quinta-feira, maio 29, 2008
Se repararem bem, verão que nas embalagens de fiambre costuma estar escrito:
'Fiambre da Perna Extra'
Pois… Mas… se o porco só tem 4 pernas, qual será então a 'extra'?
Etiquetas: Coisas da Vida
sexta-feira, maio 16, 2008
(no Público, obtido via Boticário)
Em aviso publicado hoje em Diário da República, a Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) abre a possibilidade de transferência de farmácias com capitação inferior à prevista legalmente (3500 habitantes por farmácia) para concelhos limítrofes. Trata-se do preenchimento das primeiras vagas abertas no âmbito das novas regras de licenciamento de farmácias, que posteriormente levarão à abertura de outras vagas a nível nacional para novas farmácias segundo o modelo de liberalização da propriedade.
Segundo a portaria de Novembro de 2007, que fixa os procedimentos de licenciamento e atribuição de alvará a novas farmácias e da transferência de localização, a capitação mínima é de 3500 habitantes por farmácia aberta no município, excepto quando o estabelecimento é instalado a pelo menos dois quilómetros de outro mais próximo. São ainda estabelecidas distâncias mínimas de 350 metros entre farmácias e de 100 metros entre farmácias e extensões de saúde, centros de saúde e hospitais. A excepção a esta última regra apenas acontece em localidades com menos de quatro mil habitantes.
À luz destas regras e segundo o aviso hoje publicado há 159 farmácias a mais no concelho de Lisboa, 49 no concelho do Porto, oito no distrito de Santarém, cinco no distrito de Vila Real, duas no concelho de Tavira (Faro) e uma em Murtosa (Aveiro).
Para possibilitar a transferência aos proprietários que assim o desejarem, foram abertas 78 vagas na área metropolitana de Lisboa e 68 no distrito do Porto. Há ainda quatro vagas no distrito de Aveiro, oito no distrito de Faro, três para o distrito de Santarém e duas para receber as farmácias identificadas a mais em concelhos de Vila Real. Os proprietários das farmácias têm agora três meses para requerer a transferência.
Etiquetas: Política de Saúde
quinta-feira, maio 15, 2008
segunda-feira, maio 12, 2008
Guarda-redes: Ricardo, Quim e Rui Patrício;
Defesas: Paulo Ferreira, Ricardo Carvalho, Fernando Meira, Pepe, Bruno Alves, Caneira e Bosingwa;
Médios: Petit, Miguel Veloso, Maniche, Raul Meireles, João Moutinho, Deco, Nani, Quaresma, Cristiano Ronaldo e Simão Sabrosa;
Avançados: Nuno Gomes, Hugo Almeida e Hélder Postiga.
Etiquetas: Futebol?
Os que não me conhecem talvez não saibam, mas a verdade é que eu venho de uma família esquisita, em que muita a gente tem opiniões sobre muita coisa, embora nem sempre exista coerência entre as partes que fazem o todo (eu próprio não me considero excepção).
Tenho um tio (o Sérgio Paulo Silva), que aos 58 anos já leu mais livros do que eu hei-de ler em toda a minha vida, mesmo que vivesse até aos 90 anos e começasse hoje a ler 2 livros por semana. A bagagem literária do meu tio reflecte-se na enormíssima qualidade dos seus artigos, quase todos densos, profundamente elaborados e tecnicamente perfeitos e também na sensibilidade com que ele escreve cada uma das suas palavras, como se fossem poesia transfigurada de prosa tradicional portuguesa. Há um lado comovente e extremamente delicado em quase todos os textos do meu tio, mesmo nos que parecem ser só cómicos. De cada vez que leio um dos seus escritos interrogo-me sobre o que é que ando para aqui a fazer neste blogue, tão rude é a forma como a língua portuguesa por mim é tratada, sobretudo se comparada com o modo como o meu tio Sérgio Paulo Silva a utiliza como extensão da alma.
É por isso para mim estranho (e até incompreensível) ver que os dedos que escrevem flores literárias tão delicadas e raras são afinal os mesmos que poucas horas antes ou depois estão atrás de uma espingarda e a carregar no gatilho que provocará uma morte muitas vezes lenta e cheia de sofrimento a pobres animais que mais não faziam do que viver inocentemente a sua vida em liberdade.
Há de facto qualquer coisa de brutal e profundamente primária na caça que atrai os homens, mesmo os melhores, que quando a praticam ficam reduzidos à condição de caçadores pré-históricos que perseguem a presa e se fundem com a natureza para perseguir irracionalmente a sua vítima. Há qualquer coisa que lhes extrai a alma e a substitui pelo mais primário dos instintos, perdendo-se naqueles instantes todos os milhões de anos de evolução que fazem com que o Homem de hoje seja de facto um dos mais sensíveis dos seres vivos.
