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segunda-feira, dezembro 31, 2007

Boa passagem de ano!


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sexta-feira, dezembro 28, 2007

Já há algum tempo que me havia rendido a Sarko. Desta vez tenho mesmo que lhe tirar o chapéu. No Expresso:

Sarko mon amour
O novo caso amoroso de Sarkozy entusiasma França. Natividade, beirã e governanta de Carla Bruni, é discreta sobre a ex-manequim, que «não é uma estouvada»


Reduzir Ampliar

O PRESIDENTE e Carla Bruni foram «apanhados» durante o fim-de-semana na EuroDisney, arredores de Paris. O líder do PS francês, François Hollande, ironiza: «A imprensa estava lá por acaso, ou então foi convocada»

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No DN:

33 SAP já foram encerrados


DIANA MENDES
Os Serviços de Atendimento Permanente (SAP) de Alijó, Murça e Vila Pouca de Aguiar, em Viana do Castelo, juntaram-se hoje a uma já longa lista de encerramentos. Desde 2006, foram fechados 33 serviços de atendimento nocturno em centros de saúde, a que vão juntar-se mais dois a 2 de Janeiro. Dados das cinco ARS apontam ainda para, em breve, o fecho de mais 23 destes serviços.

A política de encerramentos, que engloba ainda blocos de partos e urgências hospitalares, tem provocado um intenso descontentamento na população e autarquias. A própria Ordem dos Médicos não vê vantagens na cessação destes serviços, lamentando o facto de as decisões terem sido tomadas com base em critérios unicamente economicistas.

Correia de Campos anunciou em Março o fecho de 16 maternidades por falta de condições de segurança e número reduzido de partos, entre outros motivos. Até agora fecharam dez, a contar com o de Chaves. Ficam a faltar os blocos de Cascais, Vila Franca de Xira, Torres Vedras, Guarda, Covilhã e Castelo Branco.

O Ministério e os responsáveis das várias ARS têm frisado, porém, que não tem havido encerramentos sem serem criadas alternativas, sejam elas a proximidade de hospitais, o alargamento do horário dos centros de saúde ou a criação de rede de urgências básicas, essas com meios técnicos para responder a situações mais graves.

António Branco, o presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo lembra que os SAP "floresceram nos anos 80 de forma não qualificada e constituíram um perigo para a saúde. Vieram substituir serviços de urgência quando não são urgências".

Os encerramentos de SAP, 56 previstos num total de 79, afectam sobretudo a região Centro, com 49. Até agora, foi a região mais afectada (16). Fonte da ARS Centro afirmou que "os encerramentos são anunciados à medida que são criadas alternativas". No entanto, José Carlos Almeida, coordenador da sub-região de saúde de Viseu, confirmou ao DN o encerramento de mais dez SAP nocturnos, a contar com os de Janeiro.

Pimenta Marinho, da ARS Norte, crê que todas as mudanças estarão concluídas "até ao fim do primeiro trimestre de 2008". Para já, encerraram nove SAP, mas o processo vai envolver outros nove. No Alentejo, fechou o de Beja e prevê-se o fecho de mais um. No Algarve fecharam seis, embora cinco tenham sido substituídas por urgências básicas. Em Lisboa, a reestruturação começou nos anos 90, diz António Branco. Agora fecharam três, a que se seguirão cinco.

Dos 15 serviços de urgência com fim anunciado ainda só fecharam quatro, nomeadamente o de Anadia. Fundão e Estarreja são os próximos, mas não há calendário definido. As transições têm sido negociadas com os municípios, nomeadamente a colocação de mais meios de emergência (ambulâncias e helicópteros), o reforço dos cuidados de saúde primários e continuados.

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Outro dos temas que têm estado entalados na garganta deste blogger é a questão-Kaká.
Kaká é de facto um jogador perfeito: faz passes irrepreensíveis e a grande distância, tem uma excelente visão de jogo, remata forte e colocado e praticamente não comete um erro técnico. Se fosse possível avaliar individualmente cada um dos movimentos técnicos de Kaká, seguramente que a nota seria máxima em quase todos. Acresce ainda referir que Kaká é influente, marca golos e resolve jogos.
Em termos técnicos (exceptuando o jogo aéreo), é impossível algum jogador ser mais ensinado do que Kaká. Ou seja, Kaká sabe quase tudo o que é ensinável em futebol.
No entanto, a questão que se deve colocar é outra: isto chega para ser o melhor jogador do mundo? Na minha opinião, não.
Para mim, os grandes jogadores são aqueles que conseguem sacar um coelho da cartola a cada momento, inventar fintas e movimentos inesperados, surpreender o público com acções inimagináveis. Quando a bola chega aos pés de jogadores como Cristiano Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho (e notem que estou a escrever este texto depois do Barcelona-Real Madrid de domingo...), Messi, Ibrahimovic ou até de Luís Figo, Ricardo Quaresma ou Thierry Henry todos sabemos que vai acontecer alguma coisa: só não sabemos é o quê. Era assim que jogavam Maradona, Pelé, Eusébio, Cruijf e Zidane. E é assim que jogam os melhores jogadores do mundo.
Kaká levou o Milão a ganhar uma Liga dos Campeões e um Campeonato Mundial de Clubes? Parabéns à prima. Daqui a 10 anos ninguém se lembra de como é que ele jogava.
Para os mais desatentos, cá ficam dois dos milhares de vídeos sobre o tema:


