pois poderia obtê-la mais facilmente de outra forma) ou hardware (cujo valor comercial é quase nulo), mas sim transmitir deliberadamente uma mensagem à sociedade: quem se inscreve no PS de Estarreja não pode fazê-lo em segredo, pois as coisas descobrem-se.
E isto, meus amigos, é uma mensagem política. Da pior espécie.
Etiquetas: Política Estarrejense
Comments:
Assim que começarem a aparecer corpos à tona do esteiro já sei que os tais militantes que se inscreveram em segredo foram eliminados pela CAMORRA cá do sitio.
abç
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abç