É por isso que não compreendo, nem nunca compreenderei, a caça e o assustador processo de regressão evolucionista que ela representa. Resta-me o consolo (?) de saber que o meu tio não está sozinho, pois este é um mal de que também padecem ou padeceram outros nobres espíritos, como Torga ou Alegre.
No entanto, não contem comigo para referir a nobreza de alma de alguns caçadores para branquear algo que já se deveria ter extinto há muito.
Etiquetas: Coisas da Vida
quinta-feira, maio 08, 2008
Nota Imprensa
1º O traçado da linha do TGV Lisboa/Porto, em Estarreja, vai trazer inúmeros prejuízos para o concelho, de diversa ordem e dificilmente calculáveis.
2º A opção estratégica do Governo pela construção da linha TGV Lisboa/Porto é, hoje, um dado adquirido.
3º Por isso, nesta altura, qualquer posição contra ou a favor dessa opção estratégica do Governo já vem fora de tempo.
4º Essa é a razão pela qual o PS entende que a posição de Estarreja não deverá ser a de limitar-se a manifestar uma posição contra, como vem fazendo o Senhor Presidente da Câmara e a Coligação PSD/CDS-PP.
5º Ser simplesmente contra é fácil, mas não evita, nem minimiza, os impactos que a futura e inevitável passagem do TGV terá em Estarreja. Esta terra não pode, face aos atentados ao seus interesses e perdas a que tem assistido, continuar a ver o Senhor Presidente da Câmara assumir meras posições de retórica populista, como no caso do o IC1, do IKEA, do roubo das areias do Parque ou agora do TGV…
6º Assim, o PS defende que, nesta fase, em que ainda muita coisa está por decidir quanto à localização do traçado da via férrea, o Governo deve ser confrontado com uma posição forte que reflicta o que Estarreja pretende e quais as soluções que não só minimizem os danos, mas que também compensem verdadeiramente os prejuízos.
7º O PS defende que se deve ponderar a construção da futura estação do TGV de Aveiro – que ainda não está decidida definitivamente -, em território de Estarreja, ou o mais perto possível de Estarreja. E esta é uma posição clara que não significa que o PS prefira o traçado “mais gravoso” a “poente da AutoEstrada”, como o PSD insiste em fazer crer. Colocamos a questão porque a localização ainda não está decidida, e a história diz-nos que a existência de estações ferroviárias sempre foi um factor de desenvolvimento dos locais onde foram sendo construídas. Aveiro e Albergaria-a-Velha parece já terem percebido isso mesmo…
8º O PS Estarreja entende que, se a “passagem” do TGV traz inúmeros prejuízos, a “paragem” do TGV (com o “encurtar” de distâncias com Lisboa e Porto e com a ligação à futura linha de ligação a Salamanca) pode constituir uma excelente oportunidade de desenvolvimento para o município.
9º O PS considera que o Senhor Presidente da Câmara - apesar de ser contra o TGV por si só - deverá dizer como pensa defender os interesses de Estarreja nesta situação, porque foi para isso que foi eleito com maioria absoluta.
10º Não estamos na hora de “chorar desgraça”. Estamos na hora de agir. É preciso indicar caminhos, com firmeza, decisão e liderança, características que o Senhor Presidente se tem encarregado de nos demonstrar que não tem e que muito nos preocupa.
11º Ao mesmo tempo, o PS manifesta o seu contentamento pelo facto do seu primeiro objectivo ter sido atingido: trazer a público esta discussão. Se não fosse isto, estamos certos, a esta hora ainda não se conheceria – como em tantos outros casos – uma palavra do Senhor Presidente da Câmara sobre o assunto.
Nota 1: a construção do TGV a poente da A1 é uma aberração urbanística que só pode ser entendida no contexto de uma tentativa de legitimação pública do traçado a Nascente. De facto, perante o absurdo da alternativa, qualquer hipótese a Leste da A1 tem o aspecto de uma ideia brilhante proveniente de um cérebro sobredotado. Há qualquer coisa de estranho nesta discussão, pois tanta incompetência na concepção desta proposta não é normal, mesmo quando o Ministro das Obras Públicas se chama Mário Lino.Nota 2: Depois de ter feito uma gestão desastrosa do dossier-IC1, que culminou com a óbvia e mais que previsível construção a Nascente, o PSD de Estarreja prepara-se para ser novamente ultrapassado pela vertigem dos acontecimentos no caso do TGV. José Eduardo de Matos tenta desesperadamente evitar a discussão pública do assunto, mas há duas coisas que são por demais evidentes: 1) JEM não vai conseguir silenciar esta polémica; 2) JEM não sabe o que há-de fazer neste caso e anda a reboque dos acontecimentos.
Etiquetas: Política Estarrejense, Política Nacional
sábado, maio 03, 2008
Etiquetas: Política Nacional