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Em primeiro lugar, um momento histórico: a primeira intervenção a solo de Marisa Macedo na Assembleia da República. Aqui fica o texto, que apoio plenamente:

Discutimos hoje, nesta Câmara, o Projecto de Lei n.º 178/X apresentado por iniciativa do Grupo Parlamentar do Partido Ecologista “Os Verdes”, cujo objectivo é a alteração dos prazos de propositura de acções de investigação de paternidade/maternidade.

Em linhas gerais e sucintas, o que este projecto de lei pretende é que o prazo de propositura desse tipo de acções seja imprescritível, quando o investigante não pretender com a acção outros efeitos que não sejam meramente pessoais. Ou seja, quando o investigante não pretenda obter, por via judicial, quaisquer direitos ou vantagens de natureza patrimonial, passa a ter possibilidade de propor acções de investigação de maternidade/paternidade a todo o tempo.

Actualmente, a legislação em vigor, por força dos artigos 1817.º e 1873.º do Código Civil, implica a existência de um prazo muito restrito, para a propositura deste tipo de acções judiciais.

Esta restrição temporal advém, de acordo com a maioria da jurisprudência, e na opinião do Prof. Antunes Varela, da «consideração ético programática de combate à investigação como puro instrumento de caça à herança paterna». Contudo, este preceito de segurança e estabilidade jurídicas, não pode, segundo o projecto que hoje estamos a discutir, ser apreciado em detrimento do exercício do direito à historicidade pessoal de cada um.

Assim sendo, este projecto aponta para a possibilidade legal de permitir que, a qualquer altura, possa ser proposta a acção de investigação da maternidade/paternidade, quando se pretendam apenas produzir efeitos de natureza meramente pessoal, excluindo-se quaisquer direitos ou vantagens de natureza patrimonial, de forma a não prejudicar eventuais relações jurídicas e patrimoniais de terceiros.

Esta iniciativa, visa desta forma, esbater as diferenças e discriminações decorrentes entre os filhos, mormente entre os filhos de pleno direito que gozam de direitos pessoais e patrimoniais e os outros, os filhos que nem sequer alcançam os direitos pessoais.

Senhoras e Senhores Deputados,

Muito foi já dito e escrito sobre esta matéria, sendo que a própria doutrina nunca foi unânime quando se fala na alteração de prazos neste tipo de acções.

Permitam-me que destaque, no entanto, a revisão constitucional de 1976 que introduziu a nova redacção do artigo 36º, nº 4, abolindo a distinção legal entre filhos legítimos e ilegítimos, passando a haver filhos “tout court”. A revisão ao Código Civil operada pelo Decreto-Lei 496/77, de 25 de Novembro adaptou este diploma ao referido preceito constitucional. Porém, não alterou os prazos estabelecidos para as acções de investigação da paternidade.

A principal razão que determinou a continuação deste limite em relação ao prazo para a instauração deste tipo de acções, foi o «combate à acção da determinação legal do pai, como puro instrumento de caça à herança paterna, quando o pai fosse rico», ou seja, a principal razão de ser da limitação do prazo para as acções em apreço é a tutela de interesses patrimoniais do pretenso progenitor, dos herdeiros ou de terceiros.

Temos, assim, por um lado, o direito dos filhos de verem reconhecida a sua paternidade/maternidade e, por outro, o direito dos progenitores e de outros herdeiros, igualmente merecedores da tutela jurídica, protegidos pelo princípio da segurança jurídica.

Parece-nos que a melhor leitura para dirimir esta questão é a posição defendida pelo Senhor Provedor de Justiça, na sua Recomendação 36/B/99, no sentido da solução menos lesiva ser a previsão do prazo de caducidade exclusivamente para efeitos patrimoniais, consagrando a imprescritibilidade para as acções de investigação de paternidade/maternidade, desde que os efeitos pretendidos sejam natureza meramente pessoal. Nas palavras do Sr. Provedor: «na maior parte das vezes o que o investigante pretende não são bens patrimoniais, mas tão só alguma dignidade social e moral»

Saber quem são os pais de cada um é mais do que um direito; é uma aspiração de qualquer ser humano, porque os antepassados de cada pessoa fazem parte do seu património pessoal, tornando-a a pessoa que é, diferente de qualquer outra, mas ligado por vínculos indeléveis a alguém de quem se herda traços genéticos, quer físicos ou psicológicos.

