sexta-feira, novembro 30, 2007
O José Matos é irresistível: não consigo deixar de lhe responder, por menos interessante que seja o tema em debate (o que não é o caso). Por isso, cá fica:
- Sobre a carta educativa: a recente aprovação de uma carta copiada de um município vizinho não é seguramente uma grande medalha para abrilhantar o peito de José Eduardo de Matos. Os textos que eu escrevi na altura (aqui e aqui) foram baseados em notícias que sairam na imprensa local e na posição oficial do grupo municipal do PS. Aliás, a carta não mereceu sequer a unanimidade do grupo de deputados que o José Matos agora lidera. A ratificação pelo Ministério da Educação é um mero acto administrativo, que seria insólito se não acontecesse: para chumbar a carta educativa de Estarreja, o ME teria também que revogar a do concelho de Oliveira de Azeméis, de onde a mesma foi copiada. Mais uma vez o PSD de Estarreja inventa um facto político a partir do nada - a aprovação de uma carta copiada por outra que já havia sido aprovada não é uma surpresa ou um sinal de mérito para ninguém, nem em Estarreja, nem em lado nenhum...
- Sobre o caso da GNR: até agora José Eduardo de Matos sempre se caracterizou por ignorar (por vezes olimpicamente!) o que a imprensa publicava sobre o que se passava no concelho (quem não se lembra das toneladas de bosta despejadas ilegalmente em terrenos agrícolas perante a passividade da CME, que dizia que não era nada com ela? ou das múltiplas notícias a anunciar a ida do IKEA para Paços de Ferreira com o apoio do governo... ou a construção do IC1 a nascente...., etc.). Desta vez, porém, perante uma notícia discreta de uma fonte pouco habitual, a reacção foi mais forte. E o que fizeram JEM e o PSD de Estarreja? Em vez de se pedirem garantias ao governo para tranquilizar a população, optou-se pela histeria pública. E é isso que Marisa Macedo muito bem contesta neste comunicado. Entendamo-nos: eu não sou contra as posições públicas de força por parte dos autarcas. Aliás, em diversas ocasiões até critiquei a CME pela falta de iniciativa em casos destes. No entanto, posições públicas do género das assumidas por JEM e pelo PSD de Estarreja só devem ser tomadas depois de confirmados os factos, sob pena de se fazerem figuras ridículas, que retiram a credibilidade para ocasiões futuras. Quando for mesmo necessário protestar publicamente, quem acreditará em José Eduardo de Matos? É a velha história de Pedro e o Lobo...
- Sobre a carta educativa: a recente aprovação de uma carta copiada de um município vizinho não é seguramente uma grande medalha para abrilhantar o peito de José Eduardo de Matos. Os textos que eu escrevi na altura (aqui e aqui) foram baseados em notícias que sairam na imprensa local e na posição oficial do grupo municipal do PS. Aliás, a carta não mereceu sequer a unanimidade do grupo de deputados que o José Matos agora lidera. A ratificação pelo Ministério da Educação é um mero acto administrativo, que seria insólito se não acontecesse: para chumbar a carta educativa de Estarreja, o ME teria também que revogar a do concelho de Oliveira de Azeméis, de onde a mesma foi copiada. Mais uma vez o PSD de Estarreja inventa um facto político a partir do nada - a aprovação de uma carta copiada por outra que já havia sido aprovada não é uma surpresa ou um sinal de mérito para ninguém, nem em Estarreja, nem em lado nenhum...
- Sobre o caso da GNR: até agora José Eduardo de Matos sempre se caracterizou por ignorar (por vezes olimpicamente!) o que a imprensa publicava sobre o que se passava no concelho (quem não se lembra das toneladas de bosta despejadas ilegalmente em terrenos agrícolas perante a passividade da CME, que dizia que não era nada com ela? ou das múltiplas notícias a anunciar a ida do IKEA para Paços de Ferreira com o apoio do governo... ou a construção do IC1 a nascente...., etc.). Desta vez, porém, perante uma notícia discreta de uma fonte pouco habitual, a reacção foi mais forte. E o que fizeram JEM e o PSD de Estarreja? Em vez de se pedirem garantias ao governo para tranquilizar a população, optou-se pela histeria pública. E é isso que Marisa Macedo muito bem contesta neste comunicado. Entendamo-nos: eu não sou contra as posições públicas de força por parte dos autarcas. Aliás, em diversas ocasiões até critiquei a CME pela falta de iniciativa em casos destes. No entanto, posições públicas do género das assumidas por JEM e pelo PSD de Estarreja só devem ser tomadas depois de confirmados os factos, sob pena de se fazerem figuras ridículas, que retiram a credibilidade para ocasiões futuras. Quando for mesmo necessário protestar publicamente, quem acreditará em José Eduardo de Matos? É a velha história de Pedro e o Lobo...
Etiquetas: Política Estarrejense
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