Os prazos estabelecidos na lei podem ser curtos para quem se quer lançar nesta “aventura” de investigar os seus progenitores, porque a vontade de iniciá-la - por ignorância, por desleixo, por circunstâncias várias da vida de cada um… -, pode chegar depois do prazo expirado. Todavia, continua a ser um direito fundamental de cada português. E quem vai à procura das suas origens pode querer bem mais do que a herança, que muitas vezes nem existe. Pode querer apenas conhecer-se a si por inteiro e querer tentar encontrar possíveis descendentes dos mesmos progenitores, com quem partilha um património de sangue. É necessário permitir que cada pessoa possa ter direito, durante toda a sua vida, a encontrar alguém com quem tem semelhanças enquanto ser humano. Porque essa é a “herança” que é fundamental encontrar para muitas pessoas, que desconhecem os seus ascendentes.

O certo é que, nos termos da lei em vigor, mesmo não havendo património algum para herdar, é vedado aos filhos a possibilidade de conhecerem os seus progenitores, quando ultrapassado o prazo de caducidade legalmente previsto.

Ora a CRP consagra nos artigos 25º e 26º um direito fundamental à identidade pessoal. Não permitir que as pessoas possam, a todo o tempo, ter a possibilidade de saber quem são os seus pais, pode ser entendido como uma restrição a este direito fundamental, embora a doutrina constitucional prefira referir esta situação como um “condicionamento” ao exercício deste direito.

Gostaríamos de chamar a atenção, no entanto, para o facto de ser possível que a nova redacção da lei venha a criar constrangimentos e novas conflitualidades, dado abrir a possibilidade de pessoas comprovadamente com os mesmos progenitores biológicos, herdarem uns apenas o nome e outros o nome e o património, tanto mais que hoje é possível obter cientificamente um grau de certeza muito elevado sobre a progenitura de cada pessoa. Pensamos que, na prática, esta situação pode gerar desigualdades de tratamento entre filhos dos mesmos pais, o que pode contender com preceitos constitucionais, designadamente o princípio da igualdade, consagrado no artigo 13º, da Constituição da República Portuguesa.

Para concluir, Senhor Presidente, somos de opinião que a proposta de lei tem uma leitura meritória: possibilitar àqueles que procuram o conhecimento e reconhecimento da sua identidade genética, sem daí retirar qualquer proveito, poder fazê-lo a qualquer altura da sua vida. O que não sendo, em nossa opinião, o ideal, é pelo menos muito melhor do que o regime hoje em vigor.

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São vários os assuntos pendentes neste blogue. Ao longo dos próximos dias tentarei dar vazão a pelo menos uma parte do que foi ficando por escrever e publicar devido a uma malfadada rede wireless que não funcionava e, obviamente, também à quadra festiva que obriga a fazer centenas de quilómetros para satisfazer as exigências dos vários pólos familiares...

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quinta-feira, dezembro 27, 2007

E eis senão quando, depois de um prolongado silêncio, a caixa de correio do Efervescente volta a dar sinais de vida:
"Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão"

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terça-feira, dezembro 18, 2007

Uma empresa de investimentos propõe-se explorar farmácias, mediante um contrato de arrendamento com os proprietários das empresas, a quem promete «o pagamento mensal da renda acordada», segundo uma carta a que a Lusa teve acesso.

A Ordem dos Farmacêuticos já questionou a «legalidade» da proposta empresarial e lembra que este é um exemplo dos riscos para os quais alertou, na sequência da entrada em vigor do novo regime jurídico de funcionamento das farmácias, que prevê a liberalização da propriedade e a proibição de qualquer proprietário deter mais do que quatro farmácias.

A Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) respondeu, por seu lado, que a legislação em vigor «permite que uma farmácia seja explorada por pessoa diferente do proprietário, mediante o pagamento de uma renda, desde que assegurada a direcção técnica nos termos dela previstos».

«Existem ainda outras condições: a mesma entidade não ser detentora, a qualquer título, de mais de quatro farmácias, não existirem as incompatibilidades previstas na lei, e a farmácia estar aberta ao público, na sequência de concurso público, há mais de cinco anos, salvo motivo justificado», acrescenta o Infarmed, em nota enviada à Lusa.

Na carta da empresa Treliça Investimentos é declarada a pretensão de identificar proprietários de farmácias que «tenham interesse em arrendar os seus estabelecimentos de modo a que os mesmos venham a ser explorados» pela empresa.

«Ao dispormos de uma equipa altamente qualificada e com provas dadas nas áreas de consultoria, gestão de empresas e farmácia, pretendemos potenciar o negócio das farmácias em que viermos a apostar», refere a missiva enviada enviada aos farmacêuticos.

O mesmo texto refere que os actuais proprietários «passarão a usufruir de uma renda mensal interessante durante toda a vigência do acordo» que possa vir a ser celebrado, «desvinculando-se ao mesmo tempo de toda a gestão do dia-a-dia da farmácia»

«O presente modelo de negócio pode ser bastante interessante para ambas as partes», lê-se ainda no documento.

Instada pela Lusa a comentar a situação inédita de uma empresa se propor gerir farmácias, fonte da Associação Nacional de Farmácias referiu que «talvez o Infarmed (Autoridade Nacional do Medicamento) e o Ministério da Saúde tenham alguma coisa a dizer sobre o assunto, já que foram eles que proporcionaram este tipo de situações».

Pela parte da OF, a bastonária Irene Silveira, mencionou a «duvidosa legalidade desta iniciativa».

Esta proposta empresarial «confirma todos os alertas de riscos que a OF vem sublinhando, desde o início da discussão pública em torno do novo regime jurídico para as farmácias», lê-se numa nota enviada à agência Lusa.

Para aquela instituição «sempre foi claro que o resultado (do regime jurídico) seria nefasto e que situações deste género representam a 'ponta do iceberg' de um futuro em que ocorrerá a captura do interesse público no acesso a medicamentos por grupos económicos».

«O acesso dos cidadãos a medicamentos ficará à mercê dos interesses económicos, que passarão a determinar que medicamentos, com que preço e em que condições os cidadãos poderão aceder-lhes», lê-se ainda no documento.

A Ordem dos Farmacêuticos acrescenta ainda que o Infarmed, a Autoridade da Concorrência e o próprio Ministério da Saúde terão de apurar a legalidade desta proposta.

O Ministério da Saúde escusou-se a fazer qualquer tipo de comentário.

A empresa Treliça Investimentos remeteu para sábado quaisquer pormenores sobre a sua actividade nomeadamente o número de respostas de proprietários que já obteve.

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A caixa de correio deste blogue não pára, nem sequer em tempo de Natal...

Hello and thank you for calling The State Mental Hospital. Please select
from the following options menu:

If you are obsessive-compulsive, press 1 repeatedly.

If you are co-dependent, please ask someone to press 2 for you.

If you have multiple personalities, press 3, 4, 5 and 6.

If you are paranoid, we know who you are and what you want, stay on the
line so we can trace your call.

If you are delusional, press 7 and your call will be forwarded to the
Mother Ship.

If you are schizophrenic, listen carefully and a little voice will tell you
which number to press.

If you are manic-depressive, it doesn't matter which number you press,
nothing will make you happy anyway.

If you are dyslexic, press 9696969696969696.

If you are bipolar, please leave a message after the beep or before the
beep or after the beep. Please wait for the beep.

If you have short-term memory loss, press 9. If you have short-term memory
loss, press 9. If you have short-term memory loss, press 9.

If you have low self-esteem, please hang up our operators are too busy to
talk with you.

If you are menopausal, put the gun down, hang up, turn on the fan, lie down
and cry. You won't be crazy forever.

If you are blonde, don't press any buttons, you'll just mess it up.

This coming week is National Mental Health Care week. You can do your part
by remembering to contact at least one unstable person to show you care.

(Well, my job is done .....Your turn)

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segunda-feira, dezembro 17, 2007

É em coisas destas que se vêem as virtudes da existência da internet... nada como viajar sossegado!

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A recente diminuição da actividade deste blogue tem apenas a ver com o facto do respectivo autor se encontrar no estrangeiro. Obviamente que não me vou armar aos cágados a dizer onde estou, até porque o barulho das ramblas poderia contaminar a minha escrita e então acabaria o meu sossego, tal seria a imensidão de fãs à minha procura pelos hotéis desta cidade.

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terça-feira, dezembro 11, 2007

A venezuelização da vida pública

Depois das vitórias de Irene Silveira e Marinho Pinto nas respectivas Ordens e de Luís Filipe Menezes no PSD, seria absolutamente surpreendente se Miguel Leão não fosse amanhã eleito Bastonário da Ordem dos Médicos.
De facto, o fenómeno é global e está bem identificado: perante a adversidade, o povo tende a cerrar fileiras e a eleger um dos seus, precisamente o que mais facilmente se põe em cima de um banco e berra contra as elites. Foi assim quando Bush ganhou (?) a Gore, foi assim que Chávez foi absolutinizando o poder, foi assim que o Brasil por duas vezes elegeu Lula e foi assim que se passou nas eleições para a Ordem dos Farmacêuticos e dos Advogados e até nas directas do PSD. É assim que Jardim, Felgueiras, Valentim, Isaltino e outros que tais sobrevivem e é provavelmente assim que vai ser com a Ordem dos Médicos, subitamente afectada por um mal estar incompreensível para quem está de fora.
Por mim, como não poderia deixar de ser, estou-me nas tintas: sei que nestas eleições há mais que dois candidatos, mas na prática o que efectivamente se passa é uma luta entre o desafiante Miguel Leão e o desafiado Pedro Nunes. Se eu fosse médico votaria em Pedro Nunes, claramente um homem mais ponderado, com ideias bem organizadas e um mestre na "real politik". Como sou farmacêutico, obviamente que não posso esconder o desejo de ver Miguel Leão eleito... :) Até porque, com o estado em que está a Ordem dos Farmacêuticos, sempre passávamos a ter companhia... :)

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Porque no te callas?

Não há gato pingado blogosférico que não tenha já escrito sobre isto. Eu próprio estive para o fazer, mas por falta de tempo acabei por me desleixar e deixar passar este petisco. De qualquer modo, cá fica, até porque há pouco voltei a ver a foto de Hugo Chávez numa daquelas revistas que se lêem na casa de banho com 15 dias de atraso:
O Rei Juan Carlos prestou na cimeira ibero-americana o melhor serviço possível à causa real. De facto, só alguém que não tivesse sido eleito (e que, portanto, não fosse obrigado a actuar segundo a lógica do politicamente correcto que se impõe aos que dependem de eleições para ocupar os respectivos cargos) é que poderia responder à letra a Chávez. O Presidente da Venezuela é, além de um ditador de meia tigela, um enormíssimo chato. Aliás, é chato como a potassa. Não fosse estar o petróleo ao preço a que está (com os mesmos custos de produção que há 4 ou 5 anos...) e ninguém o aturaria. OK, Aznar patrocinou indirectamente um contra-golpe militar para derrubar Chávez. Mas Chávez também não é, ele próprio, um militar golpista? Chávez funciona segundo a lógica dos guerrilheiros da América Latina dos anos 50 do século passado. É um filme já visto, anacrónico e profundamente aborrecido. Tão aborrecido que só o vê quem precisa do dinheiro de Chávez ou do que este dá a ganhar. O Rei de Espanha está-se nas tintas para tudo isto. E muito bem.

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domingo, dezembro 09, 2007

Jogadores melhores que o Kaká - 8


Thierry Henry

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Jogadores melhores que o Kaká - 7


Zlatan Ibrahimovic

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Jogadores melhores que o Kaká - 6


Didier Drogba

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Jogadores melhores que o Kaká - 5


Lionel Messi

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Jogadores melhores que o Kaká - 4


Zinedine Zidane (ainda hoje, mesmo depois de um ano e meio sem jogar)

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Jogadores melhores que o Kaká - 3


Ronaldinho Gaúcho

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Jogadores melhores que o Kaká - 2


Frank Lampard

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Começou hoje uma nova área temática deste blogue. Chama-se

Jogadores melhores que o Kaká

Aqui fica o primeiro, que dispensa comentários ou apresentações:

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sábado, dezembro 08, 2007

Um interessante comentário do Malta a este post:

Muito sinceramente não creio que haja razões para temer o fenómeno natural da globalização no sector do medicamento. Antes pelo contrário.
Esclarecer que globalização é bem diferente de liberalização ou banalização! Sobre o uso cada vez mais desprotegido do medicamento pelo cidadão, ainda para mais atendendo à "iliteracia em saúde" que graça no nosso País a que o Prof. Fernando Ramos muito gosta, e bem, de aludir, todos nós, farmacêuticos e profissionais de saúde em geral, estaremos certamente contra. Daqui a uns anos, os sinais da falta de responsabilidade desta política far-se-ão notar. Porque não é com linhas 24 que vamos resolver um problema que, com o estrito controlo de médicos e farmacêuticos, estaria bem melhor, e sempre evidenciou, aliás, resultados tendencialmente positivos.
Mas, o que se fala aqui, é de globalização. Ou seja, o medicamento como bem de saúde cujo objectivo é chegar a toda a população que dele precisa, pelas suas características ímpares, tem que ser bem controlado. Segurança, Qualidade e Eficácia são factores-chave. Daí, a tentativa europeia de reforçar poderes da sua agência central, globalizante, para que esse controlo seja mais apertado e efectivo. A ideia é ser um polvo com a cabeça no coração da europa e os seus tentáculos em cada um dos 27 países.
Se os medicamentos são realmente inovadores ou mais do mesmo ("me too"), isso já será outra questão. Prender-se-á com a legislação, normas de mercado existentes e incentivos estratégicos da I&D na indústria farmacêutica. Se o conhecimento, decisão, competências, saem de cada Estado Membro para residir em permanência e efectividade na EMEA, em Londres, para uma decisão depender de "27 pessoas", qual é o problema? Se forem "27 pessoas" realmente conhecedoras, competentes e que zelem pelos interesses das populações, óptimo! Bem melhor do que outras tantas pessoas que estão em agências nacionais, que perceberão muito menos, serão porventura mais susceptíveis às tais pressões externas, e num mercado globalizante, um medicamento aí aprovado poderá chegar a todo o lado! Sinceramente, prefiro saber que o medicamento que tomo passou pelo crivo avaliativo da EMEA do que de uma agência de um qualquer país. (sem querer estar a nomear casos concretos, até porque não conheço assim tanto essa realidade, devo dizer, contudo, que conheço um pouco da acção do nosso Infarmed e na minha opinião temos uma das melhores agências da Europa; não devemos só criticar o mau, é preciso louvar o bom, até para que ele se torne óptimo!).
Em suma, parece-me que o cenário apresentado antevê um aumento de poder e competências da EMEA com o objectivo de atingir a robustez de uma FDA. Foi o que inferi das palavras do Dr. Faria Vaz. A ser assim, acho muito bem! Todos concordaremos que a FDA está no topo, não queremos nós o mesmo para a nossa Europa?

PS - Pelas razões que aqui expus, não concordo com o Malta. Acho que temos que manter alguma autonomia e devemos ter capacidade de desenvolver conhecimentos na área da regulação do medicamento, sem os quais ficaremos sempre dependentes de outros. É uma questão de independência e, em última análise, também soberania.

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O recente episódio de faca e alguidar que marcou a vida da Revista Atlântico (o Tiago Mendes chamou fascista, fundamentalista religioso e homófobo ao André Azevedo Alves; o blogue entrou em ebulição; o Tiago Mendes saiu) só vem confirmar aquilo que escrevi há dias: estamos perante o mais interessante produto editorial dos últimos tempos.
Há muito tempo que não via gente com coragem para defender ideias execráveis publicamente e ainda por cima utilizando tão belas palavras. O Tiago Mendes não percebeu que o interesse da Revista Atlântico era exactamente este: o convívio incomodado de indivíduos com mau feitio e dispostos a tudo para fazer a vida negra ao vizinho do lado, mas mantendo uma certa fleuma britânica que os faz servir os maiores ataques em bandeja de prata e com um sorriso nos lábios. Embora o Tiago Mendes fosse especialista na nobre arte de azucrinar aqueles com os quais discorda, faltou-lhe de facto o chá e a capacidade de o fazer por intermédio de palavras suaves. Não é fácil passar com um rolo compressor por cima de alguém sem que essa pessoa o note. No entanto, na Atlântico uma grande parte dos comentadores consegue-o com assinalável êxito. Aliás, o André Azevedo Alves é seguramente o mais interessante exemplo de alguém que consegue infiltrar ideias anacrónicas e, em certa medida, cómicas, como se fossem nobres princípios que todos devemos respeitar, ou, no pensamento dos homens de direita, a direita no seu estado mais puro. De qualquer modo, o AAA é útil à Atlântico, pois as virtudes do liberalismo não religioso de direita só são visíveis ao lado do liberalismo confessional da direita a preto e branco. Dito de outra forma, sem o AAA a Revista Atlântico era de direita. Com o AAA, e por oposição ao que este escreve, a Revista Atlântico é de direita liberal, moderada e portanto aceitável. É interessante a agenda desta gente, não é?

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sexta-feira, dezembro 07, 2007


Foto: Impressões de Um Boticário de Província.

Basicamente o problema é este: a EMEA, a agência europeia do medicamento, depende da Direcção-Geral da Empresa e do financiamento da indústria farmacêutica, aprova medicamentos de inovação duvidosa e é lenta perante alertas de segurança desagradáveis (como no célebre caso do Vioxx). Baixando a decisão para o nível nacional, o infarmed também não é propriamente conhecido pela eficácia na promoção da racionalização terapêutica ou na demonstração de valor terapêutico acrescentado. Ao nível local, as comissões de farmácia e terapêutica dos hospitais praticamente não funcionam e os Conselhos de Administração dos Hospitais EPE não têm competência, legitimidade ou incentivos adequados para promover uma boa escolha dos medicamentos que verdadeiramente trazem vantagens terapêuticas.
Perante este nó górdio, qual a melhor solução? Segundo Faria Vaz, devemos tentar manter as decisões a nível local, de modo a assegurar que o conhecimento se mantém e a garantir autonomia, auto-determinação e independência. Eu concordo.

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Uma verdade inconveniente, mais uma vez a partir da caixa de correio do Efervescente...

An Irishman, an Englishman, and a Scot were sitting in a bar. The view was
fantastic, the beer excellent, and the food exceptional.

'Y'know' said the Scot, 'I still prefer the pubs back home. Why in Glasgow
there's a little bar called McTavish's where the owner will buy your 5th
drink after you buy 4.'

'Well' said the Englishman, 'at my local, the Red Lion, the barman there
will buy your 3rd drink after you buy the first 2.'

'Ahhh that's nothing' said the Irishman. 'Back home in Dublin there's
Ryan's bar. Now the moment you set foot in the place they'll buy you a
drink, then another, all the drinks you like. Then when you've
had enough they'll take you upstairs and see that you get laid. All on the
house.'

The Englishman and the Scot immediately pour scorn on the Irishman's
claims. He swears every word is true. 'Well' said the Englishman, 'did this
actually happen to you?' 'No, not me personally,' said the
Irishman. 'But it did happen to me sister.'

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quinta-feira, dezembro 06, 2007

Existe em Portugal uma empresa que há dois anos consecutivos apresenta resultados líquidos superiores a mil milhões de euros, embora preste um serviço arcaico e cristalizado na falta de qualidade. Falo, obviamente, da EDP, a mesma empresa que deixa o centro de Santa Maria da Feira (onde moro) dezenas de vezes sem electricidade por períodos de duração imprevisível, para já não falar da vergonha que se passa em localidades menos urbanas: em 2006, em Salreu, no concelho de Estarreja, uma certa e determinada farmácia chegou a estar sem electricidade durante um fim de semana inteiro de serviço.
Ou seja, o serviço da EDP é uma vergonha. E se existisse concorrência certamente que as coisas seriam diferentes. E embora a empresa liberte milhares de milhões de euros anualmente, os seus responsáveis preferem divertir-se em operações financeiras a aplicar esses recursos na prestação de um serviço com o mínimo de qualidade.
Ora, vem este tema a propósito da notícia do dia: através da ERSE soube-se que a EDP quer fazer os clientes pagarem 91 cêntimos por mês durante 20 anos por um novo contador de electricidade, que será sempre propriedade da EDP e permitirá a esta empresa optimizar o processo de cobrança e poupar recursos financeiros e humanos neste serviço. Ou seja, a troco de rigorosamente nenhum benefício, pretende-se obrigar os consumidores a ajudar a empresa que lhes presta um mau serviço a ter ainda mais lucros e a poder despedir trabalhadores que se tornarão desnecessários.
Pior que o lado ultrajante e absurdo desta proposta é o facto de, por um lado, haver quem tenha a coragem de a apresentar publicamente e por outro lado, este frete à EDP ter sido feito pela entidade que supostamente deveria regular o sector (a ERSE) e evitar abusos de quem está sozinho no mercado.
Para terminar: segundo a TSF, com esta medida a EDP pouparia 1,2 milhões de euros. Como termo de comparação, veja-se que em 2006 esta empresa teve um resultado líquido de 2500 milhões de euros...

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quarta-feira, dezembro 05, 2007

A importância social de um homem do Norte mede-se pela quantidade de vezes que vai a Lisboa. Nos últimos 4 meses devo ter ido mais de 10 vezes, o que, convenhamos, não é nada mau. Por isso, respeitinho: este blogue pertence a um gajo importante.

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O terceiro pensamento da viagem vai para Paulo Bento e o difícil momento profissional que atravessa.
Em primeiro lugar, há que reconhecer que isto lhe faz bem. Bento teve um início de carreira abençoado, caiu no goto dos jornalistas e dos adeptos e nunca passou por uma verdadeira situação de adversidade: um bom treinador também precisa de ganhar algum calo para poder enfrentar um futuro que por vezes pode vir a ser menos sorridente.
Depois, as razões pelas quais eu gosto de Paulo Bento: em primeiro lugar porque o actual treinador do Sporting era um dos jogadores mais inteligentes do campeonato português. Embora ocupando funções de "carregador de piano" a meio campo, Bento sempre foi uma espécie de Petit com inteligência e um jogador que fez uma carreira bastante abaixo das suas reais possibilidades.
Em segundo lugar, a frontalidade: Bento fala como um homem, não foge dos problemas e é de uma honestidade intelectual à prova de bala. Não tem medo de ninguém, não passa a mão pelo pêlo de jogadores que fizeram asneira, não tem meninos queridos ou favoritismos.
Em terceiro lugar, a capacidade de gestão: ainda hoje utilizo como mantra pessoal uma das frases de Bento - não criar problemas, não fugir dos problemas e ter coragem para resolver os problemas.
De um modo simples, directo e ultra-focado, Paulo Bento é um dos melhores gestores que eu conheço. E é por isso que está condenado ao sucesso, hoje ou amanhã, mais cedo ou mais tarde. Espero sinceramente que o atinja ao serviço do Sporting e que a mentalidade pequeno-burguesa de alguns não leve à perda daquele que neste momento é o verdadeiro grande activo desportivo do clube: o treinador Paulo Bento.

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Enquanto esperava pelo combóio comprei a Revista Atlântico, que é de facto uma lufada de ar fresco na imprensa portuguesa, que desde que Paulo Portas saiu do Independente não conheceu ainda um sucessor à altura. Estão prometidas novas mudanças e grandes revoluções na revista. Eu para já vou comprando, pois de facto todo o espírito liberal e não alinhado saúda-se e agradece-se.

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Escrevo este texto num combóio a caminho de Lisboa. Como não tenho acesso à internet, provavelmente grande parte do que aqui ficará escrito já será obsoleto quando eu publicar este texto no Efervescente, hoje à noite ou amanhã (5 de Dezembro) de manhã.
O primeiro assunto sobre o qual me apetece dissertar é a crise na Câmara Municipal de Lisboa. Trata-se, essencialmente, de uma questão de mentalidade: qualquer gestor sabe que um dos principais factores de credibilidade de uma empresa é a capacidade de honrar os seus compromissos a tempo e horas. E da credibilidade resultam os bons negócios e a capacidade negocial. A estratégia de António Costa para Lisboa é, por isso, correcta: o equilíbrio financeiro, principalmente ao nível do cash-flow, é algo que qualquer gestor responsável nunca poderá dispensar. Contra a proposta de António Costa está a mentalidade tradicional dos maus gestores: apenas interessa respirar acima da água e até às eleições e quem vier atrás que apague a luz. Não interessam os fornecedores e a credibilidade financeira da CML e os negócios pensam-se caso a caso.
Luís Filipe Menezes, que até agora tinha conseguido manter uma postura de algum equilíbrio e até - pasme-se! - sentido de Estado desta vez não resistiu e deu (ou tentou dar, neste momento ainda não se sabe) a ferroada. O escorpião não tem culpa... é a sua natureza!
PS - Nem de propósito. Reparo agora que Ribau Esteves viaja na mesma carruagem que eu. O modo como a Direcção Nacional do PSD tem tentado controlar e condicionar os deputados da AM de Lisboa é absolutamente inaceitável e, em muitos aspectos, verdadeiramente chocante. Votar ao lado do PS será um acto de coragem que vai ter graves consequências partidárias para os que o fizerem.

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terça-feira, dezembro 04, 2007


Este, meus amigos, é o melhor treinador português depois de José Mourinho. E é nestas horas que se devem dizer coisas destas.

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Para variar e porque por vezes sou tudo menos um indivíduo bem agradecido, cá fica a minha penitência pública por só hoje ter tido tempo para publicar um post que há vários dias me sentia obrigado a escrever: o JF e o Jorge Peliteiro são, de facto, dois excelentes bloggers que visito diariamente e a quem agradeço a distinção (aqui e aqui).
Assim, e continuando a corrente, cá ficam as minhas nomeações com os respectivos comentários:
- Impressões de um Boticário de Província (o decano dos bloggers farmacêuticos e um dos mais imaginativos da blogosfera, visita diária obrigatória);
- Que raio de saúde a nossa (o SNS como centro de um blogue justo e arguto na análise dos problemas da saúde);
- Vela Latina (o mais intelectual dos bloggers estarrejenses, e que infelizmente escreve menos vezes do que se desejaria);
- Terra Nostra (ou a arte de brilhantemente defender mesmo os pontos de vista mais impossíveis:));
- Estarreja Hotel (embora com o grave defeito de não ser facilmente consultável para quem não usa o internet explorer, é um dos blogues mais interessantes que conheço).
Obviamente que deixei de fora outros blogues que visito regularmente, mas não quis escolher mais de cinco. Porquê? Porque não. Isto é, porque sim. Aliás, porque cinco.
Aqui ficam as regras do jogo:
1. Este prémio deve ser atribuído aos blogs que consideras serem bons, entende-se como bom os blogs que costumas visitar regularmente e onde deixas comentários.
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2. Só e somente se recebeste o prémio “Diz que até não é um mau blog”, deves escrever um post:
- Indicando a pessoa que te deu o prémio com um link para o respectivo blog;
- A tag do prémio;
- As regras;
- E a indicação de outros 7 blogs para receberem o prémio.
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3. Deves exibir orgulhosamente a tag do prémio no teu blog, de preferência com um link para o post em que falas dele.
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4. (Opcional) Se quiseres fazer publicidade ao blogger que teve a ideia de inventar este prémio, ou seja – Skynet - podes fazê-lo no post).
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